tag:blogger.com,1999:blog-52147000228290152332024-03-13T13:14:58.749-07:00ESTRUTURAS DE MADEIRABLOG ESTRUTURAS DE MADEIRA - <a href="http://www.carpinteria.com.br">www.carpinteria.com.br</a>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.comBlogger127125tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-88344785758778047582018-12-27T01:53:00.002-08:002018-12-27T01:58:27.715-08:00Fim do BLOG, começo de um novo ciclo!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-yy8F8IFgvrY/XCSiMdaozaI/AAAAAAAAg2M/ZpZ7RXP0MegcTV5L6k3QkqNHo7-EkSiRACLcBGAs/s1600/logo_carpinteriaFINAL_curvas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1083" data-original-width="1548" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-yy8F8IFgvrY/XCSiMdaozaI/AAAAAAAAg2M/ZpZ7RXP0MegcTV5L6k3QkqNHo7-EkSiRACLcBGAs/s320/logo_carpinteriaFINAL_curvas.png" width="320" /></a></div>
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Caros amigos, depois de 10 anos publicando notícias sobre Estruturas de Madeira aqui no nosso BLOG, este ciclo chega ao fim.<br />
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Foram diversos posts e comentários interessantes de vocês e ao mesmo tempo a CARPINTERIA foi crescendo juntamente com este blog.<br />
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Aqui pude escrever, debater, contar histórias e novidades sobre o mundo da madeira e creio que foi fonte de inspiração para muitos de vocês, que puderam também conhecer um pouco mais sobre nós e sobre este material que tanto amamos.<br />
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Este será o último post desse BLOG, ficando sua história escrita aqui pra sempre.<br />
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As notícias sobre ESTRUTURAS DE MADEIRA e novidades vão continuar diretamente no nosso site.<br />
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Acessem : <a href="http://www.carpinteria.com.br/">www.carpinteria.com.br</a><br />
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Um grande abraço à todos e FELIZ 2019!<br />
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<i>Eng. Alan Dias</i>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-84675239468665750042018-05-03T15:46:00.001-07:002018-05-03T15:47:13.568-07:00Estruturas de Madeira em Vancouver<p>Tem vídeo novo no canal do Youtube!<p>A Carpinteria realizou uma visita nas construções em madeira da cidade de Vancouver, Canadá. A visita foi guiada pelo engenheiro Eric Karsh, da Equilibrium Consulting.<p>CLIQUE AQUI : <a href="https://youtu.be/WemAdR9Y3cU">https://youtu.be/WemAdR9Y3cU</a><p><br>
<iframe width="500" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/WemAdR9Y3cU" frameborder="0" allowfullscreen="" allow="autoplay; encrypted-media"></iframe><p>Aeroporto de YVR - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=35s">0:35</a> <br>North Vancouver City Hall - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=60s">1:00</a> <br>Casa Hadaway - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=131s">2:11</a> <br>BC Passive House - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=150s">2:30</a> <br>Audain Art Museum - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=213s">3:33</a> <br>O' Syiam Pavillion - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=240s">4:00</a> <br>Craft Beer Market - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=285s">4:45</a> <br>Richmond Olympic Arena - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=308s">5:08</a> <br>SkyTrain Millenium Line - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=465s">7:45</a> <br>Granville Island Public Market - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=581s">9:41</a> <br>Telus Garden - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=641s">10:41</a> <br>Michael Green - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=684s">11:24</a> <br>Wesbrook Community Centre - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=692s">11:32</a> <br>Forestry Wood Science Building - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=734s">12:14</a> <br>UBC Training Center - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=773s">12:53</a> <br>CIRS - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=808s">13:28</a> <br>Earths Sciences Building - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=842s">14:02</a> <br>FPInnovations - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=947s">15:47</a> <br>Brock Commons - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=WemAdR9Y3cU&t=968s">16:08</a> <br><br><a href="http://www.carpinteria.com.br">http://www.carpinteria.com.br</a> <br><a href="http://www.eqcanada.com">http://www.eqcanada.com</a><p>Eng. Alan DiasEng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-28199462406898106322018-04-08T12:40:00.001-07:002018-04-08T19:28:07.134-07:00Dossiê da Madeira Laminada Colada Cruzada (CLT) : Produção e Desenvolvimento<p align="justify">Texto : <em>Eng. Alan Dias – Carpinteria Estruturas de Madeira</em></p><p align="center"><em><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-yjAycsX8BC0/WsqGuXkDj_I/AAAAAAAAcNE/11sQIsx6ZXcfpNxz7HyvsycWotN25IKxQCHMYCw/s1600-h/IMG_0701%255B5%255D"><img width="504" height="337" title="IMG_0701" style="display: inline; background-image: none;" alt="IMG_0701" src="https://lh3.googleusercontent.com/-JJQ7WvX1y8w/WsqGvLx_4iI/AAAAAAAAcNI/T_m1nYfOeNsyswwQby_1SFeQd_nqL4y6wCHMYCw/IMG_0701_thumb%255B2%255D?imgmax=800" border="0"></a><br>CLT Brasileiro de Pinus – Produzido pela CG CROSSLAM BRASIL</em></p><p align="justify"><font face="Calibri" size="3"><strong><u>INTRODUÇÃO</u></strong></font></p><p align="justify"><font face="Calibri" size="3">A Madeira Laminada Colada Cruzada – Cross Laminated Timber (CLT) vem se transformando num material conhecido no mundo inteiro, e sendo conhecido como um material muito versátil pra construção civil. De fato, a produção de CLT no mundo vêm crescendo progressivamente nos últimos 10 anos, e aos poucos está substituindo a construção que antes era feita apenas com materiais minerais. Tudo isso graças à sua estrutura colada em lamelas dispostas à 90 graus, o que faz com que os painéis possuam alta resistência.</font></p><p align="justify"><font face="Calibri" size="3">A tecnologia do CLT foi desenvolvida na Europa no início da década de 1990, onde se tornou um material bastante utilizado. Na Europa o CLT concorre de igual pra igual com sucesso contra o concreto armado, aço e tijolos num segmento de mercado específico de edifícios multifamiliares. A definição do CLT pela ANSI (Norma Americana) é a seguinte : “O CLT é um produto de madeira engenheirada pré-fabricada feito de pelo menos 3 camadas ortogonais de madeira laminada serrada que são coladas com adesivos estruturais para formar um sólido retangular, moldado para aplicações em telhados, pisos ou paredes.” Os painéis de CLT são pré-fabricados já com aberturas para portas, janelas e dutos cortados com alta precisão por roteadores em CNC. Depois de prontos, os painéis são transportados para o canteiro de obras e montados com guindastes e uma pequena equipe de construção. As paredes e os pisos são unidos usando conectores de metal. Camadas de isolamento podem ser adicionadas aos painéis nas paredes e tetos, ou as superfícies podem ser deixadas à mostra para aproveitar o calor e a estética da madeira. A atratividade do CLT como um sistema de construção se deve ao fato da alta velocidade de montagem que o sistema proporciona, resultando em economias consideráveis em mão-de-obra e mínima perturbação nos arredores locais. Além disso, parte da atenção dada ao CLT se deve ao uso potencial em edifícios altos, a partir de 8 – 12 andares. Alguns deles já foram construídos pelo mundo e edifícios ainda mais altos estão por vir.</font></p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-ROos61uaB3c/WsqGwGfZcHI/AAAAAAAAcNM/UCi5BfKZgywzIsKVocZa3FR0rGExK7HogCHMYCw/s1600-h/CE%2BRes%2BTiradentes%2B4%255B4%255D"><img width="504" height="379" title="CE Res Tiradentes 4" style="display: inline; background-image: none;" alt="CE Res Tiradentes 4" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ZZxF4ocOEXg/WsqGxKVBDeI/AAAAAAAAcNQ/sFophQ3veqk_KXXkGlxlKH5EgkT7M9oxQCHMYCw/CE%2BRes%2BTiradentes%2B4_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Residência em CLT produzida pela CG CROSSLAM BRASIL</em></p><p align="justify"><font face="Calibri" size="3"><strong><u>PRODUÇÃO GLOBAL DE CLT</u></strong></font></p><p align="justify"><font face="Calibri" size="3">Desde a sua introdução no mercado no início doa anos 90, a produção de CLT cresceu rapidamente. A maioria das estimativas coloca a produção anual global de CLT em mais de 600.000 m3 para o ano de 2014, número que deverá ultrapassar um milhão de m3 em 2018, quando operações na Finlândia, Letônia, Japão e EUA estiverem em operação total. As estimativas globais estimam que em 10 anos a produção global do CLT deve atingir 3 milhões de m3, com a maior parte do crescimento previsto pra ocorrer fora da Europa, inclusive no Brasil. A figura abaixo mostra o volume de produção de CLT segundo especialistas:</font></p><p align="center"><font face="Calibri" size="3"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-PIx3iVZu6JI/WsqGxuk8GSI/AAAAAAAAcNU/C4UKkcvAPF0uDrYx00QGPAhUM1r8FiMCQCHMYCw/s1600-h/Fig_1_Epinoza_8002%255B3%255D"><img width="504" height="379" title="Fig_1_Epinoza_8002" style="display: inline; background-image: none;" alt="Fig_1_Epinoza_8002" src="https://lh3.googleusercontent.com/-hIes94sxizA/WsqGyeqmtBI/AAAAAAAAcNY/7LqQlGyn1QgqL5hTGCeMwEJsSADHq39TQCHMYCw/Fig_1_Epinoza_8002_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Crescimento do CLT em m3 ao longo dos anos (Fonte : Plackner 2014)</em></font></p><font face="Calibri" size="3"><p align="justify"><font face="Calibri" size="3"><strong><u>HISTÓRIA DO CLT</u></strong></font></p></font><p align="justify"><font face="Calibri" size="3">A ideia dessa placa larga e robusta de madeira, que também é conhecida como “X-LAM” ou em alemão “BRETTSPERRHOLZ (BSP)” é a princípio não muito nova. A sua estrutura básica é comparável à placas já existentes de compensados, por exemplo. A colagem de painéis de madeira faz com que se minimize os efeitos de retração e se tenha uma maior estabilidade dimensional. Portanto, o único avanço tecnológico que o CLT trouxe foi a capacidade de se produzir painéis colados de grandes dimensões e espessuras, o que faz do produto único e versátil.</font></p><p align="justify"><font size="3">O desenvolvimento do CLT no início dos anos 90 foi motivado pela necessidade da indústria madeireira em agregar valor à placas de madeira serrada. As dimensões das placas de CLT e a aplicação na engenharia fez com que o produto se tornasse uma opção real, num mercado que há mais de 100 anos era dominado por materiais minerais. Em termos de arquitetura e engenharia, as placas de CLT trouxeram uma nova visão de projeto que passou a ser pensar em planos e volumes, ao invés de apenas linhas.</font></p><p align="justify"><font size="3">O termo “Brettsperrholz” foi usado pela primeira vez em 1981 pelos engenheiros alemães Dröge e Stoy, para designar painéis colados cruzados para pontes. Foi traduzido para o inglês “Cross Laminated Timber” por Schickhofer e Hasewend em 2000. Porém, existem estudos de que placas de madeira laminada colada cruzada já tinham sido estudadas no início do século 19, mais precisamente em 1908 por Schuchow e Kalep. O registro da primeira estrutura em CLT no mundo, uma pequena residência, se deu em 1993 feita por Schuler e Guyer. O CLT como conhecemos hoje, de forma engenheirada, teve sua primeira construção, também residencial em 1995, feita por Moser.</font></p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-GthA1b6c9Us/WsqGzOeb4jI/AAAAAAAAcNc/ecesi9ive1AWCm_DFjq3OQKbgJyarfrJgCHMYCw/s1600-h/10c4658b18%255B3%255D"><img width="504" height="254" title="10c4658b18" style="display: inline; background-image: none;" alt="10c4658b18" src="https://lh3.googleusercontent.com/-_LzDfQhcYs0/WsqGz9lhS8I/AAAAAAAAcNg/kKaeBV9yi0QsqH0TvvqpaDVbtbwwk58cACHMYCw/10c4658b18_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Teste de Flexão da placa de CLT</em></p><p align="justify"><font size="3">A Tecnologia do CLT teve seu desenvolvimento inicial primeiramente na Alemanha, Áustria e Suíça e teve sua aplicação em pequena escala no início e de 10 anos pra cá numa escala industrial. A normatização do CLT na Europa começou a ser implantada em 1998 e foi aceita em 2008. A norma que regulamenta a produção de CLT (EN 16351) foi lançada em 2014 e agora o CLT deve entrar na norma de madeira da Europa, o Eurocode 5.</font></p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Lm0MUV8Ezxk/WsqG0myAHAI/AAAAAAAAcNk/GGCHfoXKvP8Ermzi76QA-RXyslrWhc0bwCHMYCw/s1600-h/0536b69fe8%255B3%255D"><img width="504" height="254" title="0536b69fe8" style="display: inline; background-image: none;" alt="0536b69fe8" src="https://lh3.googleusercontent.com/-SCL8JRxG3zc/WsqG3p5lQ1I/AAAAAAAAcNo/UqaEUI3dmA8JqCscoIfUql3B1I-Thhu3wCHMYCw/0536b69fe8_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Teste de Flexão da placa de CLT</em></p><p align="justify"><font size="3"><strong><u>VANTAGENS DO CLT</u></strong></font></p><p align="justify"><font size="3">Além das suas óbvias características sustentáveis devido ao uso da madeira como material básico, existem muitas outras vantagens do uso do CLT em comparação à outros produtos.</font></p><p align="justify"><font size="3">As principais vantagens do painel de CLT são praticamente o incomparável grau de pré-fabricação das placas na fábrica, a construção limpa e seca na obra e o tempo de montagem mínimo com poucos trabalhadores.</font></p><p align="justify"><font size="3"><strong><em>Produção e Pré-fabricação</em></strong></font></p><p align="justify"><font size="3">A pré-produção das placas de CLT na indústria não é afetada pelas condições climáticas. Faça chuva ou faça sol, a produção de CLT não para. A madeira é colada seca e portanto não vai trazer umidade pra obra. Como a contração e a retração da madeira é muito menor no sentido perperdicular às fibras do que nos sentidos radial e tangencial, as placas de CLT tem uma estabilidade ímpar devido à sua colagem em 2 direções. Além disso, as placas de CLT podem ser 100% usinadas numa router em CNC controlada por softwares CAD/CAM com uma precisão milimétrica.</font></p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-ukg6VhUkS3s/WsqG4YBzhgI/AAAAAAAAcNs/MZvQG_Kjl6QNEiFAU-BDuNCzeiJEUWwcQCHMYCw/s1600-h/27577200_2103144299956900_8890059111278837760_n%255B4%255D"><img width="504" height="504" title="27577200_2103144299956900_8890059111278837760_n" style="display: inline; background-image: none;" alt="27577200_2103144299956900_8890059111278837760_n" src="https://lh3.googleusercontent.com/-BhBztZ_ATkI/WsqG5K8ENWI/AAAAAAAAcNw/fM2_gdsLD-Uug6l-eEhVa4I_H8mDkjMqgCHMYCw/27577200_2103144299956900_8890059111278837760_n_thumb%255B2%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Peças usinada na CNC de 5 eixos da CG CROSSLAM BRASIL</em></p><p align="justify"><em><strong>Resistência</strong></em></p><p align="justify">
Permite que a madeira seja usada em prédios nunca vistos antes, como por exemplo os de 30 andares. A laminação cruzada cria propriedades de resistência perfeitamente uniformes, como aço e concreto. Cria novas possibilidades em balanços e suporte de carga.
Devido às suas incríveis propriedades de resistência, o CLT pode ser utilizado em aplicações como arranha-céus para os quais a madeira nunca foi adequada. As propriedades de alta resistência têm mais benefícios do que apenas serem capazes de construir mais alto e fazer vãos livres maiores, elas são evidentes em todas as outras vantagens surpreendentes do CLT. Qualquer fragilidade individual na lâmina de madeira é anulada pela colagem cruzada com outras peças até que haja um único painel de madeira com propriedades de resistência uniforme mais próximas do concreto armado que da madeira original. Por último, balanços, vãos livres e cargas podem ser projetados em qualquer direção, em vez de apenas um, oferecendo novas possibilidades de design.</p><p align="justify"><strong><em>Fogo</em></strong></p><p align="justify">
O desempenho de incêndio do CLT é melhor do que qualquer outro sistema de construção de madeira, concreto ou aço. A baixa área de superfície e o ambiente hermético, em comparação com a construção de madeira padrão, também ajudam a inibir o crescimento de incêndio em um espaço contido, limitando o combustível disponível. Mesmo um painel instalado normalmente sem revestimento algum não permite que o fogo queime livremente, pois encapsula a chama em uma única área, sufocando-a. Outro grande atributo é a massa térmica sólida. Isso permite que um lado do painel esteja próximo de 1000 graus Celsius, enquanto o outro lado está na temperatura ambiente.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-mryyo8_W9ks/WsqG6X4yfiI/AAAAAAAAcN0/1ZT-3-mb_ZUTbeCMml2u-o_l8SJXcPwLgCHMYCw/s1600-h/clt_char%255B3%255D"><img width="504" height="246" title="clt_char" style="display: inline; background-image: none;" alt="clt_char" src="https://lh3.googleusercontent.com/-P7ZQgD0SFHs/WsqG7CJW4vI/AAAAAAAAcN4/gLo3C2FE4C8mGra2NKMF-zmByOHXIoAIQCHMYCw/clt_char_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Placa de CLT submetida ao teste de carbonização</em></p><p align="justify"><strong><em>Sísmica</em></strong></p><p align="justify">
Combinação de força, ductilidade e peso leve formam o sistema ideal à prova de terremotos. Testes de tabela de vibração de até 7 andares provam que os edifícios de CLT têm excelente desempenho. Nenhuma perda de vida ou dano estrutural, mesmo contra os terremotos mais fortes. O CLT é imensamente forte, dúctil e leve. Os atributos perfeitos para um sistema de construção à prova de terremotos. Testes sísmicos provam que os edifícios de CLT podem lidar com os terremotos mais fortes do mundo, sem perda de vida ou danos estruturais. As propriedades de alta resistência ao peso diminuem as forças sísmicas que atuam contra a estrutura, tornando esses edifícios extremamente seguros, ao mesmo tempo em que permitem fundações menores. Um edifício de 7 andares de CLT foi vibrado pela maior mesa de testes de terremoto do mundo no Japão em 10 terremotos de graus distintos e sobreviveu perfeitamente intacto. Os andares de CLT em um arranjo teórico de 24 andares mostraram reduzir a carga sísmica em 50% em comparação com o concreto armado.</p><p align="justify"><strong><em>
Acústico e Vibração</em></strong></p><p align="justify">
Painéis de madeira massiva dão excelente isolamento acústico. O design de vibração pode satisfazer os códigos de construção mais rigorosos. O processo de construção é quase silencioso, perfeito para projetos urbanos. Ao substituir as paredes internas, a madeira massiva proporciona uma grande melhoria no desempenho acústico. A construção do CLT dá à casa um recinto hermético de elementos de massa sólida, e com o design adequado pode satisfazer as mais rigorosas classificações acústicas, mesmo em edifícios residenciais de vários andares.</p><p align="justify"><strong><em>
Isolamento térmico</em></strong></p><p align="justify">
Sistema de construção ideal para casas passivas - que não exigem sistemas de aquecimento. Pode capturar 90% do ar aquecido que escapa das casas normais. Alta massa térmica de madeira mantém a casa quente no inverno e fresco no verão. O CLT é perfeitamente adequado para projetos “passivhaus” (casas passivas) que são tão eficientes em isolar uma casa que eles não precisam de nenhum sistema de aquecimento. O ambiente hermético não permite que o calor saia por rachaduras, enquanto a casa normal tem rachaduras que somam o tamanho de uma bola de basquete. A alta massa térmica da madeira também ajuda a manter a temperatura interior estável durante todo o dia – quente de dia, fresca à noite.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Lyf0iIUKdos/WsqG8KrfOLI/AAAAAAAAcN8/_rjrRpXJr6AuCFUflq8mO_T7NXvCTjNZACHMYCw/s1600-h/29791353_1721219464591673_5145179663119258665_n%255B3%255D"><img width="504" height="629" title="29791353_1721219464591673_5145179663119258665_n" style="display: inline; background-image: none;" alt="29791353_1721219464591673_5145179663119258665_n" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ZNbfMYXEzd0/WsqG80oxZFI/AAAAAAAAcOA/p-8PNophiPI209M4OpxlknuAQ8tIdCKBQCHMYCw/29791353_1721219464591673_5145179663119258665_n_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Montagem de laje em CLT pela CARPINTERIA ESTRUTURAS DE MADEIRA</em></p><p><strong><em>Durabilidade</em></strong><p align="justify">Com design e manutenção adequados, as estruturas de madeira podem proporcionar uma vida útil longa e equivalente a outros materiais de construção. A chave é o planejamento cuidadoso e a compreensão das cargas ambientais e outros fatores externos que podem impactar em um edifício durante sua vida útil.<p align="justify"><strong><em>Gerenciamento de Umidade e Difusão de Vapor</em></strong></p><p align="justify">A madeira é naturalmente higroscópica, servindo como um sistema de gerenciamento de umidade dentro de um envelope de construção. Idealmente fabricado com 12% de umidade, a capacidade da madeira de absorver e emitir umidade pode naturalmente estabilizar um ambiente interno. Os edifícios de CLT "respiram", minimizando o risco de crescimento de mofo e maximizando o conforto de seus ocupantes.</p><p align="justify">
<strong><em>Ambiental</em></strong></p><p align="justify">A madeira é o único material de construção importante que cresce naturalmente e é renovável. Estudos mostram consistentemente que a madeira supera o aço e o concreto em termos de energia incorporada, poluição do ar e poluição da água. O CLT também tem uma pegada de carbono mais leve, uma vez que os produtos de madeira continuam a armazenar carbono absorvido pelas árvores durante o crescimento, e a fabricação de madeira engenheirada requer significativamente menos energia para produzir do que concreto e aço.</p><p align="justify">
<strong><em>Ambiente interno saudável</em></strong></p><p align="justify">Os únicos constituintes de um sistema de construção em CLT são a madeira e um adesivo não-tóxico. Os materiais de construção do CLT não introduzem nenhuma toxina no ambiente interno, proporcionando uma qualidade limpa do ar interno. Os sistemas de parede CLT são naturalmente respiráveis. Integrado com sistemas mecânicos apropriados, isso cria um ambiente interno saudável que maximiza o conforto e a saúde dos ocupantes.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-OzA46D20uRg/WsqG9k-N3MI/AAAAAAAAcOE/Dbs9CkmKGmMJPOcx79roQZinCPyUthRrgCHMYCw/s1600-h/29386020_1704871586226461_6125558314051829760_o%255B3%255D"><img width="504" height="379" title="29386020_1704871586226461_6125558314051829760_o" style="display: inline; background-image: none;" alt="29386020_1704871586226461_6125558314051829760_o" src="https://lh3.googleusercontent.com/-QBhZdliPj7I/WsqG-f3MVQI/AAAAAAAAcOI/ejXKV64E0Ywpof-vKammWXeno5ENTbbkgCHMYCw/29386020_1704871586226461_6125558314051829760_o_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Montagem de estrutura em CLT pela CARPINTERIA ESTRUTURAS DE MADEIRA</em></p><p align="justify"><strong><em>Análise do Ciclo de Vida</em></strong></p><p align="justify">A longevidade dos componentes do CLT garante que o valor futuro de qualquer estrutura permaneça alto. Os edifícios em CLT são facilmente alterados e remodelados e também são totalmente recicláveis quando chegam ao fim de sua vida útil.</p><p align="justify">
<strong><em>Efetividade de custo</em></strong></p><p align="justify">Comparando o custo do CLT com certos tipos de construção de concreto, alvenaria e aço e incluindo as vantagens de tempo de construção mais rápido e menores custos de fundação, os custos totais estimados de estruturas em CLT estão se mostrando muito competitivos.</p><p align="justify">
<strong><em>Flexibilidade de projeto</em></strong></p><p align="justify">O CLT possui propriedades estruturais exclusivas que proporcionam maior flexibilidade de projeto, permitindo projetos diferenciados e inovadores. Devido à ductilidade inerente da madeira e à relação resistência-peso, a madeira oferece muitas vantagens em relação aos outros materiais estruturais comuns, como alvenaria, concreto e aço.</p><p align="justify">
<strong><em>Velocidade de Construção</em></strong></p><p align="justify">De construtores de uma só pessoa a grandes empresas de construção, os sistemas estruturais da CLT chegam ao local prontos para serem montados, economizando tempo e dinheiro com um processo de construção rápido e preciso.</p><p align="justify"><strong><em>Resíduos Reduzidos</em></strong></p><p align="justify">Os painéis CLT são fabricados para aplicações específicas de uso final, o que resulta em pouco ou nenhum desperdício no local de trabalho. Além disso, os fabricantes podem reutilizar aparas de fabricação para escadas e outros elementos arquitetônicos.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-XWMoAdcQjso/WsqHBeB2JkI/AAAAAAAAcOM/XKbBJi0TUVYGJkfWV2ClC5v71PgCZWUSwCHMYCw/s1600-h/diiagram2%255B3%255D"><img width="504" height="246" title="diiagram2" style="display: inline; background-image: none;" alt="diiagram2" src="https://lh3.googleusercontent.com/-uUsgVXZCfaY/WsqHCAmn--I/AAAAAAAAcOQ/aiK_Bd6fNC05mCqOri8uCsySj9jxta6MgCHMYCw/diiagram2_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Princípio básico de colagem das placas</em></p><p align="justify"><strong><u>FABRICAÇÃO E TECNOLOCIA DO CLT</u></strong></p><p align="justify"><em>a) Material Básico</em> – Madeira Serrada : Geralmente, as placas de CLT são formadas por peças prismáticas de madeira serrada com espessuras que variam de 12-45mm e larguras que variam de 40-300mm. Na Europa a norma estabelece lâminas de espessura 20, 30 e 40mm. Devido às tensões de cisalhamento entre as lâminas, a norma estabelece que a largura das tábuas seja maior ou igual à 4 vezes a espessura, adotando como padrão lâminas de 150mm de largura. As peças de madeira devem ter a umidade controlada que varia de 10-14% de umidade para a colagem.</p><p align="justify"><em>b) Colagem de topo com “finger-joints”</em> : Para o CLT o finger-joint pode variar de um comprimento de 15-20mm. Colagens com finger-joints de comprimento superior à 20mm devem ser estudados caso a caso pois podem reduzir a resistência quando a placa é submetida à momentos fletores. A posição dos finger-joints podem ser tanto transversais como longitudinais. A diferença é apenas estética. Para os finger-joints recomenda-se o uso de adesivos como o MUF (Melamina-Ureia-Formol), o PUR (Poliuretano Monocomponente) ou o EPI (Emulsificante-Polimero-Isocianato).</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-CDkZtyTm-l0/WsqHCo9NefI/AAAAAAAAcOU/NHyE9jd1QdAN_90hmYuOZoI2oyN96fGGgCHMYCw/s1600-h/image_thumb%255B2%255D%255B3%255D"><img width="504" height="242" title="image_thumb[2]" style="display: inline; background-image: none;" alt="image_thumb[2]" src="https://lh3.googleusercontent.com/-DP1hNwitdKY/WsqHDS-prsI/AAAAAAAAcOY/jsVDtwHhz-YPqclJ3s9c47wqIWRGFIBdgCHMYCw/image_thumb%255B2%255D_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Finger-joints transversais e lingitudinais</em></p><p align="justify"><em>c) Aplicação do adesivo nas faces das lâminas</em> : De forma geral os adesivos são aplicados com aplicadores de adesivos que regulam a quantidade de produto que será aplicado nas faces de colagem. Eles podem ser aplicados em cada lamela de madeira individualmente, normalmente correndo numa esteira rolante ou diretamente na mesa de prensagem sobre as lamelas já dispostas lado à lado.</p><p align="justify"><em>d) Prensagem do CLT</em> : A prensagem dos painéis de CLT podem ser feitas de 3 formas. A primeira forma é o uso da prensa hidráulica, a segunda é o uso da prensa à vácuo e a terceira (menos utilizada) é a ligação das lâminas através de parafusos, pregos e sargentos. Dependendo do equipamento, a pressão de colagem pode chegar até 0,10-1,0 N/mm2 (1,0-10,0 Kgf/cm2) ou até pressões maiores podem ser atingidas com prensas hidráulicas. Prensas à vácuo trabalham numa faixa de 0,05-0,10 N/mm2 (0,5-1,0 Kgf/cm2). A equação para definir a pressão ideal para o CLT pode ser definida como uma função do adesivo utilizado, espécie de madeira, geometria das lâminas, sistema de aplicação do adesivo e quantidade de adesivo aplicado. </p><p align="justify">A pressão mínima de colagem para os adesivos tipo PUR, por exemplo, é estabelecida entre 0,01-0,10 N/mm2 (0,1-1,0 Kgf/cm2) – perfeito para prensas à vácuo. Já para adesivos à base de Malamina (MUF), a pressão mínima deveria ficar entre (!) 1,40-2,00 N/mm2 (14,0-20,0 Kgf/cm2), demasiada alta. </p><p align="justify">Além da pressão mínima, é claro que existe também a pressão máxima. Através de ensaios em laboratórios foi descoberto que pressões muito altas no CLT podem danificar o adesivo e esmagar as estruturas celulares da madeira. Por isso no caso de CLTs de madeiras do tipo coníferas a pressão máxima é restringida à 1,0 N/mm2 (10,0 Kgf/cm2). Seguindo a norma de Madeira Laminada Colada Européia (EN386), para lâminas de até 35mm de espessura recomenda-se a pressão máxima de colagem de 0,60 N/mm2 (6,0 Kgf/cm2). Acima de 35mm recomenda-se a pressão máxima de 0,80 N/mm2 (8,0 Kgf/cm2).</p><p align="justify">Portanto, constatou-se que ao usar o adesivo tipo PUR na fabricação de placas CLT a aplicação de pressões relativamente baixas, é totalmente satisfatória. Estudos demonstraram que pressões de colagem acima de 0,1 N/mm2 (1,0 Kgf/cm2) não melhoram significativamente a colagem, havendo pouca ou nenhuma diferença no desempenho estrutural das placas.</p><p align="justify"><em>e) Acabamento das placas</em> : Depois da prensagem as placas de CLT são requadradas nas bordas. Pode-se futuramente aplicar placas de OSB, gesso ou cimentíceas sobre as placas de CLT.</p><p align="justify"><em>f) Cortes em CNC</em> : Assim que as placas são requadradas, faz-se os cortes, encaixes, furos e usinagens das placas CLT numa router CNC ou manualmente.</p><p align="justify"><strong><u>TIPOS DE PRENSAS DE CLT</u></strong></p><p align="justify"><em>a) Prensas hidráulicas</em> : Através de prensas hidráulicas é possível conseguir praticamente qualquer valor de pressão de colagem das lâminas. As prensas hidráulicas existentes hoje em dia conseguem atingir o máximo de 1,5 N/mm2 (15,0 Kgf/cm2), o que faz com que sejam capazes de colar lâminas de espessuras maiores e também utilizar madeiras mais duras. </p><p align="justify">A grande vantagem das prensas hidráulicas é a flexibilidade de automação do processo de colagem, tanto antes como durante e após a prensagem. Isso engloba o posicionamento das lâminas, alinhamento, aplicação do adesivo, a entrada e saída das camadas, a aplicação de pressão em determinados pontos e a prensagem em si. Porém, essas prensas, ao contrário das prensas à vácuo, não são capazes de produzir peças curvas ou outras formas. Além disso, em consequência da prensagem estritamente paralela não é possível corrigir falhas e desvios de espessuras das lâminas, o que é conseguido apenas nas prensas à vácuo.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-FMXKDDlCYGQ/WsqHEmA2oGI/AAAAAAAAcOc/ArqJq1TGcvQ7IQuANUstcF_E_hVnxDi_QCHMYCw/s1600-h/IMG4757pieni%255B3%255D"><img width="504" height="337" title="IMG4757pieni" style="display: inline; background-image: none;" alt="IMG4757pieni" src="https://lh3.googleusercontent.com/-qzlmKR_tbO8/WsqHF47LSCI/AAAAAAAAcOg/eEYe6HtQR_wSvOg9VHZIPi-9GRCQeA0HACHMYCw/IMG4757pieni_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Prensa pneumática para CLT</em></p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-w4bX6ZKubis/WsqHGybapUI/AAAAAAAAcOk/2sUg9YkXxh4QE2f8m6BUXU3b3oQR4VxtACHMYCw/s1600-h/gallery-868x0-510874%255B3%255D"><img width="504" height="281" title="gallery-868x0-510874" style="display: inline; background-image: none;" alt="gallery-868x0-510874" src="https://lh3.googleusercontent.com/-N_BwZ4bFLdk/WsqHHp0bX0I/AAAAAAAAcOo/haIp3lTJnmQvGQc0cw0YLABsFYt9g-LZACHMYCw/gallery-868x0-510874_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Prensa hidráulica para CLT</em></p><p align="justify"><em>b) Prensas à vácuo</em> : As prensas à vácuo tem a capacidade de prensagem que podem ir de 0,05-0,1 N/mm2 (0,5-1,0 Kgf/cm2). Devido à limitação de pressão de colagem, há uma limitação no uso de adesivo e espécies de madeira a serem coladas. Recomenda-se o uso do adesivo de PUR e madeiras coníferas leves. Além disso há uma restrição à espessura das lâminas, limitada à 40mm.</p><p align="justify">A vantagem das prensas à vácuo é que são mais econômicas que as prensas hidráulicas e atendem bem à uma produção média de 2000-5000 m3 de produção por ano. O processo em geral é semi-mecânico. As camadas de madeira são acondicionadas manualmente na mesa e o adesivo é aplicado mecanicamente. Também é possível comprimir lateralmente as placas aplicando uma pressão mecânica lateral antes de aplicar o vácuo com uma lona de borracha sintética. O sistema à vácuo garante uma pressão 100% uniforme em toda a área e aceita pequenos desvios de espessura das peças, já que a lona é flexível. Também pode-se usar o sistema pra fazer placas curvas.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-0ncpCoYUYwU/WsqHIXgrI7I/AAAAAAAAcOs/6-IBzvS2WBwFWT8e-nLKxlxuva-0xF_qwCHMYCw/s1600-h/DFP98g9XUAExDhj%255B3%255D"><img width="504" height="379" title="DFP98g9XUAExDhj" style="display: inline; background-image: none;" alt="DFP98g9XUAExDhj" src="https://lh3.googleusercontent.com/-bNcIYraW5mI/WsqHMdbmMaI/AAAAAAAAcOw/oQftUNlK7msR6KOXRjjeX7CBS9VmlxpvACHMYCw/DFP98g9XUAExDhj_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Prensa à vácuo de CLT</em></p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-lcFYTzVFk8o/WsqHNAU3fII/AAAAAAAAcO0/gUbqX05kT5EWPbgyiE6oRcR02isWKoh0gCHMYCw/s1600-h/06_Prensa%255B3%255D"><img width="504" height="379" title="06_Prensa" style="display: inline; background-image: none;" alt="06_Prensa" src="https://lh3.googleusercontent.com/-AOAFZsVF31Y/WsqHN6444mI/AAAAAAAAcO4/iI19fpMiloUqlzbRjqSaLqNWtYkMQTdRwCHMYCw/06_Prensa_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Prensa à vácuo da CG CROSSLAM BRASIL</em></p><p align="justify"><em>c) Prensagem com sargentos, pregos e parafusos</em> : Também é possível fabricar as placas de CLT sem nenhum grande equipamento industrial através de sargentos manuais e aplicação de pregos e parafusos nas lâminas durante a colagem.</p><p align="justify">A única vantagem desse sistema é que ele é de baixo custo.</p><p align="justify"><strong><u>PROJETANDO EM CLT</u></strong></p><p align="justify">No Brasil ainda não existem normas específicas para o cálculo estrutural dos painéis em CLT. Portanto, recomenda-se o uso da norma Européia ou Canadense.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-w9Y733JPx3s/WsqHO9ZOkmI/AAAAAAAAcO8/vJ_nSx73tfEpZ6P18yF7aCRVrdNwiiRFgCHMYCw/s1600-h/IMG_0739%255B4%255D"><img width="504" height="337" title="IMG_0739" style="display: inline; background-image: none;" alt="IMG_0739" src="https://lh3.googleusercontent.com/-z7TKK51lmWA/WsqHP4etiFI/AAAAAAAAcPA/hBzOG2aNtNAiw6mA3di1Q-Zu1UzVmLRDwCHMYCw/IMG_0739_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Fábrica da CG CROSSLAM BRASIL</em></p><p align="justify"><strong><em>Estado Limite Último (ULS) :</em></strong></p><p align="justify">Para o Estado Limite Último (ULS) existem dois casos de carga. O primeiro são as cargas ditas “fora do plano”, que são cargas em paredes ou em paredes diafragma. A direção das lâminas devem ser tomadas em conta nos parâmetros de cálculo de resistência e cargas. Devido à inevitáveis pequenos espaçamentos entre as lâminas das placas de CLT, não se considera transferência de esforços entre elas no eixo transversal (tensão e compressão perpendicular às fibras). O segundo caso são as cargas ditas “no plano” na placa, normalmente quando usadas como lajes. Os parâmetros de tensão, compressão, flexão e cisalhamento devem ser considerados no cálculo.</p><p align="justify"><strong><em>Resistência ao fogo :</em></strong></p><p align="justify">Para o cálculo de resistência ao fogo das placas de CLT a norma européia estabelece uma taxa de carbonização das placas da seguinte maneira :</p><p align="justify">β = 0,65 mm/min, no caso de CLT com lâminas com menos de 2mm de espaçamento entre elas.</p><p align="justify">β = 0,80 mm/min, no caso de CLT com lâminas com espaçamentos entre 2mm à no máximo 6mm entre elas.</p><p align="justify"><strong><em>Estado Limite de Serviço (SLS) :</em></strong></p><p align="justify">De fato os elementos de CLT são raramente governados pelo ULS (ruptura e fogo), normalmente o que delimita o cálculo é o SLS (deformação e vibração). O cisalhamento horizontal entre as lâminas das placas de CLT deve ser considerado no cálculo da matriz de rigidez equivalente da placa. Para a verificação da deformação deve-se considerar também as deformações à longo prazo (fluência) decorrentes das classes de serviços utilizadas. </p><p align="justify"><strong><em>Vibrações :</em></strong></p><p align="justify">Normalmente placas com vão livre acima de 4m devem ser calculadas as resistências à vibrações. Primeiramente calcula-se a frequência natural da placa, o critério de rigidez e a vibração acelerada. Frequentemente pode-se ignorar este cálculo para lajes com camadas superficiais anti-impacto.</p><p align="justify"><strong><em>Aberturas :</em></strong></p><p align="justify">Nos cálculos devem ser considerados também as aberturas de janelas e portas no caso de paredes, ou furos em lajes.</p><p align="justify"><strong><em>Ligações :</em></strong></p><p align="justify">As ligações entre as placas de CLT podem ser feitas com a utilização de parafusos auto-atarrachantes de rosca inteira ou meia rosca ou conectores de metal angulados (fixados com pregos ou parafusos). Atualmente existe um conector chamado X-RAD da Rothoblaas que faz a união de placas em CLT.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Jc34TP-3J_Q/WsqHQlYRGAI/AAAAAAAAcPE/GgNVa7dnvss7SnWiBx_dPjd8D1tkLaNqACHMYCw/s1600-h/3083aea422135fe1f4b5cfd53e9811ce%255B3%255D"><img width="504" height="316" title="3083aea422135fe1f4b5cfd53e9811ce" style="display: inline; background-image: none;" alt="3083aea422135fe1f4b5cfd53e9811ce" src="https://lh3.googleusercontent.com/-rNT87n_u7t8/WsqHRg7qvUI/AAAAAAAAcPI/zyGVzGBtVR8W5cqnvBRnYpCYAc0_nH5kQCHMYCw/3083aea422135fe1f4b5cfd53e9811ce_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Software RFEM da Dlubal para cálculo de estruturas em CLT</em></p><p align="justify"><strong><u>CONCLUSÕES</u></strong></p><p align="justify">Considerando o crescimento exponencial do uso do CLT no mundo, principalmente no Canadá, EUA e Japão e inclusive no Brasil é necessária uma normatização mundial das placas de CLT, englobando produção, testes em laboratório, design, cálculo, detalhamento, ligações e execução.</p><p align="justify">O uso de madeira de Pinus no caso do CLT brasileiro é bem vindo e é atualmente a madeira ideal para a fabricação do CLT por aqui. Ainda faltam estudos mundiais de CLT com madeiras mais densas e com placas de CLT utilizando madeiras de espécies diferentes.</p><p align="justify">Sobretudo o CLT não veio apenas pra revolucionar a indústria da construção em madeira e sim para revolucionar toda uma indústria de construção mundial, que não mudava há mais de 100 anos. Atualmente o potencial do CLT pode ser visto em edifícios de múltiplos andares pelo mundo. De qualquer forma é essencial que as particularidades da madeira devem ser levadas em conta como por exemplo a vulnerabilidade à umidade. Consequentemente os detalhamentos que previnem a estrutura de ficar exposta devem ser obrigatórios e regulamentados.</p><p align="justify">Quando se projeta em CLT é necessário levar em conta a estrutura como um todo e não apenas peças individuais. Para tal já existem softwares para o cálculo de estruturas em CLT como o RFEM da Dlubal, o qual a empresa Carpinteria Estruturas de Madeira já utiliza para o design.</p><p align="justify">O CLT não concorre de fato com o sistema linear pilar-viga já conhecido pelas estruturas de madeira e sim concorre diretamente com materiais de base mineral como o concreto-armado e o aço. Isso devido ao fato que pode-se sempre utilizar espécies locais para a sua fabricação, de forma sustentável, beneficiando diversas regiões pelo mundo. Inclusive no Brasil.</p><p align="center"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-MmmIA7cfntk/WsqHSXqz-SI/AAAAAAAAcPM/6YnWm22dSrYee9-VdocejLl2_UxnhUVbACHMYCw/s1600-h/29213950_1700682943311992_2977230389958934528_o%255B3%255D"><img width="504" height="379" title="29213950_1700682943311992_2977230389958934528_o" style="display: inline; background-image: none;" alt="29213950_1700682943311992_2977230389958934528_o" src="https://lh3.googleusercontent.com/-pvADr-r_Kvg/WsqHVgTX5JI/AAAAAAAAcPQ/br2yh2j7p8cyAVQLzOfWBH_WchE-Ln_jACHMYCw/29213950_1700682943311992_2977230389958934528_o_thumb%255B1%255D?imgmax=800" border="0"></a><br><em>Montagem de estrutura em CLT pela CARPINTERIA ESTRUTURAS DE MADEIRA</em></p><p align="justify"><em>Referências :</em><br>- Cross Laminated Timber (CLT) – Overview and Development – Brandner, Flatsher, Ringhofer, Schickhofer, Thiel;<br>- Production and Technologi of Cross Laminated Timber – A state of the art Report – Jour Brandner;<br>- Documentation on Vacuum Press – Woodtech – Fankhauser GmbH<br>- Site da CROSSLAM BRASIL : <a href="http://www.crosslam.com.br">www.crosslam.com.br</a></p><p align="justify"><br></p><p align="justify"><br></p><p align="justify"><br></p><p align="justify"><em><br></em></p><p align="justify"><br></p>
<font size="3"></font>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-62611690689499718122018-01-14T20:05:00.001-08:002018-01-15T03:48:41.545-08:00Foster + Partners–Hotel Emiliano Paraty<p align="justify">Em meados de 2010, fomos convidados para fazer uma consultoria num resort em Paraty para o Hotel Emiliano. Os clientes queriam implantar um grande hotel, com a marca Emiliano numa região linda do litoral brasileiro.<p align="justify">Assim, o grupo de investidores contratou o renomado arquiteto inglês "Sir" Norman Foster e sua equipe pra fazer o projeto arquitetônico de todo o empreendimento.<p align="justify">A equipe de projeto nos visitou, procurando assessoria no projeto de estruturas de madeira pra conseguir implantar esse empreendimento no Brasil, apresentando as seguintes imagens conceituais do projeto :<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-7MF4H9e1e00/Wlwod_IxhaI/AAAAAAAAZz8/jnXOr2A5zloHszU-G3qFVunhw6wu3ie0QCHMYCw/s1600-h/Foster_001%255B6%255D"><img width="500" height="375" title="Foster_001" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; display: inline; background-image: none;" alt="Foster_001" src="https://lh3.googleusercontent.com/-TTssCYTzmxQ/WlwofXhs74I/AAAAAAAAZ0A/Xm8Gb2yknFAL9XhZjBTMfmV8bXwd89nSwCHMYCw/Foster_001_thumb%255B2%255D?imgmax=800" border="0"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-06iiSI_Aico/WlwogzyFz-I/AAAAAAAAZ0E/o3k78TquHFwJ7igTTzYUvzQzrw09hhbawCHMYCw/s1600-h/Foster_004%255B2%255D"><img width="504" height="379" title="Foster_004" style="display: inline; background-image: none;" alt="Foster_004" src="https://lh3.googleusercontent.com/-WTL0wIiPxRE/WlwoiSWuABI/AAAAAAAAZ0I/uXcD4ubPXBkHogNYnEKSTrLSzFfwtZI8ACHMYCw/Foster_004_thumb?imgmax=800" border="0"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-vasQ6S2W05s/WlwojTo29GI/AAAAAAAAZ0M/hbETgIg-LOsVuC9E1wSOdOx6n88BQkOyACHMYCw/s1600-h/Foster_005%255B2%255D"><img width="504" height="361" title="Foster_005" style="display: inline; background-image: none;" alt="Foster_005" src="https://lh3.googleusercontent.com/-CRog4dxD3KA/WlwokA-GhJI/AAAAAAAAZ0Q/DVrLlZTqfMYg4T78St9TViPEbz6DlryDACHMYCw/Foster_005_thumb?imgmax=800" border="0"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-6NWJV-HurOs/WlwolLU8ndI/AAAAAAAAZ0U/3J4G9kN4LOQrm5pb2gIwYmp4vAc7-fXYQCHMYCw/s1600-h/Foster_006%255B2%255D"><img width="504" height="361" title="Foster_006" style="display: inline; background-image: none;" alt="Foster_006" src="https://lh3.googleusercontent.com/-16KOhGnPdsk/Wlwol_NyDeI/AAAAAAAAZ0Y/GwSZYKN9lawEZGw-zL2XioYNFlu8bRNcQCHMYCw/Foster_006_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><font color="#666666">"<strong>Luxo em meio à mata</strong>" por Alessandra Medina</font><p align="justify"><em><font color="#666666">"O inglês Norman Foster tornou-se um mito da arquitetura contemporânea ao desenhar obras como a enorme cúpula de vidro do Parlamento alemão, em Berlim, o novo aeroporto de Pequim e a torre Swiss Re, no centro de Londres, também chamada de The Gherkin (O Pepino) pelos britânicos. Se os planos do empresário Carlos Alberto Filgueiras vingarem, em breve as linhas curvas e surpreendentes de Foster estarão enfeitando um trecho paradisíaco do litoral fluminense. Dono do Hotel Emiliano, um dos mais luxuosos de São Paulo, ele encomendou a Foster o projeto de um resort a ser erguido em Paraty, mais precisamente na paradisíaca região de Paraty-Mirim, em meio à Mata Atlântica, a 17 quilômetros do centro histórico. Ao contrário da unidade paulistana, de estilo arrojado e decoração com peças de design contemporâneo, a filial praiana oferecerá um ambiente rústico, com madeiras brasileiras revestindo tetos, paredes e pisos. No estudo estão previstos 33 apartamentos, treze bangalôs e uma área comum batizada de beach club, com sala de estar, restaurante, bar, cinema, biblioteca e salão de jogos. Numa segunda fase, deverão ser construídos mais vinte bangalôs.</font></em><p align="justify"><font color="#666666"><em>A instalação de um hotel de luxo em Paraty é uma boa notícia, principalmente por se tratar de uma região de alto potencial turístico, mas com uma esquálida oferta de hospedagem. O principal motivo para esse descompasso são as restrições a construção tanto na parte histórica, que é tombada, quanto nas praias mais selvagens, protegidas por leis de preservação ambiental. Quem pretende se instalar por lá precisa estar preparado para enfrentar um emaranhado de restrições. O Grupo Txai Resorts, dono de um hotel em Itacaré, no litoral sul da Bahia, tenta sem sucesso aprovar um projeto na região há um ano e meio. Da mesma forma, a família do navegador Amyr Klink, proprietária de um grande terreno próximo ao centro da cidade, já viu duas propostas para erguer um resort e um condomínio ser rejeitadas. Apesar de os primeiros esboços feitos por Foster já estarem prontos, o Grupo Emiliano, por enquanto, solicitou apenas a certidão de zoneamento, um documento que esclarece as atividades permitidas na área prevista para a obra. Para conseguir a autorização de construção, terá de cumprir uma via-crúcis que prevê a apresentação detalhada do projeto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Paraty e também a autorização do Ibama para a obra. Como se vê, a estrada para o paraíso é longa e acidentada." - </em><strong>Revista Veja Rio.</strong></font><p align="justify"><strong><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-omxJx---CZ4/WlwomiFv0SI/AAAAAAAAZ0c/gJ8MBjHWZA8uGpayd7eRXeH0DZXAC2k4wCHMYCw/s1600-h/Foster_002%255B2%255D"><img width="504" height="379" title="Foster_002" style="display: inline; background-image: none;" alt="Foster_002" src="https://lh3.googleusercontent.com/-sHWOulP_1XM/WlwonYIkOuI/AAAAAAAAZ0g/5gmHytv_bWoehuPKuEnxWMiDOpEWiK5twCHMYCw/Foster_002_thumb?imgmax=800" border="0"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-vJwhVagWfK0/WlwooLbmrVI/AAAAAAAAZ0k/C3JQ7jhuiEcA0MObdET6czgBCQfkiKM_gCHMYCw/s1600-h/Foster_003%255B2%255D"><img width="504" height="378" title="Foster_003" style="display: inline; background-image: none;" alt="Foster_003" src="https://lh3.googleusercontent.com/-uE8Ks5ncP3k/WlwopCUj35I/AAAAAAAAZ0o/QFGMkUkx9yU7K2w140gXsNFcksxq1cWvwCHMYCw/Foster_003_thumb?imgmax=800" border="0"></a></strong></p><p align="justify">Com o andamento do projeto fomos convidados à visitar a sede da Foster + Partners em Londres pra acompanhar de perto e tirar dúvidas sobre a estrutura de madeira que estavam projetando. Com isso marcamos uma reunião com a equipe do projeto na sede londrina, precisamente às 15:00hs.<p align="justify">Chegamos em Londres 2 dias antes pra podermos descobrir como chegar na sede da Foster + Partners sem erro algum e tudo parecia bem. Acontece que no dia da reunião não conseguimos agendar um táxi (era 2010 e não existia Uber!) e então resolvemos ir de transporte público. Isso nos fez chegar 10 minutos atrasados à reunião, o que nos parecia uma situação inconcebível à "famosa" pontualidade inglesa. Felizmente a reunião ainda não havia começado e pudemos respirar aliviados!<p align="justify">Discutimos as curvas do projeto e como seriam as situações de ligações e encaixes das peças de madeira. Tudo correu muito bem, e ainda tivemos a oportunidade de "passear" pelo escritório onde trabalham mais de 200 arquitetos do mundo todo. Foi a primeira vez que vimos uma sala totalmente dedicada à uma CNC que fazia maquetes dos projetos do Foster. Infelizmente o "Sir" Norman não estava lá e não pudemos ter o prazer de conhecê-lo pessoalmente.<p align="justify">O projeto foi descontinuado pelo grupo Emiliano, então não foi desta vez que a Foster + Partners colocou sua assinatura num projeto aqui no Brasil.<p align="left"><strong><em><u>Eng. Alan Dias</u></em></strong><p align="justify"><em><font color="#333333"><strong>“Dono do hotel Emiliano tinha projeto de resort de luxo em Paraty” – </strong>Via Portal Dinheirices</font> (</em><a title="https://dinheirices.com.br/2017/01/20/dono-do-hotel-emiliano-tinha-projeto-de-resort-de-luxo-em-paraty/" href="https://dinheirices.com.br/2017/01/20/dono-do-hotel-emiliano-tinha-projeto-de-resort-de-luxo-em-paraty/"><em>https://dinheirices.com.br/2017/01/20/dono-do-hotel-emiliano-tinha-projeto-de-resort-de-luxo-em-paraty/</em></a><em>)</em><p align="justify"><font color="#666666"><em>“O empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, que morreu ontem no acidente de avião em Paraty (RJ) com o ministro do STF Teori Zavascki , por muitos anos acalentou os planos de implantar um resort de luxo sustentável na região em que acabou perdendo a vida.</em></font><p align="justify"><font color="#666666"><em>Em 2010, o dono do Hotel Emiliano, contratou o escritório do renomadíssimo arquiteto inglês Norman Foster, para elaborar o projeto de um hotel boutique em Paraty – mais precisamente na paradisíaca região de Paraty-Mirim, em meio à Mata Atlântica, a 17 quilômetros do centro histórico.</em></font><p align="justify"><font color="#666666"><em>– É o nosso primeiro projeto no Brasil. O desenho ainda está sendo desenvolvido, mas é um resort sustentável, projetado para se relacionar com a paisagem natural e tirar vantagem da vista que contempla o lugar – disse Norman Foster na época.</em></font><p align="justify"><font color="#666666"><em>O projeto elaborado por Foster previa a construção de uma edificação para abrigar 33 apartamentos e uma área comum batizada de beach club, com restaurante, bar, cinema, biblioteca e sala de jogos, além de 13 bangalôs separados. Numa segunda fase do projeto, poderiam ser construídos mais 22 bangalôs.</em></font><p align="justify"><font color="#666666"><em>O layout do projeto previa um ambiente rústico, com madeiras brasileiras revestindo tetos, paredes e pisos.</em></font><p align="justify"><font color="#666666"><em>O empreendimento com serviços exclusivos como o Hotel Emiliano de São Paulo tinha diárias previstas em torno de R$ 2.500,00.</em></font><p align="justify"><font color="#666666"><em>Apesar das promessas do empresário e do arquiteto Norman Foster de que o projeto seria sustentável e ecológico, o empreendimento enredou em meandros da legislação ambiental e acabou empacando no papel.”</em></font><p align="justify"><em><font color="#666666"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-5mFcHT-MGMA/WlyVFVGpI8I/AAAAAAAAZ1Y/VCQ4qZmZKz0HZi6y0ienSY4D90qgtBqiwCHMYCw/s1600-h/normanfoster%255B2%255D"><img width="504" height="296" title="normanfoster" style="display: inline; background-image: none;" alt="normanfoster" src="https://lh3.googleusercontent.com/-qFrAo2SDwUs/WlyVGLKnzdI/AAAAAAAAZ1c/sxL9I57dJbkPorqNzb3dif-ksIxCI-ifwCHMYCw/normanfoster_thumb?imgmax=800" border="0"></a></font></em>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-34605830455631762202017-11-26T15:58:00.001-08:002017-11-26T15:58:06.574-08:00Ligações Modernas para Estruturas de Madeira<p align="justify"><em>Por :</em> <strong>Eng. Eric Karsh, M.Eng, P.Eng, StructEng, MIStructE</strong><br><em>Tradução :</em><strong> Eng. Alan Dias</strong> do original em <a title="http://www.structuremag.org/?p=4061" href="http://www.structuremag.org/?p=4061" target="_blank">STRUCTUREMAG</a></p><p align="justify">Até o meio do século XIX, a madeira era comumente usada como um material de construção estrutural primário em muitos tipos de edifícios não residenciais ao redor do mundo. Muitas dessas estruturas construídas em madeira permanecem em pé e ainda estão em uso hoje, incluindo fábricas, armazéns, escolas, templos e igrejas - algumas datando até o século VII. Exemplos famosos incluem o Templo Horyu-ji de 106,6 pés (32,5 metros) de altura em Nara, Japão, o que demonstra a durabilidade e a força da construção com madeira.</p><p align="justify">
Com a revolução industrial veio uma evolução significativa na tecnologia de aço e concreto, e esses materiais, popularizados pela construção de projetos revolucionários como a Torre Eiffel e novos "arranha-céus" na América, assumiram como materiais de escolha para grandes e importantes projetos.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-pj9vUEmV8DI/WhtU2Ztr2bI/AAAAAAAAZSA/Hf175AwnDjkl0wcnK3TmlyvBe9qBPj8rgCHMYCw/s1600-h/0814-bb-1%255B7%255D"><img width="483" height="800" title="0814-bb-1" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-1" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ZZsDcImAyUM/WhtU3pooCkI/AAAAAAAAZSE/V4QXEy8pKjIc26mmep5WEo0SsTm2mST3QCHMYCw/0814-bb-1_thumb%255B5%255D?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>Escada do átrio em balanço no UBC Earth & Sciences Building. Cortesia de Martin Tessler.</em></p><p align="justify">
Como resultado, a madeira foi mais ou menos designada para uso como material para estruturas menores. E com o desenvolvimento de uma construção de “light wood-frame” muito eficiente e versátil que monopolizaram o mercado residencial de baixa elevação na América do Norte, a madeira inicialmente quase perdeu grandes porções do mercado de construção não-residencial para o aço e o concreto.</p><p align="justify">Ao longo das últimas duas ou três décadas, no entanto, a engenharia e a construção em madeira experimentaram avanços significativos e transformadores, estabelecendo produtos de madeira para um retorno. Estes incluem novos produtos de madeira engenheirada, incluindo produtos de painéis sólidos, como madeira laminada cruzada (CLT), fabricação numérica de controle numérico (CNC), conectores de madeira versáteis de alta eficiência e progresso na engenharia de proteção contra incêndio. Com o progresso técnico e o aumento da demanda por produtos de madeira, vêm maiores oportunidades econômicas.</p><p align="justify">
Hoje, o material de construção mais antigo, e o único cultivado naturalmente pelo sol, está se tornando cada vez mais de alta tecnologia e ainda possui um potencial de desenvolvimento considerável.</p><p align="justify">
Este progresso técnico parece ter combinado com outras influências positivas para reposicionar a madeira no cenário mundial. Um interesse renovado na madeira como meio arquitetônico, combinado com fortes tendências em sustentabilidade, está promovendo o uso expandido da madeira em vários países, incluindo Canadá, EUA, Japão, Austrália e vários países da Europa. Encorajado por essas tendências, a madeira vêm lentamente, mas com segurança recuperando seu lugar como uma opção viável para a construção comercial em uma grande variedade de tipos de construção, incluindo aeroportos, museus, instalações universitárias e até mesmo arranha-céus.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-8VuGYa3MTzU/WhtU4Hqk-FI/AAAAAAAAZSI/94SOrvOLP7wKjDMFQhk-41cd2zU14yKVgCHMYCw/s1600-h/0814-bb-2%255B2%255D"><img width="504" height="379" title="0814-bb-2" style="display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-2" src="https://lh3.googleusercontent.com/-M4DA3cMYdLI/WhtU57OARDI/AAAAAAAAZSM/vRKi2ZJ0dCcGGA4P3DjkxEdF0V285kFGwCHMYCw/0814-bb-2_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
Conector HSK na escada do átrio completamente em balanço no UBC Earth & Sciences Building. Cortesia da Equilibrium Consulting.</em></p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">Opções de conexão para madeira</font></u></strong></p><p align="justify">A chave para a execução bem-sucedida de grandes estruturas de madeira é a disponibilidade de conectores econômicos, versáteis e confiáveis. Os diferentes sistemas de conexão de madeira disponíveis são comparáveis às ferramentas individuais em uma caixa de ferramentas. Como um engenheiro que procura soluções inovadoras e elegantes, é preciso uma caixa de ferramentas com uma variedade de ferramentas confiáveis e de alta qualidade. Alguns destes foram abordados anteriormente no artigo de ESTRUTURA de janeiro de 2007, “<em>Novos conectores ocultos trazem mais opções para Estruturas de madeira”</em>; no entanto, várias opções novas foram adicionadas desde então. A caixa de ferramentas norte-americana para conexões de madeira é o primeiro de quatro compartimentos principais: padrão através de parafusos, parafusos e pregos, rebites de madeira, chapas treliçadas e conectores metálicos de liga leve pré-projetados. Estes são todos os indutores prolongados de códigos locais e são bem conhecidos pela maioria. Isso não inclui anéis metálicos de estilo norte-americano e placas de cisalhamento, que são especificados com menos freqüência hoje.</p><p align="justify">No compartimento número dois, encontramos sistemas de conexão que não são explicitamente cobertos por códigos de construção, mas podem ser projetados dentro do escopo dos códigos usando os primeiros princípios. Estes incluem peças fundidas, chaves de corte, entalhes de madeira com madeira e entalhes de aço com madeira.</p><p align="justify">
O terceiro compartimento inclui sistemas de conexão genéricos, que não são cobertos por códigos norte-americanos, mas são reconhecidos oficialmente em códigos estrangeiros respeitáveis, como o suíço, o alemão ou o Eurocode. Estes incluem parafusos de ajuste apertado e pinos e pregos de anel.</p><p align="justify">
O compartimento final possui sistemas proprietários de última geração que são suportados por dados empíricos e geralmente por códigos e aprovações estrangeiros (europeus). Estes exigem revisão cuidadosa e, ocasionalmente, testes locais.</p><p align="justify">
A Especificação Nacional de Design® (NDS®) para Construção em Madeira 10.1.1.3 afirma: "Disposições de projeto de conexão ... não devem impedir o uso de conexões onde é demonstrada por análise baseada em teoria geralmente reconhecida, testes de carga em grande escala ou protótipo, estudos de análogos de modelo ou experiência extensiva de uso que as conexões funcionem satisfatoriamente nos seus fins finais pretendidos." O padrão canadense inclui disposições similares.</p><p align="justify"><font style=""></font>Os sistemas patenteados que os engenheiros criaram, como o sistema BVD ou Bertsche desenvolvido pelo engenheiro alemão Peter Bertsche, o sistema SFS WS pelo SFS Intech, o sistema baseado em adesivo HBV e HSK pela TiComTec e desenvolvido pelo Dr. Leander Bathon, o sistema Sherpa ou Pitzl de encaixe com conexões de alumínio e, finalmente, mas não menos importante, os parafusos auto-roscantes, muito versáteis.<font style=""></font></p><p align="justify">
Os seguintes são vários tipos de conectores modernos, todos os quais a empresa dos autores usaram e continuam a usar. Os conectores norte-americanos são bem conhecidos pela maioria e não serão discutidos em detalhes aqui.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-tB1NLkhO1J8/WhtU6Z5rlHI/AAAAAAAAZSQ/S8aBnVM4rmECLUM6o5CJgy5y9wAkylgggCHMYCw/s1600-h/0814-bb-3%255B2%255D"><img width="504" height="754" title="0814-bb-3" style="display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-3" src="https://lh3.googleusercontent.com/-0CNFw_3vxbU/WhtU7LD0X6I/AAAAAAAAZSU/GonWM3zk6Rsu0ccUjvw9hHfl_Cb6V19pQCHMYCw/0814-bb-3_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
Cavilhas inoxidáveis apertadas e peças fundidas de aço no aeroporto Prince-George. Cortesia da MacFarlane Green Architecture (MGA).</em></p><p align="justify"><strong><u>
<br></u></strong></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">Conexões de Pinos de madeira com madeira</font></u></strong><br>
</p><p align="justify">Toda a família de conexões de pinos de madeira com madeira é uma maneira antiga de transferir cargas de cisalhamento e compressão em madeira. Eles costumavam ser feitos à mão e exigiam habilidade e tempo para fabricar. Eles caíram fora de uso ao longo do século passado, mas estão retornando com o uso de equipamentos CNC. O pino direto é muitas vezes a maneira mais eficiente de transferir cargas pesadas e de compressão em madeira e entalhes adequadamente projetados, usados em combinação com parafusos auto-roscantes, podem ser uma solução de conexão muito econômica.</p><p align="justify">
Onde os entalhes são necessários, eles devem ser projetados a partir dos primeiros princípios usando as fórmulas de pinos e cisalhamento da norma. Como uma questão de prática padrão, assegure-se de que a porção de cisalhamento longitudinal de uma conexão, particularmente no final de um membro, seja proporcionada para não ser o modo de falha primária, pois é quebradiço.</p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">Engastes</font></u></strong><br>
</p><p align="justify">Os moldes, geralmente feitos de aço de Ductaline, também são projetados a partir dos primeiros princípios. Eles oferecem uma maneira elegante e versátil de alcançar conexões de importância arquitetônica e podem ser relativamente econômicas em grande número. Sua desvantagem é que eles são suscetíveis ao fogo e não podem ser usados em condições expostas em uma montagem avaliada.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-UGkqr-l0hDI/WhtU7wbpPjI/AAAAAAAAZSY/vYi-J_vewoQkVF2_fJXWgMexqFT7rtpTgCHMYCw/s1600-h/0814-bb-4%255B2%255D"><img width="504" height="336" title="" style="display: inline; background-image: none;" alt="" src="https://lh3.googleusercontent.com/-7W5_BgO1kGI/WhtU8gb2jAI/AAAAAAAAZSc/GYO8A2VRmcwnH5SCbXQSCEFzCnCnRQrBACHMYCw/0814-bb-4_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
Terminal 2 no aeroporto de Raleigh Durham com conexões de momento BVD. Cortesia de Brady Lambert.</em></p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">Parafusos e Cavilhas justos</font></u></strong><br>
</p><p align="justify">Os parafusos de ajuste apertado são parafusos essencialmente regulares instalados em furos de parafusos, tanto em madeira como em placas de aço de conexão, que são perfurados para tolerâncias muito mais apertadas. O requisito do Eurocode para parafusos de ajuste apertado é ter um orifício de parafuso que corresponda ao diâmetro do parafuso ou seja até 0,5 mm menor. O orifício do parafuso no aço deve ser inferior a 1,0 mm maior do que o diâmetro do parafuso. Os pinos de ajuste apertado, frequentemente utilizados para conexões expostas de alta qualidade, devem satisfazer os mesmos requisitos e, geralmente, consistem em um eixo de aço inoxidável com bordas ligeiramente chanfradas.</p><p align="justify">
A vantagem de cavilhas ajustadas é que os conectores podem ser confiados para levar a carga essencialmente ao mesmo tempo, eliminando principalmente os efeitos de grupo. É necessário um alto grau de precisão, e a fabricação do CNC é quase sempre necessária para alcançar uma conexão de encaixe múltiplo de fixação múltipla, particularmente com placas de faca múltiplas.</p><p align="justify">
Os pinos ajustados são a base de muitas conexões, algumas das quais são discutidas abaixo.</p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">Anilhas</font></u></strong></p><p align="justify">
As anilhas são a versão europeia dos rebites de madeira. Brilhante e com uma cabeça redonda, eles parecem um pouco mais arrumados que os rebites de madeira. O código suíço fornece orientações específicas com base em dados empíricos para alcançar conexões dúcteis. Um sistema exclusivo de conexão de anilhas é chamado de prego Gunnebo da Suécia.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-DsC7ieJeAQY/WhtU9C8nz5I/AAAAAAAAZSg/nrvmZSuseSEIJ4b1Q_UXCrCXXJApZeK1wCHMYCw/s1600-h/0814-bb-5%255B2%255D"><img width="504" height="521" title="0814-bb-5" style="display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-5" src="https://lh3.googleusercontent.com/-mSraag5mjAk/WhtU9348-HI/AAAAAAAAZSk/V4_2WijDxCI1Ct0CU5QPp84mAMI--ddRwCHMYCw/0814-bb-5_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
Modelo 3D de uma conexão de momento BVD no aeroporto de Raleigh Durham. Cortesia da Equilibrium Consulting.</em></p><p align="justify"><em><br></em></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">O sistema BVD da Bertsche</font></u></strong></p><p align="justify">O sistema BVD é um conector patenteado, desenvolvido e vendido pelo engenheiro Peter Bertsche da Alemanha. O sistema consiste em uma inserção ranhurada, suspensa em forquilha, trancada no lugar, puxando os pinos apertados de 16 mm de diâmetro (0,63 polegada). A cavidade é soldada sólida com uma argamassa cimentícia de alto desempenho para assegurar uma transferência de carga completamente ajustada entre as cavilhas e a peça fundida. A inserção é roscada na extremidade e pode receber um parafuso fornecido com a inserção. As tolerâncias de alinhamento são tratadas usando uma lavadora esférica.</p><p align="justify">Os BVDs vêm em seis tamanhos, normalmente instalados na fábrica com 4 (BVD 1) a 24 pinos (BVD 6) e podem transportar uma carga de arrancamento especificada de 13 a 80 kips (60 a 360 kN) por âncora. A força e a confiabilidade do sistema são reforçadas pelas cavilhas que se cruzam, que ajudam a conter a fibra de madeira e resistem à força de separação. Cargas finais de 2,5 a 3 vezes as cargas especificadas são consistentemente alcançadas. O sistema é muito eficiente para conexões de alta tensão, para carregar cargas axiais diretas.</p><p align="justify">
O sistema é completamente apertado e, portanto, pode ser usado em grupos sem preocupações com efeitos grupais. Também é escondido pela madeira e, portanto, resistente ao fogo.</p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><font size="4"><u>O Sistema WS por SFS Intec</u></font></strong></p><p align="justify">
O WS System proprietário da companhia de fixação suíça SGB Intec, de bilhões de dólares, é composto por cavilhas autoperfurantes de pequeno diâmetro equipadas com uma ponta de broca projetada para o núcleo através de madeira e placas internas de aço de liga-leve de 3 a 5 mm. O pino é conduzido usando uma prensa hidráulica vendida pela empresa.</p><p align="justify">As vantagens do sistema são que não exige pré-perfuração, evita tolerâncias de fabricação e é completamente apertado. É dúctil, mas muito compacto devido ao pequeno diâmetro dos pinos (5 a 8 mm) e está escondido - tornando o sistema resistente ao fogo. O sistema é bastante eficiente e versátil, e pode ser usado em conexões de cisalhamento, axial ou momento.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-oFGxcJPHMMA/WhtU-kKCipI/AAAAAAAAZSo/9M1FgV5kq5k1zqReJDv0qOlGssCdfQQ1wCHMYCw/s1600-h/0814-bb-6%255B2%255D"><img width="504" height="379" title="0814-bb-6" style="display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-6" src="https://lh3.googleusercontent.com/-4XoPjATqtYY/WhtU_qy-NFI/AAAAAAAAZSs/2SlqAn8b2Ogh-rP92k_iNtehhICPtM_1gCHMYCw/0814-bb-6_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
O conector HSK está testado para a escada do átrio totalmente em balanço no UBC Earth & Sciences Building. Cortesia dos produtos Structurlam.</em></p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><font size="4"><u>Parafusos auto-roscantes</u></font></strong><br>
</p><p align="justify">Os parafusos auto-roscantes são a versão da “era espacial” do parafuso norte-americano. Eles agora são vendidos na América do Norte por quatro grandes fornecedores: SFS, GRK, Wurth e Heco. Eles são o tipo de conector principal agora usado na construção de painéis de madeira maciça.</p><p align="justify">Os parafusos auto-roscantes são parafusos patenteados, de perfuração automática, feitos de aço de alta resistência (cerca de 115kg ou 800 MPa), e vêm em uma grande variedade de tamanhos de 5 a 12 mm de diâmetro e 3/16 a 5 mm. Comprimento de 3 a 23 polegadas (8 cm a 60 cm). O diâmetro refere-se ao diâmetro da rosca, e não ao eixo.</p><p align="justify">
Existem três tipos principais de parafusos auto-roscantes. Os parafusos totalmente roscados são usados para transferir grandes cargas de tensão nas conexões de madeira para madeira sem a necessidade de uma arruela. Os parafusos parcialmente roscados são utilizados para ancorar as placas de suporte de aço e também podem transferir o cisalhamento. Eles têm uma grande capacidade de aperto. Os parafusos de passo variável são usados para puxar dois pedaços de madeira juntos e são freqüentemente usados em conexões de borda a borda do painel de madeira sólida para alinhar os painéis e transferir o cisalhamento longitudinal.</p><p align="justify">
Os parafusos auto-roscantes são extremamente versáteis, eficientes e confiáveis, uma vez que não requerem pré-perfuração. Eles eliminam o risco de que um carpinteiro inexperiente não possa perfurar e contornar um orifício de parafuso de atraso corretamente.</p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><font size="4"><u>Conexões pré-engenheiradas de encaixes de alumínio</u></font></strong><br>
</p><p align="justify">Os conectores de encaixes de alumínio são de alumínio pré-engenheirados, normalmente instalados na fábrica usando parafusos auto-roscantes, permitindo que os elementos de madeira sejam erguidos de forma muito rápida e precisa no local. Existem dois fornecedores principais para este tipo de conectores, ambos representados na América do Norte: Pitzl e Sherpa.</p><p align="justify">
Os conectores vêm em uma variedade de tamanhos e capacidades. Eles são recuados e completamente escondidos pelo material de madeira, tornando a conexão completamente invisível e também resistente ao fogo.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-bqNSWGE1F1Y/WhtVAZKrbLI/AAAAAAAAZSw/QS7P50Unajw6X-gIeqZrKfHII8oJJZiaQCHMYCw/s1600-h/0814-bb-7%255B2%255D"><img width="504" height="757" title="0814-bb-7" style="display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-7" src="https://lh3.googleusercontent.com/-8tYcNR896bw/WhtVBAziDjI/AAAAAAAAZS0/zvrSmGSAjKEQndjG8_1K98A1GMg1qFviQCHMYCw/0814-bb-7_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
Conexão de encaixe pré-projetada e conexão composta de concreto de madeira HSK no UBC Earth & Sciences Building. Cortesia da Equilibrium Consulting.</em></p><p align="justify"><br></p><p align="justify"><strong><u><font size="4">O Conector HBV e HSK</font></u></strong></p><p align="justify">Os conectores HBV e HSK foram desenvolvidos pelo engenheiro alemão Leander Bathon. O HBV é um conector usado para conectar sistemas de piso composto de madeira e concreto. Consiste em uma malha de aço expandida colada em uma fenda cortada na parte superior da madeira ou painel de madeira maciça usando um adesivo patenteado e lançado no concreto acima, conectando os dois com rigidez.</p><p align="justify">O sistema HSK é semelhante, mas é usado para conectar elementos de aço à madeira ou, ocasionalmente, conectar dois elementos de madeira juntos. Consiste em uma chapa de aço perfurada de 2,8 mm (aproximadamente 3/32 polegadas), soldada a uma peça de aço no caso de uma conexão de aço a madeira e colada em um rasgo no elemento de madeira, conectando rigidamente os dois membros.</p><p align="justify">
O sistema HSK é dúctil, pois as peças de aço geralmente são projetadas para deformar antes que o adesivo ou a madeira falhem. Também pode ser completamente escondido e, portanto, resistente ao fogo.</p><p align="justify"><br></p><p align="justify">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-mkn6CZQq7qI/WhtVCX_hnTI/AAAAAAAAZS4/ImyEbfE5qAQo0UWFgVSFA4eGmU2Si5IxwCHMYCw/s1600-h/0814-bb-8%255B2%255D"><img width="504" height="753" title="0814-bb-8" style="display: inline; background-image: none;" alt="0814-bb-8" src="https://lh3.googleusercontent.com/-VD3Ch-ydTmk/WhtVDSiVWlI/AAAAAAAAZS8/o5e6muZ4kEgkIW6n2gfeJ3JCXKUhI4WngCHMYCw/0814-bb-8_thumb?imgmax=800" border="0"></a></p><p align="justify"><em>
Escada do átrio em balanço no UBC Earth & Sciences Building. Cortesia de Martin Tessler.</em></p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><strong><u>Mercado em crescimento para aplicações de madeira</u></strong><br>
</p><p align="justify">A indústria norte-americana de construção da madeira se transformou significativamente ao longo da história - e ainda mais rapidamente na última década. Na virada do século 20, o aço e o concreto substituíam amplamente a madeira na construção de edifícios comerciais. Um século depois, os avanços técnicos em técnicas de fabricação e engenharia de conexão, juntamente com um renovado interesse na madeira como material de construção ecológico, impulsaram um renovado interesse no material de construção. Os produtos de madeira estão sendo reexaminados para novas oportunidades, em uma gama mais ampla de tipos de construção e atingindo maiores alturas do que nunca.</p><p align="justify">
<br></p><p align="justify"><em>Sobre o autor / Eric Karsh, M.Eng, P.Eng, StructEng, MIStructE, Ing<br>
Eric Karsh, M.Eng, P.Eng, StructEng, MIStructE, Ing, é um dos fundadores da Equilibrium Consulting Inc., uma empresa de consultoria em engenharia estrutural localizada em Vancouver, BC. Eric criou uma série de inovadoras estruturas de madeira premiadas e é co-autor do relatório Tall Wood. Eric pode ser contactado em <a href="mailto:ekarsh@eqcanada.com">ekarsh@eqcanada.com</a>.</em></p><p align="justify"><em>Sobre o tradutor / Alan Dias, Engenheiro Civil Estrutural de Madeira, é um dos fundadores da Carpinteria Estruturas de Madeira, uma empresa de engenharia localizada em São Paulo, Brasil. </em></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-82769763668214133472017-04-04T20:15:00.001-07:002018-12-27T01:56:13.554-08:00#USEMADEIRA [2]–Madeira: O Material Sustentável do Futuro<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/hSFLd5tp4NI" width="500"></iframe> <br />
Este é o segundo vídeo da serie #USEMADEIRA.<br />
Uma parceria entre :<br />
Carpinteria : <a href="http://www.carpinteria.com.br/">www.carpinteria.com.br</a><br />
Espero que curtam!<br /><strong>Eng. Alan Dias</strong>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-56210486857958786582017-03-16T09:15:00.001-07:002017-03-16T09:18:03.593-07:005 mitos sobre a Madeira Laminada Cruzada (CLT)<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Kx7wHnkjwPQ/WMq5-aGH78I/AAAAAAAATGk/tfpiwMh92nM/s1600-h/CTL13.jpg"><img title="CTL1" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="CTL1" src="https://lh3.googleusercontent.com/-tTQARso_wzw/WMq5_F4mtcI/AAAAAAAATGo/stvuTumjSzk/CTL1_thumb1.jpg?imgmax=800" width="504" height="260"></a></p> <div align="justify"><pre><font face="Calibri"><strong>Um especialista em CLT esclarece vários equívocos e mitos comuns em torno<br></strong></font><font face="Calibri"><strong>do uso da madeira como material de construção – por Kris Spickler</strong></font></pre></div>
<p align="justify">A Madeira Laminada Cruzada (CLT) foi inicialmente desenvolvida na Europa como uma alternativa à construção de pedra, alvenaria e concreto. É essencialmente “compensados” de madeira feitas a partir de lâminas de madeiras menores coladas transversalmente. A CLT norte-americana é tipicamente instalada como painéis de três, cinco, sete e nove camadas de lâminas de madeira com medidas de 2”x6” (5x15cm) coladas entre elas.<br><br>Aqui na América do Norte, quando se vê essas placas de madeira pela primeira vez, se perguntam, "Por que diabos eu precisaria deste grande pedaço de madeira para construir?" Bem, existem vários equívocos e mitos comuns em torno do uso da madeira como um material de construção, especialmente estes novos painéis de “madeira de massa”, o CLT.<br><br>O primeiro mito que eu sempre ouço é: "Não vai cumprir o código!", depois, "É de madeira, ele vai queimar!". Meu favorito é: "Você está cortando todas as nossas grandes árvores!".<br><br>Um dos melhores recursos para esclarecer o tópico é o “<a href="http://www.rethinkwood.com/mass-timber-webform/cross-laminated-timber-clt-handbook"><strong><u>US 2013 CLT Handbook</u></strong></a>”. A FPInnovations - em colaboração com o “American Wood Council” (AWC), o Laboratório de Produtos Florestais dos Estados Unidos (US), a APA e US WoodWorks - publicou um guia abrangente para fornecer informações técnicas para profissionais de construção, ilustrando aplicativos CLT adaptados aos códigos e padrões atuais . O manual aborda um número destes equívocos comuns sobre madeira e CLT. <br> <br><strong>MITO # 1 - "CLT NÃO ESTÁ NO CÓDIGO DE CONSTRUÇÃO."<br></strong>Os painéis CLT têm um grande potencial para fornecer soluções de construção econômicas para edifícios residenciais, comerciais e institucionais, bem como grandes instalações industriais de acordo com o Código Internacional de Construção.<br>Em 2015, a CLT será incorporada no International Building Code (IBC). O IBC adotou recentemente a norma ANSI CLT Standard PRG 320 no IBC de 2015, para que você possa solicitar uma revisão de projeto com base nela agora e enviá-la como material alternativo, design e métodos (AMM ).</p>
<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-iDgyGmXtF1Y/WMq5_5XpyOI/AAAAAAAATGs/CPBMGA2w6EQ/s1600-h/Top-image-near-CLT2.jpg"><img title="Top image near CLT" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="Top image near CLT" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Z9Jjqyph9L4/WMq6AYdQoVI/AAAAAAAATGw/hjnYdhWRnfQ/Top-image-near-CLT_thumb.jpg?imgmax=800" width="504" height="264"></a><br><strong><br>MITO # 2 - "CLT É UM PRODUTO DE MADEIRA E, POR CONSEQUÊNCIA, FACILMENTE PEGA FOGO E CRIA UM INCÊNDIO."</strong><br>É como usar toras de 12” de diâmetro pra iniciar uma fogueira de um acampamento, “madeira de massa” não pega fogo facilmente. Na verdade, CLT age mais como concreto. Madeira de massa não é convencional, por isso é muito difícil de dar a ignição inicial, e uma vez que está queimando, ele quer colocar-se fora (ver US CLT Manual capítulo 8, página 2).<br>Um projeto de pesquisa recentemente concluído na FPInnovations mostrou que os painéis CLT têm o potencial de fornecer excelente resistência ao fogo, muitas vezes comparável aos conjuntos de construção pesada típica de construção não-combustível. Os painéis CLT podem manter significativa capacidade estrutural por um longo período de tempo quando expostos ao fogo.<br> <br><strong>MITO # 3 - "VOCÊ TEM QUE TRAZER EM UM GRUPO ESPECIALIZADO PARA INSTALAR CLT."<br></strong>Tenha em mente, CLT é apenas outra forma de madeira laminada colada (MLC/GLULAM). É apenas madeira, e se projeta e constrói numa tecnologia que já existe há algum tempo. Os painéis CLT, como outros painéis da indústria (concreto pré-moldado ou painéis SIP), proporcionam fácil manuseio durante a construção e um alto nível de facilidade de pré-fabricação e rápida conclusão do projeto.<br>Uma equipe de instalação de madeira convencional com outra experiência de painel pode levantar, ajustar e aparafusar painéis CLT, e com um plano de instalação fornecido pelo fabricante, ele vai ainda mais rápido (veja o Manual do US CLT Capítulo 12, p.1).</p>
<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-U1i0Rw0LNos/WMq6BO7L9FI/AAAAAAAATG0/uer5znpVE4c/s1600-h/1280x720_0923_NF_Woodenskyscraper_si%25255B1%25255D.jpg"><img title="1280x720_0923_NF_Woodenskyscraper_side_3" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="1280x720_0923_NF_Woodenskyscraper_side_3" src="https://lh3.googleusercontent.com/-BbS9H_weeFc/WMq6B1jhKgI/AAAAAAAATG4/x-4M8l5mr9E/1280x720_0923_NF_Woodenskyscraper_si.jpg?imgmax=800" width="504" height="285"></a><br><br><strong>MITO # 4 - "MADEIRA DE MASSA NÃO É BOA PARA O AMBIENTE PORQUE MUITAS ÁRVORES PRECISAM SER CORTADAS PARA CRIAR ESSE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO."<br></strong>A CLT é fabricada com madeira de 2”x6” (5x15cm) de árvores colhidas de florestas geridas de forma sustentável e, principalmente, árvores atacadas por insetos (Mountain Pine Beetle). Se não usá-las, elas caem, apodrecem e emitem carbono de volta para a atmosfera.<br>A madeira é também o único material estrutural primário que cresce naturalmente e é renovável. De fato, de acordo com "Silvicultura Sustentável na América do Norte", durante os últimos 50 anos, menos de 2% do estoque de árvores em pé nos EUA foi colhido a cada ano, enquanto o crescimento líquido de árvores foi de três por cento.<br> <br><strong>MITO # 5 - "CLT É CARO".</strong><br>Ao considerar o valor total in-loco de um sistema CLT, ele é competitivo em termos de custo com outros materiais de construção de placas. Mas você também precisa considerar todos os benefícios de valor agregado:</p>
<p align="justify">• Mais economia pode ser encontrada no custo de instalação reduzido, geralmente 50% mais barato do que instalar outros materiais de placa.</p>
<p align="justify">• Com uma data anterior de conclusão do projeto, você está aberto para negócios, alguns meses antes do previsto.</p>
<p align="justify">• A estrutura do edifício pesará menos da metade do peso de outros tipos de construção, de modo que a fundação custa menos dinheiro.</p>
<p align="justify">• A segurança do local de trabalho é dramaticamente aumentada devido aos painéis CLT pré-fabricados e normalmente as únicas ferramentas eléctricas são brocas pneumáticas.</p>
<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-aAziCpxPg-Y/WMq6C4O8bWI/AAAAAAAATG8/ozVbyRjw4w8/s1600-h/8d3de67aa07d9fe1e113464bf763acd82.png"><img title="8d3de67aa07d9fe1e113464bf763acd8" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="8d3de67aa07d9fe1e113464bf763acd8" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Oglb7Ureozw/WMq6Dw9jeFI/AAAAAAAATHA/WJjiVCnf3OI/8d3de67aa07d9fe1e113464bf763acd8_thu.png?imgmax=800" width="504" height="317"></a></p>
<p align="justify">A intenção da CLT não é substituir a construção de wood-frame, mas sim oferecer uma solução de madeira versátil, de baixa emissão de carbono e competitiva em termos de custo que complementa as opções existentes de estrutura leve e de madeira pesada, oferecendo um candidato adequado para algumas aplicações que atualmente utilizam concreto, alvenaria e aço.<br><br>Embora seja um sistema de construção relativamente novo de interesse na construção norte-americana, os benefícios falam por si. Para obter mais informações sobre a CLT, visite <a href="http://www.masstimber.com">www.masstimber.com</a>.<br></p>
<p align="justify">Sobre o autor :<br><em><strong><u>Kris Spickler</u></strong> vive no norte da Califórnia e é especialista em madeira pesada da Structurlam Products Ltd. em Penticton, B.C., Canadá. Ele possui um Bacharelado em Engenharia Civil, com ênfase no design estrutural de madeira, da Universidade Estadual de Fresno, Califórnia. Como um engenheiro profissional licenciado Califórnia desde 1981, trabalhou na indústria de produtos de madeira projetada por 25 anos. Nos últimos dez anos, ele se concentrou em madeira serrada de engenharia usada no projeto de madeira pesada e madeira laminada cruzada.</em></p>
<p>Tradução Livre : <strong><em><u>Eng. Alan Dias</u></em></strong></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-54068563461341217182017-03-11T07:18:00.001-08:002018-12-27T01:56:03.248-08:00Pergolado de Madeira : Bondinho Pão de AçúcarAssista ao vídeo sobre a construção do pergolado em Madeira Laminada Colada na entrada do Bondinho do Pão de Açúcar, que fizemos no ano passado! Clica no link abaixo:<br /><br /> <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/5Sd-I6WvdKU" width="500"></iframe> <br />
Arquitetura : <a href="https://business.facebook.com/a-arquitetura-290968750918247/?business_id=925046134209014">a+ arquitetura</a><br />Cálculo, projeto e Montagem : <a href="https://business.facebook.com/carpinteriaestruturas/?business_id=925046134209014">Carpintería Estruturas de Madeira</a><br />Video e Edição : <a href="https://business.facebook.com/NemTemNome/?business_id=925046134209014">Nem Tem Nome Ag.</a><br />
Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-4392942390344318272017-03-11T04:25:00.002-08:002023-02-27T15:06:17.653-08:00Arquitetura indígena no Brasil<p align="justify"><strong>Texto original de : </strong><a href="http://www.arquitetofala.blogspot.com"><strong>www.arquitetofala.blogspot.com</strong></a> </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-PbQWLfvD0lM/WMPsNffKMbI/AAAAAAAAS9Y/J-aoBp99lF0/s1600-h/donosdestaterra%25255B2%25255D.gif"><img alt="donosdestaterra" border="0" height="471" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ZXky2p1XzVk/WMPsOX_YrgI/AAAAAAAAS9c/l-hF2StayOI/donosdestaterra_thumb.gif?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="donosdestaterra" width="504" /></a><br />Em frente a grande precariedade de dados históricos disponíveis, e a grande diversidade de culturas indígenas brasileiras, fica quase que impossível retratar cada uma delas em particular. </p><p align="justify">Sabemos que o Brasil sempre foi habitado por índios antes do descobrimento, e depois houve o contato com os jesuítas, com os colonizadores, os negros africanos, os bandeirantes, ao longo dos anos, caracterizando-se em uma rica fusão de culturas, exceto aquelas regiões mais distantes do litoral, aonde a ação colonizadora não penetrou, ainda prevalece uma forte influência tipicamente brasileira. </p><p align="justify"><span style="text-align: left;">Mas por que "</span><b style="text-align: left;">índio</b><span style="text-align: left;">"? Só a título de lembrança ou curiosidade, quando os portugueses e jesuítas chegaram no Brasil, eles achavam que tinham chegado na </span><u style="text-align: left;">Índia</u><span style="text-align: left;">. Então, aos nativos que habitavam o litoral, foram classificados como "</span><i style="text-align: left;">Tupi</i><span style="text-align: left;">" (língua solta), e os nativos do interior como "</span><i style="text-align: left;">Tapuia</i><span style="text-align: left;">" (língua travada), dividiam-se em três grupos - </span><b style="text-align: left;">Caraíbas</b><span style="text-align: left;"> (canibais do Amazonas), </span><b style="text-align: left;">Aruaques</b><span style="text-align: left;"> (ilhotas do Amazonas próximas do Oceano Atlântico) e </span><b style="text-align: left;">Jês</b><span style="text-align: left;"> (região central).</span></p><p align="justify">Voltando a arquitetura indígena...<br /><b><br /><u>Aldeia ou Taba</u></b><br /><b><br /></b>É formada por um conjunto de 04 a 10 <u>ocas</u>, aonde residem várias famílias indígenas (ascendentes e descendentes), podendo chegar à 400 pessoas.</p> <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/--kqY5xtC7D0/WMPsQfXNIbI/AAAAAAAAS9o/R0Ej6j9epyI/s1600-h/ocas%25255B2%25255D.jpg"><img alt="ocas" border="0" height="339" src="https://lh3.googleusercontent.com/-9KyshnKnVDU/WMPsRF5jnhI/AAAAAAAAS9s/aoYG-Skmdms/ocas_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="ocas" width="504" /></a></p> <p align="justify">A forma mais comum presente nas habitações indígenas são as <b>aldeias</b>, também conhecidas por<b> tabas</b>. Tal solução arquitetônica, foi utilizada em grande escala pelos índios tupis, e índios guaranis do sul do Brasil. </p><p align="justify">Essas construções são distribuídas de forma ortogonal, de modo a formar uma grande praça central, na qual podem ser realizadas atividades cotidianas, festas, cerimônias e rituais sagrados. Cada uma dessas casas é denominada de "<i><b>oguassu</b></i>,<i> <b>maioca</b></i> ou <i><b>maloca</b></i> (casa grande)", sendo dividida internamente pela estrutura do telhado em espaços quadrados de 6m x 6 metros, onde reside em cada uma delas, uma família. Este espaço é denominado <b><u>oca</u> (tupi)</b> ou <b>oga (guarani)</b>. O tamanho de cada casa, depende do tamanho da tribo, podendo chegar a mais de 200 metros de comprimento. Geralmente, não passavam de 150 metros de comprimento, por cerca de 12 metros de largura. Os indígenas eram sedentários. Quando uma casa ficava velha, e a cobertura em palha extremamente seca, era queimada e outra de igual formato era construída em seu lugar. A maneira de residir era muito controlada, respeitava-se ainda a vivência dos demais habitantes da casa, antes de tomar qualquer decisão. </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Do0Vv9m9x3A/WMPsR472L7I/AAAAAAAAS9w/BAmmyuwweQw/s1600-h/oca%2525202%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca 2" border="0" height="390" src="https://lh3.googleusercontent.com/-YqrcWW_pfFM/WMPsSh2AfRI/AAAAAAAAS90/RA5rLTU9CUE/oca%2525202_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca 2" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-bkVWlB6-5ZA/WMPsTbdl6QI/AAAAAAAAS94/aRWGNSpu92M/s1600-h/oca%2525203%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca 3" border="0" height="453" src="https://lh3.googleusercontent.com/-SAH6f6-KDs0/WMPsWR84f3I/AAAAAAAAS98/6aX3IuYSkv8/oca%2525203_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca 3" width="504" /></a></p> <p align="justify">A casa era o lugar preferencial das mulheres. Ali elas exerciam suas atividades do lar, e no corredor central, próximo aos pilares que sustentam a cumeeira, preparavam o alimento da tribo. No final deste corredor havia uma entrada em cada extremidade da maloca, e no meio da casa, no lado que dava para o pátio, havia uma terceira. Esses acessos eram baixos, obrigando cada pessoa a se abaixar em sinal de respeito. Este tipo de oca circular, com a cumeeira apontada para cima, foi muito utilizada pelas <b>tribos <u>Jês</u></b> e <b><u>Xavantes</u></b>. Toda construção é realizada pelos homens, as mulheres apenas socam o barro que irá ser assentado no chão.<br /><br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-vc9BfPZRGw0/WMPsXVIVUHI/AAAAAAAAS-A/k2fvI7dnrio/s1600-h/planta%252520xavante%25255B2%25255D.jpg"><img alt="planta xavante" border="0" height="703" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Jjbb57DOu_c/WMPsYNfNIsI/AAAAAAAAS-E/1bcwAOjpB10/planta%252520xavante_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="planta xavante" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-_x2mhfcN4XE/WMPsYuzSWlI/AAAAAAAAS-I/NwhJJWPzXvU/s1600-h/planta_caraj%2525C3%2525A1%25255B3%25255D.jpg"><img alt="planta_carajá" border="0" height="769" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ScAxqVmC8WE/WMPsZapkLpI/AAAAAAAAS-M/PiebRQnX2BU/planta_caraj%2525C3%2525A1_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="planta_carajá" width="504" /></a></p> <p align="justify">A tribo dos índios <b><u>Carajás</u> </b>ocupavam as margens do rio Araguaia, e desenvolveram uma forma de aldeia ainda mais complexa. Construíam casas com estrutura reforçada, constituídas por 3 arcos paralelos, cada um formado por um par de pilares fincados no chão, e vigas para que possam ser amarradas, em suas extremidades, na cumeeira. Os carajás antigos já costumavam fazer suas casas no formato retangular.</p> <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-J5aRmu8KJb8/WMPsaDkULBI/AAAAAAAAS-Q/QR7Cc3DX_ic/s1600-h/caraj%2525C3%2525A1s%25255B5%25255D.jpg"><img alt="carajás" border="0" height="338" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Q98xLqN4giQ/WMPsb80oqWI/AAAAAAAAS-U/nI7A-gjRZL4/caraj%2525C3%2525A1s_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="carajás" width="504" /></a></p> <p align="justify">Já a tribo dos índios do <b><u>Xingu</u> </b>(centro-oeste), constroem suas ocas fazendo referência ao <u>corpo de um animal ou de um homem</u>. A parte frontal da habitação determina que seja o peitoral, assim como os fundos sejam as costas. O chão representa a solidez da casa, aonde serão cravados os pilares de sustentação, e toda a sua estrutura. A ala íntima da casa, é diagramada pelos semi-círculos laterais, e são designados como as "nádegas" da casa. A vedação com ripas de madeira e bambu, referem-se as costelas, e o revestimento das paredes seriam os pêlos ou cabelos, assim como a cumeeira faz referência a cabeça. O tipo de construção dos xinguanos se assemelha muito com a tribo dos índios <b>Morubos</b>, pois ambas construções são antropomórficas, associando a construção a uma espécie de proteção xamânica. </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-83eX9yeC3Jo/WMPscmpzsGI/AAAAAAAAS-Y/lzxHi-SZ1S4/s1600-h/planta_xingu%25255B2%25255D.jpg"><img alt="planta_xingu" border="0" height="433" src="https://lh3.googleusercontent.com/-h2Ml7ThMidw/WMPsdtdUvqI/AAAAAAAAS-c/8uxqPwLrB0k/planta_xingu_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="planta_xingu" width="504" /></a></p> <p align="justify"><b><u>Yanomami</u></b></p> <p align="justify">Os índios Yanomamis, ocupam a região norte do Amazonas, e constroem suas aldeias em formato circular, chamando-as de "<i>shabonos</i>". Seu dimensionamento é feito conforme o número de ocupantes que abriga, e normalmente reside apenas um grupo familiar em cada casa. </p> <p align="justify">Possui um grande vão central, chegando a quase 15 metros, que é coberto por folhas de palmeiras, sobre a estrutura de galhos e varas. O homem cuida da construção em si, enquanto a mulher fica responsável para coletar os galhos, os cipos que servirão para amarração das estruturas, e as folhagens de bananeira para vedação. </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-bgcCYhk_X3E/WMPseO__HPI/AAAAAAAAS-g/rRaPIR3L-Zo/s1600-h/yanomami_cobertura%25255B3%25255D.jpg"><img alt="yanomami_cobertura" border="0" height="441" src="https://lh3.googleusercontent.com/-EBNJRDZKP28/WMPsfVZoT9I/AAAAAAAAS-k/0y-3YV5fx2g/yanomami_cobertura_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="yanomami_cobertura" width="504" /></a></p> <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-HRw4Is0nbeE/WMPsgCk_MRI/AAAAAAAAS-o/x57A4-ZI7t4/s1600-h/corte_fachada_yanomami%25255B2%25255D.jpg"><img alt="corte_fachada_yanomami" border="0" height="285" src="https://lh3.googleusercontent.com/-zbKk6lD-ZJs/WMPsghhQhEI/AAAAAAAAS-s/4ZB3agIKuEM/corte_fachada_yanomami_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="corte_fachada_yanomami" width="504" /></a></p> <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-6ZopZNJsIRQ/WMPshv_aYzI/AAAAAAAAS-w/5u8ujuhZdNw/s1600-h/yanomami_3%25255B2%25255D.jpg"><img alt="yanomami_3" border="0" height="363" src="https://lh3.googleusercontent.com/-2Ls-H7x0RBc/WMPsia0YHcI/AAAAAAAAS-0/0A03-dlgkEs/yanomami_3_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="yanomami_3" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-hvTqUXAgWJk/WMPsiwnjoHI/AAAAAAAAS-4/442GpShVifk/s1600-h/yanomami2%25255B3%25255D.jpg"><img alt="yanomami2" border="0" height="379" src="https://lh3.googleusercontent.com/-nRC5cDey3Ts/WMPsjtxUakI/AAAAAAAAS-8/KDNSeRcDaew/yanomami2_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="yanomami2" width="504" /></a></p> <p align="justify">O que diferencia uma aldeia e outra entre as tribos indígenas brasileiras, é a condição climática, e a disponibilidade de materiais regionais, como elementos e detalhes construtivos. </p><p align="justify">A maior parte das aldeias utilizava a amarração de cipós nas estruturas de madeira. Vejamos alguns tipos: </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-ScXhLRFuWQc/WMPskeVof5I/AAAAAAAAS_A/aSGvgkFMiNY/s1600-h/cip%2525C3%2525B3s1%25255B3%25255D.jpg"><img alt="cipós1" border="0" height="753" src="https://lh3.googleusercontent.com/-d8ta812vGsM/WMPslCGnnQI/AAAAAAAAS_E/iZ-tf3sI26M/cip%2525C3%2525B3s1_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="cipós1" width="504" /></a></p> <p align="justify">Assim como utilizavam entalhes no madeiramento das estruturas para facilitar o encaixe das peças, e a amarração com os cipós: </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-blka4nhaFLI/WMPsllyj78I/AAAAAAAAS_I/Y5FgQ2wXVog/s1600-h/entalhes_indigenas%25255B2%25255D.jpg"><img alt="entalhes_indigenas" border="0" height="427" src="https://lh3.googleusercontent.com/-xDiuqTFmYqY/WMPsmYgVZVI/AAAAAAAAS_M/mD5t4szzwLA/entalhes_indigenas_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="entalhes_indigenas" width="504" /></a></p> <p align="justify">Herdamos alguns termos indígenas na arquitetura: <i>biboca</i> (casa pequena), <i>caiçara</i> (palhoça), <i>capuaba</i> (casa da roça), <i>copé</i> (cabana de palha), <i>copiar</i> (varanda), <i>favela</i> (casa miserável cujo significado indígena é urtiga),<i> jirau</i> (armação para guardar apetrechos, cama de varas),<i> maloca</i> (o mesmo que favela; e, em tupi quer dizer casa grande), <i>oca</i> (cabana ; em tupi significa casa), <i>poperi</i> (abrigo provisório), <i>taba</i> (aldeia indígena), <i>tapiri </i>(choça), <i>tijupá</i> ou <i>tijupara</i> (cabana de índio), <i>urupema</i> (peneira; por extensão, ramado semelhante usado na vedação de portas, janelas e de forro). Quando os termos não são pejorativos, trata-se de construções que o colonizador adotou da cultura indígena: <i>carijó</i>, <i>barbaquá</i>: (instalações para produção de erva-mate); ou são de origem das culturas inca ou asteca (cancha, chácara, galpão, tambo). </p><p align="justify">Uma das características das casas indígenas é sua construção integral com materiais vegetais. Isso tem levado alguns autores a identificar qualquer tipo de construção vegetal como sendo de influência indígena. É necessário ter muito cuidado para estas qualificações! Precisamos estar atentos para a natureza e a etnia das ocupações, para não nos confundirmos. <a href="https://lh3.googleusercontent.com/-_2NT_K6Ihyc/WMPsnEpRjAI/AAAAAAAAS_Q/jcA45CE1NNM/s1600-h/D9459%25255B3%25255D.jpg"><img alt="D9459" border="0" height="337" src="https://lh3.googleusercontent.com/-VvcTpvun7no/WMPsn-EaI6I/AAAAAAAAS_U/MPhrpLC6684/D9459_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="D9459" width="504" /></a> </p><p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-82P4oxa4-cw/WMPsogjhBPI/AAAAAAAAS_Y/vGJsQ7K2MnQ/s1600-h/oca-15%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca-15" border="0" height="285" src="https://lh3.googleusercontent.com/-aTHS0nY-c9M/WMPsp-1jJPI/AAAAAAAAS_c/Dtarcke8jBY/oca-15_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca-15" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-v8yv05DuKD8/WMPsqnfrOjI/AAAAAAAAS_g/ChEb_6WEhKA/s1600-h/oca-16%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca-16" border="0" height="337" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Q8k_n8VVHCw/WMPsrmdk7rI/AAAAAAAAS_k/_u6XlYSZpmI/oca-16_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca-16" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-55nIX-FNtIE/WMPsse-36mI/AAAAAAAAS_o/usghSL9LPGA/s1600-h/oca-13%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca-13" border="0" height="338" src="https://lh3.googleusercontent.com/-loImzi_Ap64/WMPstAILDfI/AAAAAAAAS_s/8RNp5ea2cak/oca-13_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca-13" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-h5QfaqFkG3M/WMPstiZ9uCI/AAAAAAAAS_w/X_Bn3i11AxE/s1600-h/oca-6%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca-6" border="0" height="379" src="https://lh3.googleusercontent.com/-HkspvgaYGlo/WMPsulzpMJI/AAAAAAAAS_0/oyFOfPrq6JI/oca-6_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca-6" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-ydun8Af1R5Q/WMPsvb1AtkI/AAAAAAAAS_4/vKGhMYGTLro/s1600-h/oca-11%25255B3%25255D.jpg"><img alt="oca-11" border="0" height="318" src="https://lh3.googleusercontent.com/-9G4lBfWHYtI/WMPswkIIZvI/AAAAAAAAS_8/iBqPJhmF9IQ/oca-11_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca-11" width="504" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-D_x97Virw40/WMPsxdLVk7I/AAAAAAAATAA/QBZLo_s5nyo/s1600-h/oca-14%25255B2%25255D.jpg"><img alt="oca-14" border="0" height="336" src="https://lh3.googleusercontent.com/-RoB7MdOPPE0/WMPsycOQuRI/AAAAAAAATAE/PvlS_eR9RPA/oca-14_thumb.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-color: initial; border-left: 0px; border-right: 0px; border-style: initial; border-top: 0px; border-width: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="oca-14" width="504" /></a></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-10792906566326093932017-03-10T05:40:00.001-08:002017-03-11T04:28:49.601-08:00Torres altas não são a resposta aos desafios ambientais: por Andrew Waugh<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-3bjo6sQ8lKA/WMKsz4luhmI/AAAAAAAASvA/yTFaFzVJTmU/s1600-h/City-mockup-breakout2.jpg"><img title="City-mockup-breakout" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="City-mockup-breakout" src="https://lh3.googleusercontent.com/-xxejZ7SKilc/WMKs0m8U2SI/AAAAAAAASvE/AvlkAI-tvEE/City-mockup-breakout_thumb.jpg?imgmax=800" width="504" height="308"></a><br><br>Se você desse iPhones aos romanos da antiguidade, os deixariam perplexos... mas se você os levasse a um canteiro de obras modernas eles iriam entendê-lo – claro, pois há milhares de anos atrás, eles também construíram em concreto e tijolo, bem como em pedra.</p> <p align="justify">Hoje, cerca de um terço a metade das emissões de carbono associadas a um edifício ao longo de seu ciclo de vida vêm da produção de energia em criar os materiais usados para construí-lo, mas desenvolvedores, construtores e arquitetos têm relutado em mudar.</p> <p align="justify">A solução não precisa ser inventada. Já existe, sob a forma de madeiras engenheiradas. Ao contrário dos materiais convencionais, a madeira engenheirada produzida de forma sustentável armazena realmente carbono. Madeiras engenheiradas também são mais baratas, mais rápidas de construir e podem ser pré-cortadas em fábricas, por isso há menos tempo perdido para as intempéries e os riscos de segurança são mais fáceis de controlar. Os edifícios resultantes são resistentes, seguros e bem isolados.</p> <p align="justify">Em um mundo onde a acessibilidade da habitação é um problema, onde a falta de moradia é um problema e onde a mudança climática é uma ameaça real, eu vejo madeiras projetadas em edifícios de apartamentos de meia-altura como sendo o futuro da construção em áreas urbanas.</p> <p align="justify">Comparado às torres altas, o edifício de meia-altura na madeira laminada cruzada (CLT) – referenciada às vezes como a madeira compensada em “esteróides” - tem um número de vantagens ambientais.</p> <p align="justify">Edifícios altos são altamente ineficientes. Quando você tem uma torre alta, você tem que bombear a água até grandes alturas, você precisa de sistemas de calefação e ar-condicionado, pois não há sombra natural e eles também são muitas vezes mal isolados e acusticamente pobres, porque os desenvolvedores têm de cortar custos da construção de materiais leves.</p> <p align="justify">E um monte de torres altas juntas leva a pobres espaços urbanos, que seria muito melhor construído se fossem entre 7 a 12 andares.</p> <p align="justify">Os problemas não são apenas práticos. Estamos vivendo uma época em que muitos arquitetos se esforçam para alcançar um projeto que é incrível, incrível e completamente diferente - (tradução: eles desenham uma forma engraçada e dão a um engenheiro para trabalhar como construir).</p> <p align="justify">Às vezes é melhor mantê-lo simples, e certifique-se que o quarto tem uma janela e que você pode chegar à escada e assim por diante. Simplicidade pode ter sua própria beleza, especialmente quando você está construindo em madeira. Arquitetos também precisam pensar sobre o material de construção e incorporá-lo na fase de concepção inicial.</p> <p align="justify">No Reino Unido, existem agora cerca de 500 edifícios feitos de CLT, incluindo espaços cívicos, escolas e complexos habitacionais. Esse número está configurado para se expandir.</p> <p align="justify">Existem atualmente três fábricas na prancheta que criará habitação modular CLT no Reino Unido sozinho, e o maior deles está sendo projetado para produzir 5000 casas por ano - a um custo de cerca de 20 por cento mais barato do que os materiais convencionais.</p> <p align="justify">Eu também projetei o maior complexo de habitação CLT do mundo (em volume), Dalston Lane, no Reino Unido, que está atualmente em construção. O desenvolvimento de dez andares de 121 unidades é feito inteiramente de CLT, desde as paredes externas, partidárias e de núcleo, passando por pisos e escadas, pesando um quinto de um prédio de concreto desse tamanho e reduzindo o número de entregas durante a construção Por 80 por cento.</p> <p align="justify">Enquanto isso, o recorde de construção de madeira maciça mais alta - contendo madeiras engenheiradas como a Madeira Laminada Colada (MLC) além da CLT - está crescendo constantemente e atualmente está em torno de 18 andares de altura.</p> <p align="justify">Na Austrália, CLT tem sido utilizado com sucesso, mas não é tão comum como no Reino Unido. Isso pode mudar com uma atualização recente no código de construção, facilitando a construção de prédios CLT de altura média - e com a abertura iminente da primeira fábrica da CLT na Austrália, o que significa que o material não terá mais de ser importado.</p> <p align="justify">Há uma série de maneiras que os governos podem ajudar a promover o uso da madeira, incluindo:</p> <ul> <li> <div align="justify">Políticas que promovem a redução das emissões de carbono dos edifícios - independentemente do material de construção;</div> <li> <div align="justify">As primeiras políticas da madeira, que são usadas em muitos países para garantir que a madeira deve ser considerada como um material de construção em qualquer projeto de construção pública antes do projeto começar;</div> <li> <div align="justify">Comissionamento de edifícios públicos, incluindo habitação social, em madeira engenheirada para ajudar a aumentar o conhecimento da indústria e apoiar a fabricação local de CLT;</div> <li> <div align="justify">Introdução de um imposto sobre o carbono;</div></li></ul> <p align="justify">No entanto, no Reino Unido, a CLT decolou sem muita promoção do governo, porque o caso de negócio para ele é tão atraente, e os benefícios ambientais um bônus.</p> <p><em>Andrew Waugh é um diretor fundador de Waugh Thistleton e pode ser contatado </em><a href="http://waughthistleton.com/" target="_blank"><em>aqui</em></a><em>.</em> <p>Tradução : <strong><em>Eng. Alan Dias<br></em></strong>Texto Original : <a title="http://www.propertyobserver.com.au/forward-planning/advice-and-hot-topics/66725-tall-towers-are-not-the-answer-to-environmental-challenges-andrew-waugh.html" href="http://www.propertyobserver.com.au/forward-planning/advice-and-hot-topics/66725-tall-towers-are-not-the-answer-to-environmental-challenges-andrew-waugh.html">http://www.propertyobserver.com.au/forward-planning/advice-and-hot-topics/66725-tall-towers-are-not-the-answer-to-environmental-challenges-andrew-waugh.html</a></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-1071023872349658872017-02-02T11:14:00.001-08:002017-02-02T11:14:24.698-08:00305 Encaixes Japoneses – Japanese Wood Joints<p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-KHAxPklPfCw/WJOFDt2IQTI/AAAAAAAAHDo/1SjG5c64Bug/s1600-h/305%252520Japanese%252520Wood%252520Joints%252520small%25255B2%25255D.jpg"><img title="305 Japanese Wood Joints small" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="305 Japanese Wood Joints small" src="https://lh3.googleusercontent.com/-roQd0yYGfHA/WJOFEBb2DpI/AAAAAAAAHDs/1p8JOc3go88/305%252520Japanese%252520Wood%252520Joints%252520small_thumb.jpg?imgmax=800" width="504" height="350"></a></p> <p>Caros amigos, resolvi compartilhar com vocês a nossa biblioteca de encaixes japoneses (wood joints) chamados de “tsugi”.</p> <p>Neste arquivo temos <strong><u>305</u></strong> tipos de encaixes divididos por tipos :</p> <p><strong>- Futoukane-tsugi<br>- Hashimamekake<br>- Hirahagi-Tsugi<br>- Hira-Tsugi<br>- Kado-Tsugi<br>- Kane-Tsugi<br>- Kenekumi-Tsugi<br>- Ryokanekumi-Tsugi<br>- Ryokane-Tsugi<br>- Suitsukikake<br>- Tomegata-Tsugi</strong></p> <p>Em cada pastinha tem um (.GIF) do encaixe e um arquivo em 3D (.WRL) de cada encaixe.</p> <p>Para baixar os arquivos visite nosso site e vá na seção de MÍDIAS/DOWNLOADS, ou clique no link abaixo:</p> <p align="center"><font size="4"><strong><u><a href="http://www.carpinteria.com.br/?page_id=99" target="_blank">CARPINTERIA ESTRUTURAS DE MADEIRA (DOWNLOADS)</a></u></strong></font></p> <p>Espero que gostem e se divirtam! Ou melhor, que usem a favor da madeira!</p> <p align="center"><strong><font size="6">#USEMADEIRA</font></strong></p> <p>Att.<br><strong><em>Eng. Alan Dias</em></strong></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-41499474744950215112017-01-11T12:40:00.001-08:002017-01-11T12:40:22.473-08:00Construção de Casa com Estrutura em Madeira<p align="justify">Olá amigos, pra iniciar o ano estamos postando um vídeo passo a passo de uma casa que construímos em Patos de Minas – MG.</p><iframe height="281" src="https://www.youtube.com/embed/oLP801FpQd8" frameborder="0" width="500" allowfullscreen></iframe> <p><strong>Arquitetura</strong> : Heloisa del Fiol<br><strong>Ano</strong> : 2011<br><strong>Cálculo, projeto e montagem</strong> : Carpinteria Estruturas de Madeira<br><br>Feliz 2017!<br>Eng. Alan Dias</p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-28799778509465149552016-11-04T04:33:00.001-07:002018-12-27T01:55:49.325-08:00#USEMADEIRA [1]–Coberturas Curvas : Soluções em Madeira<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/NP6dE-yQ_ec" width="500"></iframe> <br />
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Estamos lançando uma campanha para o incentivo do uso da madeira chamada <a href="https://www.facebook.com/hashtag/usemadeira?source=feed_text&story_id=1206612606052364">#USEMADEIRA</a>. É uma série de vídeos explicando como utilizamos a madeira em nossas obras, mostrando como foram feitos os projetos, os cálculos, a produção, a pré-fabricação, a montagem e a finalização de algumas de nossas obras. E claro vamos mostrar como utilizamos a madeira certa no lugar certo! </div>
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A hashtag (#USEMADEIRA) será utilizada a partir de agora em todas as nossas postagens relacionadas à essa série, encorajando vocês a utilizarem madeira em suas obras. </div>
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Acreditamos que com a divulgação da informação, vocês tenham mais segurança em especificar madeira em suas construções! </div>
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Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-8075710075149365502016-10-28T10:38:00.001-07:002018-12-27T01:55:30.407-08:00Fissuras e Trincas em Estruturas de Madeira<div align="justify">
<strong>MADEIRA</strong><br />A resistência da madeira, baixo peso e baixo consumo energético são propriedades essenciais. Ela é capaz de suportar sobrecargas de curta duração sem efeitos deletérios. Contrário à crença popular, grandes peças de madeira têm boa resistência ao fogo e melhor que outros materiais em condições severas de exposição ao fogo. Do ponto de vista econômico, a madeira é competitiva com outros materiais com base em custos iniciais e apresenta vantagens quando comparada ao custo a longo prazo.<br /><br />A idéia equivocada de que a madeira possui uma pequena vida útil tem negligenciado o uso como material de construção. Embora a madeira seja susceptível ao apodrecimento e ataque de insetos sob algumas condições, é um material muito durável quando utilizado com tecnologia e tratamento químico, pois pode ser efetivamente protegido contra deterioração por período de 50 anos ou mais. Além disso, a madeira tratada com preservativos requer pouca manutenção e pintura.<br /><br /><strong>MADEIRA LAMINADA COLADA</strong><br />Madeira Laminada Colada (MLC) é um produto engenheirado de madeira que é utilizado em uma variedade de aplicações na construção civil, entre elas vigas, colunas e treliças. Comercialmente em suas aplicações na construção de casas as vigas de madeira laminada colada são muitas vezes escolhidas devido a sua beleza em projetos onde o material fica exposto, como vigas de vãos grandes e arcos. Como os membros de MLC são tão visíveis nestes projetos, características de secagem, tipicamente conhecidas como rachas, rachaduras ou trincas são mais perceptíveis e podem aumentar a preocupação do proprietário.<br /><br /><strong>ANATOMIA DA MADEIRA LAMINADA COLADA</strong><br />A MLC é composta de peças individuais de dimensões de madeira serrada, ou lamelas. Estas peças são montadas em conjunto para produzir grandes comprimentos que são, então, ligados com adesivos para criar as dimensões desejadas. Laminações individuais tipicamente podem varias de 1 cm a 5 cm de espessura, embora possam ser utilizadas outras espessuras. Esses elementos são fabricados com as lamelas mais bem classificadas na parte inferior e superior da viga, onde a tração máxima e compressão ocorrem.<br /><br />Devido à sua composição, os grandes elementos de madeira laminada colada podem ser fabricados de pequenas árvores. Com a MLC, construtores e proprietários pode apreciar a força e a versatilidade de grandes membros de madeira sem depender de arvores de grande porte.<br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-K6yQvYxrrdo/WBONCuSVACI/AAAAAAAAG74/vrJM8OlgyWs/s1600-h/image%25255B20%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="447" src="https://lh3.googleusercontent.com/-BqZNBoAUaCM/WBONDagwYqI/AAAAAAAAG78/cSEcMWmMjJU/image_thumb%25255B6%25255D.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="504" /></a><br /><strong><br />O QUE É TRINCA?</strong><br />Trinca, a separação da continuação das fibras de madeira, é uma consequência natural do processo de secagem da madeira. As fibras exteriores perdem a umidade para a atmosfera e encolhem, mas no interior do elemento a madeira perde humidade a uma velocidade muito mais lenta. As diferentes taxas de perda de umidade pode causar a trinca. Uma rápida secagem aumenta o diferencial de umidade entre o interior e exterior das fibras e, portanto, aumenta a propensão para trincas da madeira. O processo de trincas vai se estabiliza quando o teor de umidade do membro atinge o equilíbrio com o meio ambiente.<br /><br />A Madeira laminada colada, normalmente tem menos e menores trincas do que a madeira serrada uma vez que as lâminas foram secas individualmente na utilização para a fabricação de MLC. A MLC tem uma umidade média de 12 por cento no momento da fabricação, que é relativamente perto do teor de umidade de equilíbrio. Este teor de umidade inferior é uma de suas vantagens comparada com a madeira serrada, os quais são tipicamente fornecidos a um maior teor de umidade.<br /><br /><strong>COMO IDENTIFICAR UMA TRINCA?</strong><br />As trincas são aberturas que ocorrem paralelamente ao grão natural das laminações, eles mostram a fibra de madeira separadas.<br /><br />Defeitos de secagem, conforme mostrado na Figura, são comumente encontrados perto da linha de cola da MLC e frequentemente aparecem ao longo da primeira linha de cola, onde a quantidade de superfície exposta pela laminação mais exterior e as tensões de secagem diferenciais são maiores.<br /><br />Os defeitos de secagem não devem ser confundidos com delaminação. Em delaminação, aberturas são separações entre as lâminas na linha de cola, não a fibra de madeira. Delaminação ocorre quando o vínculo de cola não é adequada para resistir ao ciclo de umidade. Com a delaminação, as superfícies das lâminas na abertura são suave e muitas vezes revelam a cor do adesivo usado. A delaminação é altamente improvável em membros de madeira laminada colada, porque eles são fabricados com adesivos a prova d’agua e os procedimentos são rigorosamente controlados.<br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-FDIHpzzq0Cs/WBOND38XtEI/AAAAAAAAG8A/i0_nF3YS2fw/s1600-h/image%25255B2%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="561" src="https://lh3.googleusercontent.com/-5VZhEaiU_jQ/WBONEsz906I/AAAAAAAAG8E/yLm4JI6e5VQ/image_thumb.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="504" /></a><br /><strong><br />AS TRINCAS AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE A RESISTÊNCIA DA MLC?</strong><br />Os proprietários de edifícios geralmente perguntam: “As trincas podem afetar significativamente a resistência de madeira laminada colada”? Em primeiro lugar, a forma de como o elemento estrutural está sendo usado deve ser considerado em avaliar o efeito dos controlos de resistência.<br /><br />Para uma coluna de madeira laminada colada, a única vez que uma trinca torna-se uma preocupação estrutural é quando ela se desenvolve ao longo do seu comprimento. Neste caso, não muito comum, a proporção de comprimento/profundidade (ou L / d) utilizado na concepção de colunas ira mudar, e a capacidade estrutural resultante da coluna deve ser confirmado por um profissional de estruturas qualificado. Uma verificação parcial, como se mostra na Figura a seguir, não é uma preocupação estrutural.<br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-WZMwur5GeWo/WBONFK-ZvYI/AAAAAAAAG8I/6kATREyg0Xg/s1600-h/image%25255B5%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="585" src="https://lh3.googleusercontent.com/-N0pFk4ZzpkI/WBONFqZ9MZI/AAAAAAAAG8M/dB3pKmfMQMw/image_thumb%25255B1%25255D.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="504" /></a><br />Em flexão membros (vigas, caibros, vigas, etc), as trincas são comumente observadas na face da laminação inferior, no lado dos membros, e na extremidade dos membros.<br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-i11XWYFCH_k/WBONF9eOeVI/AAAAAAAAG8Q/mefQR0yAsWI/s1600-h/image%25255B8%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="613" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ekGdGyXha04/WBONGROZXcI/AAAAAAAAG8U/ZWJGTUmPeKg/image_thumb%25255B2%25255D.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="504" /><br /></a><strong>COMO AVALIAR SE AS TRINCAS SÃO OU NÃO ESTRUTURAIS?</strong><br />Segundo a APA – The Engineered Wood Association – USA, as trincas podem ser avaliadas da seguinte forma:<br /><br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-w01G4FVSfq4/WBONG11pZmI/AAAAAAAAG8Y/jn1zg_f3E54/s1600-h/image%25255B11%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="773" src="https://lh3.googleusercontent.com/-jCxhk4KsipI/WBONHWHWG1I/AAAAAAAAG8c/tu0SfAkyl9o/image_thumb%25255B3%25255D.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="448" /></a><br /><strong><br />COMO TRINCAS PODEM SER PREVENIDAS?</strong><br />Mesmo que as trincas não sejam uma preocupação para a maioria das aplicações estruturais de MLC, elas podem prejudicar o aspecto visual do laminado colado. Quando possível a MLC deve ser protegidos contra condições de temperatura extremas e humidade durante o transporte, o armazenamento e a instalação. As boas práticas de armazenamento e instalação que minimizem a exposição direta aos elementos irá minimizar o grau de trincas. Durante e após a instalação, é importante que os elementos de MLC não sejam expostos ao movimento rápido de ar ou de aquecimento, tais como fontes concentradas de fornalha ou ar condicionado, saídas de ar do aquecedor ou aquecimento do local de trabalho.<br /><br />Quando o ambiente está fechado, as vigas poderão se ajustar lentamente até à temperatura ambiente e humidade do edifício, evitando rápida redução da humidade e / ou exposição a elevadas temperaturas. A menos que haja mudanças significativas de temperatura e umidade do ambiente, trincas adicionais geralmente não irão ocorrer após o primeiro ciclo sazonal completo de condicionamento do meio ambiente.<br /><br />Acabamentos aplicados no local, tais como stains semi-transparentes, stains de cores sólidas ou tintas à base de látex, também pode ajudar a reduzir as trincas,retardando o movimento de humidade para dentro e fora da madeira.<br /><br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-wRUcwb4f7U8/WBONH5-vtrI/AAAAAAAAG8g/Jx-HaDqTAYY/s1600-h/image%25255B14%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="337" src="https://lh3.googleusercontent.com/-UGR9xyeemF8/WBONIj0SDfI/AAAAAAAAG8k/n7w-_XJFfpM/image_thumb%25255B4%25255D.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="504" /></a><br /><strong><br />COMO REPARAR UMA ESTRUTURA AVALIADA COM TRINCA ESTRUTURAL</strong>Os parafusos auto-atarraxantes, como a maioria dos pinos metálicos, são resistentes a carregamentos axiais e à força lateral. Eles são vantajosos nas ligações em que o comprimento necessário do parafuso passante é muito grande ou quando o acesso a um lado da ligação é restrito. Eles também são menos agressivos às peças de madeira, pois são inseridos de apenas um lado da ligação, ficando a ponta sempre embutida na peça.<br /><br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-mgJJORQ3P9M/WBONJNuG8SI/AAAAAAAAG8o/FwSvPyYGVc0/s1600-h/image%25255B17%25255D.png"><img alt="image" border="0" height="95" src="https://lh3.googleusercontent.com/-UTsyW9rlTH0/WBONJuwkJBI/AAAAAAAAG8s/JjOaaEFb_aY/image_thumb%25255B5%25255D.png?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="504" /></a><br /><br />Esses parafusos são, normalmente, inseridos na madeira sem pré-furação e são utilizados para resistir a esforços axiais. Eles estão sendo muito utilizados em estudos em vários países e têm demonstrado a elevada eficiência de ligações neste sistema. Este modelo de parafuso é geralmente utilizado para fixar peças mais robustas e também pode ser utilizados para reforço de vigas, neste caso evitar a delaminação.</div>
Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-52224758224152652912016-10-18T15:07:00.001-07:002016-10-18T15:29:39.751-07:00Madeira preservada – Os impactos ambientais<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-ybPw87ci9KQ/WAadAIP6aDI/AAAAAAAAG7Y/aAj2U5aomGo/s1600-h/autoclave-tratar-eucalipto%25255B2%25255D.jpg"><img title="autoclave-tratar-eucalipto" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="autoclave-tratar-eucalipto" src="https://lh3.googleusercontent.com/-cuC73syBaZU/WAadA2LkaBI/AAAAAAAAG7c/rHQ_Ntd0QEE/autoclave-tratar-eucalipto_thumb.jpg?imgmax=800" width="504" height="379"></a></p> <p align="justify">(MATÉRIA DE NOVEMBRO DE 2006/<a href="http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=985&amp;subject" target="_blank"><strong>PORTAL REMADE</strong></a>)</p> <p align="justify">Embora sejam inúmeras as vantagens e as opções de utilização, a madeira apresenta algumas desvantagens, como degradação por radiação e produtos químicos, além da biodegradação. O fogo, calor, umidade, poluição, efeitos climáticos, presença de substâncias muito ácidas ou muito básicas, atrito com outros materiais e os agentes biológicos podem degradar a madeira. Os agentes biológicos, sem dúvida, são considerados os de maior importância. No ambiente terrestre, os fungos, as bactérias e os insetos são os principais agentes biológicos que destroem a madeira; no ambiente marinho, destacam-se os moluscos e os crustáceos.<br><br>Para impedir ou atenuar a deterioração da madeira, citam-se, basicamente, três medidas a serem tomadas:<br><br>-Utilizar madeiras de elevada resistência natural aos agentes biológicos, físicos e químicos.<br>-Introduzir alterações químicas permanentes na estrutura dos componentes da madeira.<br>-Incorporar substâncias à madeira que lhe confiram maior resistência, como preservativos, ignífugos e acabamentos superficiais;<br><br>Sem dúvida, a terceira medida é a mais utilizada em todo o mundo pelas facilidades, tecnologias disponíveis e pelos resultados obtidos. O tempo de vida útil da madeira tratada dependerá fundamentalmente da interação entre as características da própria madeira e das condições locais onde a madeira será utilizada. Quando se fala em preservação da madeira entram em cena três elementos importantes, que devem estar perfeitamente sintonizados: as propriedades da madeira, a natureza do produto utilizado e o método de aplicação utilizado. Preservar a madeira é, portanto, assegurar que ela tenha resistência que ela não teria naturalmente, tornando-a tão duradoura quanto possível.<br><br>Jamais um produto químico conseguirá reunir todas as propriedades desejáveis para um bom preservante de madeira. Os preservantes hidrossolúveis são os mais utilizados e constituídos de sais metálicos e incluem na sua formulação várias substâncias químicas, como arsênio, cromo, cobre, boro, zinco e flúor. Em geral, os sais contêm mais de uma substância química na sua formulação, com várias finalidades:<br><br>. Melhor fixação do produto, por reagirem quimicamente com os componentes da madeira.<br>. Redução dos efeitos corrosivos sobre metais.<br>. Proteção da madeira contra um maior número de agentes xilófagos.<br><br><b><font size="4">Tratamento Industrial da Madeira</font><br></b><br>Os processos industriais de tratamento da madeira apresentam algumas vantagens em relação aos processos caseiros ou feitos à pressão atmosférica: maior produção e uniformidade, maior facilidade no controle de qualidade, maior segurança, maior retorno de capital, maior controle ambiental, maior rigor no cumprimento da legislação, maior controle fiscal, maior geração de impostos e divisas etc. Em compensação, os processos industriais requerem maiores investimentos, maior formação profissional dos administradores e funcionários, maior área operacional, maior quantidade de madeira disponível, maior conhecimento de mercado, com pontos de distribuição e profissionais de venda etc.<br><br>Atualmente, a usina tem incorporado em seu projeto novos melhoramentos advindos da engenharia mecânica, eletrônica e química, que facilitam a operação e que são, cada vez mais, disponíveis no mercado, a preços acessíveis. Além da usina em si, o arranjo e o grau de mecanização do pátio de secagem e estocagem tem uma influência considerável no sucesso do empreendimento, além dos aspectos de logística, que envolvem a colheita, o processamento e o transporte da madeira, desde as áreas de produção até o pátio. Custos, eficiência e controle de estoque devem ser compatibilizados e são elementos que um administrador não pode perder de vista.<br><br>Grande parte das atividades realizadas numa usina de preservação é executada nos pátios; sua organização e disposição deverão apresentar um fluxo contínuo, sm cruzamento de atividades, garantindo eficiência, ganho de tempo, economia, produtividade e segurança. O arranjo físico da área industrial prevê espaços para a área administrativa, área operacional (armazenamento, tratamento, expedição), área de circulação e área social.<br><br>Os produtos utilizados exigem cuidados na preparação, dosagem e controle de vazamentos. As usinas mais modernas têm maior controle de qualidade e redobram os cuidados em relação à proteção do meio ambiente; no entanto, é importante salientar a necessidade de rigoroso controle na integridade e no destino final das embalagens, na destinação final dos resíduos e observância na deposição de respingos de solução remanescente das peças tratadas, que podem contaminar o solo e os cursos d’água.<br><br><b><font size="4">CCA em Questão</font><br></b><br>Arseniato de cobre cromatado – CCA - O arseniato de cobre cromatado (CCA), também conhecido como Celcure, é o preservativo hidrossolúvel mais utilizado em todo o mundo, com uma tradição de uso que remonta há mais de setenta anos. Quando aplicado à madeira, em tratamento sob pressão, o cromo provoca a precipitação de grande quantidade de cobre e arsênio e reage com a madeira, tornando os produtos praticamente insolúveis. A reação de fixação desencadeada pelo cromo deixa o arsênio, como agente inseticida, e o cobre, como agente fungicida, totalmente aderidos às estruturas celulares.<br><br>O CCA é largamente utilizado no tratamento de madeiras que permanecem em contato com o solo e é muito eficiente na proteção de madeiras contra insetos (cupins e brocas), fungos apodrecedores e perfuradores marinhos. As madeiras a serem preservadas deverão ser previamente descascadas e secas, já dimensionadas e preparadas para seu uso final. Após o tratamento preservativo, as peças devem ser armazenadas por duas a três semanas, para a fixação dos ingredientes ativos.<br><br>O produto mantém inalterada a condutividade elétrica da madeira, fator de grande importância para postes e redes de energia elétrica, bem como dormentes para ferrovia; não altera a combustibilidade da madeira, como não aumenta a corrosividade a metais utilizados em contato; não deixa resíduos em sua superfície, não exala vapores e odores, bem como os acabamentos de superfície apresentam uma durabilidade comprovadamente maior que os aplicados sem tratamento.<br><br>Dentre todos os processos e produtos utilizados até o momento, considera-se como mais efetivo o tratamento da madeira com a impregnação com ciclos de vácuo e pressão, utilizando o sal preservante CCA. A madeira preservada com pressão com CCA é uma opção ecologicamente responsável para elementos de construção; quando processada corretamente e utilizada de acordo com as recomendações técnicas, as peças tratadas são limpas, inodoras e seguras para serem utilizadas numa ampla variedade de aplicações.<br><br>Por apresentar arsênio e cromo na sua composição, o uso dos sais CCA tem gerado questionamentos e dúvidas, por acarretarem certos perigos para o meio ambiente. Esta preocupação é procedente e está relacionada à conhecida toxicidade que possuem. O cromo é metal pesado e o arsênio é perigoso em todos os sentidos. O CCA é classificado como extremamente tóxico (classe I). O foco da discussão está na possível dispersão do arsênio para o ambiente pela madeira, antes da completa fixação dos ingredientes ativos, pela inevitável emissão em serviço e, mais recentemente, pela disposição dos resíduos. A imprensa americana tem levantado contínuos questionamentos sobre o uso dos sais de CCA na madeira tratada, principalmente devido à presença do arsênio. Manifestações públicas e regulamentações têm restringido o uso de CCA em vários países como Japão, Indonésia, Suécia, Dinamarca e Alemanha.<br><br>Nos Estados Unidos, a Environmental Protection Agency – EPA - anunciou, em 2003, uma decisão voluntária das indústrias para cessar a produção de madeira tratada com CCA em uso residencial, ou seja, para playgrounds, decks e cercas de casas; não surgiram, entretanto, limitações de uso do produto para as utilidades rurais e industriais, como postes, mourões e dormentes. A EPA concluiu, ainda, que as madeiras tratadas com CCA, em uso nas residências ou estocadas em lojas, não representam riscos para o público, não sendo necessária a remoção e substituição desta madeira, inclusive para decks e playgrounds.<br><br>Na União Européia, países de vanguarda ambiental, como Suécia e Dinamarca, já proibiram o uso do arsênio e restringiram, a partir de 2004, o uso de madeira tratada com preservantes baseados em cromo e cobre, em algumas aplicações especiais, como uso doméstico; o cromo e o cobre não sofreram restrições para uso industrial e comercial. A EPA considera a madeira tratada com CCA como segura quando utilizada para os propósitos determinados.<br><br>Sem dúvida, as pesquisas têm demonstrado que ambas as substâncias químicas (cobre e arsênio) estão fortemente ligadas à madeira por efeito do cromo, que atua como elemento fixador, minimizando o perigo de contaminação ambiental em condições normais de utilização da madeira tratada; em ambientes marinhos, não foi constatada nenhuma condição de lixiviação ou qualquer alteração do ambiente aquático.<br><br>O debate entre os pesquisadores e alguns ambientalistas, que pressionam para eliminar o preservante CCA do mercado, pelos seus efeitos ao ambiente e à saúde humana, se baseia em evidências científicas de alguns e, principalmente, nas especulações de outros. Esta preocupação é compreensível quando se considera que a madeira tratada vai estar em contato físico com os seres humanos, como é o caso da madeira utilizada em instalações de pátios, coberturas, comedouros de animais, ambientes internos de residências e play-grounds. Como são as crianças que tocam as superfícies e levam freqüentemente as mãos à boca, considera-se que as crianças estejam mais sujeitas ao perigo.<br><br>Apesar de a considerável publicidade difundida sobre o risco que a madeira tratada com CCA poderia apresentar, a comunidade médica americana, até o momento não encontrou qualquer relação direta entre a exposição ocasional ao CCA e alguma enfermidade. Foram realizados vários estudos tentando-se correlacionar a incidência de câncer na espécie humana e o contato com a madeira tratada e não se encontrou qualquer evidência. Ainda que o arsênio seja venenoso em doses altas e muito concentradas, as quantidades presentes na madeira tratada com CCA são mil vezes menores que a dose mortal; para que uma pessoa sofra dos efeitos dos compostos presentes na madeira tratada teria que ingerir diariamente mais de uma colherada de madeira tratada com sais CCA e os efeitos seriam verificados somente a partir de uns trinta anos. Os outros dois elementos presentes no CCA, cobre e cromo, são relativamente menos tóxicos aos seres humanos.<br><br>o Brasil, não se conhecem restrições para o uso da madeira tratada com os sais CCA, semelhantes às encontrados nos Estados Unidos e na União Européia.<br><br>É conveniente salientar que a madeira preservada não solta produtos ou vapores tóxicos se for lavada ou aquecida, mas pode se tornar tóxica quando, inadvertidamente, for consumida por via direta ou indireta. Algumas recomendações são importantes:<br><br>-Não usar madeira tratada em nenhuma circunstância onde partículas de madeira possam tornar-se componentes da comida ou ração animal, como tábuas de cortar carne, talheres de madeira, palitos, cochos para animais, tonéis, revestimento interno de solos.<br>-Não queimar a madeira tratada em churrasqueiras, lareiras, fornos de comida ou aquecedores residenciais. Quando queimada, a madeira tratada pode desprender produtos tóxicos na fumaça e nas cinzas. Nunca deixar que os tocos ou restos de madeira tratada sejam aproveitados naquele churrasquinho de final de semana ou de final de obra.<br>-Madeira tratada pode ser utilizada em ambientes internos de residências desde que toda a serragem e fiapos de madeira sejam limpos após o acabamento da peça.<br>-Evitar inalação freqüente ou prolongada de poeira de madeira tratada. Usar máscaras quando lixar ou serrar as peças de madeira.<br>-Após o trabalho com madeira tratada, sempre lavar bem as mãos e o rosto quando comer, beber ou fumar.<br><br><b><font size="4">Madeira Preservada no Brasil</font><br></b><br>Na América Latina, os países que mais utilizam a madeira tratada são o Brasil e Chile; destaca-se o Brasil como o maior consumidor de madeira tratada, com quase 700 mil metros cúbicos, dos quais a grande maioria é tratada com sais CCA.<br><br>Segundo estimativas, existiam mais de duzentas usinas de preservação funcionando no Brasil, em 2005. A produção anual de madeira tratada no Brasil foi de cerca de 685 mil metros cúbicos, sendo que 62 % para a produção de moirões, 30 % para postes, 5 % para dormentes e, apenas, 3 % para a construção civil. Tais valores são muito pequenos quando comparados com os Estados Unidos que estimam sua produção anual em 15 milhões de metros cúbicos, concentrando mais de 70% da produção na construção civil. No Brasil, o setor de construção civil ainda não se despertou pra esta importante matéria-prima, afetado pela falta de cultura na utilização deste material e pela ausência de normas técnicas.<br><br>Num levantamento realizado recentemente sobre o setor de preservação de madeiras no Brasil, verificaram-se algumas tendências:<br><br>-As regiões Sul e, principalmente, a Sudeste são as que mais produzem madeira tratada (90,4%). O eucalipto foi a espécie mais utilizada no tratamento de madeiras (93,5%), seguido do pinus (6,5 %). O volume de madeira tratada mostrou que os moirões representavam 62 % , seguidos dos postes com 30 %; dormentes, com 5% e peças serradas com 3 %.<br>-Nas usinas de preservação, o arseniato de cobre cromatado (CCA) representou 80 % do volume utilizado; o CCB (preservativo a base de cobre cromo e boro), o lindane e o tribromofenato de sódio, representaram apenas 15,0%; o óleo creosoto, 5,0 % . O método de tratamento mais utilizado foi o sob pressão em autoclave (84 %); o restante da madeira foi tratada por imersão (pré-tratamento de madeiras recém-serradas) e por adição na cola (fabricação de painéis de madeira).<br>-No caso de painéis de madeira, o tratamento realizado é a adição de inseticida na cola (resina), sendo utilizados os produtos preservantes, lindane, cipermetrina, deltametrina e ciflutrin. Estima-se que 25% do volume total de painéis compensados produzidos recebam este tipo de tratamento.<br><br>Os produtos preservativos CCB (cromo, cobre e boro) e óleo creosoto também são classificados como extremamente tóxicos (classe I). Não existem muitas informações sobre o CCB em relação aos aspectos ambientais e à disposição de resíduos na madeira tratada. No caso do óleo creosoto, de modo geral, não é recomendado o seu uso em residências, peças para recreação e usos urbanos, mas é permitido para usos industriais, como dormentes e postes.<br><br>De modo geral, a indústria de preservação é considerada consciente sobre os aspectos de segurança e higiene dos trabalhadores e usuários, além dos riscos ambientais de seus processos produtivos, considerados mínimos por se tratarem de processos fechados. Observam-se, no entanto, um rigor excessivo e uma severidade da legislação observada na maioria dos países, além de pressões ambientais impostas à indústria de madeira preservada. Tais fatores acarretam uma elevação dos custos, ameaçando a competitividade do setor com produtos alternativos, como ferro, cimento, plástico, embora estes sejam muito mais restritivos dos pontos de vista estratégico e ambiental.<br><br>A tendência mundial em preservantes de madeira é a incessante busca de produtos que sejam eficientes na proteção da madeira, mas cuja emissão de elementos tóxicos para o meio ambiente seja minimizada. Atualmente, as pesquisas têm procurado sucedâneos e alternativos para o arsênio e o cromo.<br><br>Em síntese, podem ser citados os produtos difusíveis (boratos), os compostos à base de cobre, como quaternários de amônio (ACQ), possível substituto do CCA, as isotiazolonas, os complexos amina-cobre, os produtos à base de outros metais (Zn, Al e Zr) e sistemas livres de metais, como emulsões de piretróides e isotiazolonas. No Brasil, observa-se, como tendência, o uso de piretróides (cipermetrina, deltametrina e permetrina) e de triazol. Estão na fase de desenvolvimento e registro, os produtos difusíveis (boro e flúor), o ACQ e outras moléculas inseticidas, como pirazol e nicotinóide.<br><br>Vale ressaltar que, atualmente, não consta o princípio ativo heptacloro na lista de produtos devidamente registrados no IBAMA para tratamento de madeiras. Esta postura está em sintonia com uma tendência mundial de redução do uso de produtos organoclorados.<br><br><b><font size="4">Legislação E Normalização</font><br></b><br>A legislação atual pertinente à preservação de madeiras está em sintonia com as leis internacionais, destacando-se a Portaria Interministerial nº 292 de 28/04/89 e a Instrução Normativa nº 5 de 20/10/92. A Portaria em questão exige que as firmas fornecedoras de produtos preservantes e as usinas de preservação de madeira sejam registradas no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, além de regulamentar toda a produção de preservantes e a madeira preservada, evitando-se os possíveis riscos ao meio ambiente e à saúde das pessoas. O IBAMA é o órgão controlador e fiscalizador pelo cumprimento da Portaria e das atividades das indústrias e usinas.<br><br>Em 2002, o IBAMA e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, no uso das suas atribuições, criaram uma Instrução Normativa Conjunta que se destina a disciplinar as atividades que envolvam produtos químicos preservativos de madeira, bem como a sua importação, produção, comercialização, utilização e destinação final de suas embalagens – uma nova sistemática integrada para disciplinar os procedimentos a serem observados quando do cumprimento do estabelecido na Portaria Interministerial nº 292, de 20 de outubro de 1989. Esta nova Instrução Normativa deverá ainda ser implementada, envolvendo a participação da Associação Brasileira de Preservação de Madeira (ABPM) na leitura crítica e apresentação de sugestões para melhoria do setor. Vale ressaltar a obrigatoriedade de todas as empresas estatais, para-estatais ou privadas a utilizar peças ou estruturas de madeira preservadas quando usadas em contato direto com o solo ou sob condições que contribuam para a diminuição de sua vida útil.<br><br>No Brasil, as normas (***VER NOTA NO RODAPÉ***) disponíveis sobre o assunto não contemplam o uso da madeira preservada na construção civil. As únicas normas do setor referem-se apenas à produção de postes de eucalipto preservado, moirões de eucalipto preservado, dormentes ferroviários e carretéis de madeira para fios e cordoalhas. Nos Estados Unidos, existem 46 normas envolvendo produtos preservantes, componentes de madeira e seus derivados para diferentes empregos na construção de edificações, além de procedimentos de inspeção e métodos de ensaio.<br><br><i><strong>Texto do Prof. José de Castro Silva</strong><br>Departamento de Engenharia Florestal<br>Universidade Federal de Viçosa - Minas Gerais<br>E.mail: <strong><a href="mailto:jcastro@ufv.br">jcastro@ufv.br</a></strong></i></p> <p align="justify"><strong><em><u>*** NOTA DO ENG. ALAN DIAS***</u></em></strong></p> <p align="justify">Em 2013 foram aprovadas na ABNT e na ABPM as normas de Preservação de Madeira vigentes no Brasil, finalmente!</p> <p align="justify">Vocês podem encontrá-las aqui : <a title="http://www.abpm.com.br/normastecnicas" href="http://www.abpm.com.br/normastecnicas">http://www.abpm.com.br/normastecnicas</a></p> <p align="justify">Vamos usar madeira tratada, sim! De acordo com sua classe e categoria de uso, claro!</p> <p align="justify">Um grande Abraço!<br><strong>Eng. Alan Dias</strong></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-61927804160968562192016-10-17T09:15:00.001-07:002016-10-17T09:15:17.535-07:00Furos e Cortes em Vigas de Madeira<p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-pUeTnAVYieI/WAT5EgFFelI/AAAAAAAAG60/LH2iad6rAzM/s1600-h/Furos%252520e%252520Cortes%252520em%252520Vigas%252520de%252520Madeira%25255B2%25255D.jpg"><img title="Furos e Cortes em Vigas de Madeira" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="Furos e Cortes em Vigas de Madeira" src="https://lh3.googleusercontent.com/-xSX3wcfHN9M/WAT5FLJRalI/AAAAAAAAG64/LzxBpLNbJkw/Furos%252520e%252520Cortes%252520em%252520Vigas%252520de%252520Madeira_thumb.jpg?imgmax=800" width="504" height="364"></a></p> <p align="justify">Sempre me perguntam se posso "furar" ou "cortar" as vigas de madeira pra passar tubulações ou conduítes. Fiz aqui um desenho resumindo onde se pode cortar ou não as vigas de madeira.<br>Óbvio que é melhor não cortar ou furar, né? Mas se precisar aqui está um desenho prático!<br>Para furos mais complexos, com reforços de barras/parafusos ou chapas metálicas, converse com seu engenheiro, ou seja ME PERGUNTEM ANTES DE FURAR, hahahaha<br>Abraços!<br><strong>Eng. Alan Dias</strong></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-1028788940951944642016-04-13T07:02:00.001-07:002016-04-13T07:27:35.286-07:00Encaixes Japoneses Parte 2 – Emendas<p>Apenas algumas fotos e videos de encaixes que achei pela internet!</p> <p>Divirtam-se!</p><iframe height="281" src="https://www.youtube.com/embed/W1pvUlQgYtk" frameborder="0" width="500" allowfullscreen></iframe> <p><iframe height="281" src="https://www.youtube.com/embed/Y1oMZKYuSI8" frameborder="0" width="500" allowfullscreen></iframe></p> <p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-uUAs3o6RwOk/Vw5TNrD5c-I/AAAAAAAAG1c/3VQ_iTYUIds/s1600-h/japao_madeira1%25255B2%25255D.png"><img title="japao_madeira1" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="japao_madeira1" src="https://lh3.googleusercontent.com/-lq1pqhQ_OHY/Vw5TOju4aZI/AAAAAAAAG1g/MNvBBjc4_vc/japao_madeira1_thumb.png?imgmax=800" width="504" height="271"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Rep3r1V8fAU/Vw5TPFiZmUI/AAAAAAAAG1k/K3ugqvQORtw/s1600-h/japao_madeira2%25255B2%25255D.png"><img title="japao_madeira2" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="japao_madeira2" src="https://lh3.googleusercontent.com/-75ToPMsKWM8/Vw5TPwrUUOI/AAAAAAAAG1o/bP6bxViQMcQ/japao_madeira2_thumb.png?imgmax=800" width="504" height="271"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-g-znc_UqXt4/Vw5TQTwBf1I/AAAAAAAAG1s/cG7F_ZyDQCo/s1600-h/japao_madeira3%25255B2%25255D.png"><img title="japao_madeira3" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="japao_madeira3" src="https://lh3.googleusercontent.com/-I8FC4HooNHs/Vw5TRMa6uqI/AAAAAAAAG1w/HlHMi3Lp3RI/japao_madeira3_thumb.png?imgmax=800" width="504" height="271"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-kQnAJTzYs7o/Vw5TRrrpAII/AAAAAAAAG10/J3uSk_pOxls/s1600-h/japao_madeira4%25255B2%25255D.png"><img title="japao_madeira4" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="japao_madeira4" src="https://lh3.googleusercontent.com/-2qGNdkLf9-k/Vw5TSCT6ByI/AAAAAAAAG14/2-d6xd9H54k/japao_madeira4_thumb.png?imgmax=800" width="504" height="271"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-y26Dfq005EA/Vw5TSs1816I/AAAAAAAAG18/2ieZ1nXIeZ8/s1600-h/japao_madeira5%25255B2%25255D.png"><img title="japao_madeira5" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="japao_madeira5" src="https://lh3.googleusercontent.com/-v6Kn-qfe3-8/Vw5TTAVXKhI/AAAAAAAAG2A/5SRvQ9HdK64/japao_madeira5_thumb.png?imgmax=800" width="504" height="271"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-hci--z4KViA/Vw5RGgSsEJI/AAAAAAAAGxg/Dj4heTrRBz0/s1600-h/8243_580319658786868_8398956726989034499_n%25255B10%25255D.jpg"><img title="8243_580319658786868_8398956726989034499_n" style="border-left-width: 0px; 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border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="12814535_580319538786880_65665497105556407_n" src="https://lh3.googleusercontent.com/-FR-CItpiZrs/Vw5RgL6ieSI/AAAAAAAAG00/31MZWDgmATY/12814535_580319538786880_65665497105556407_n_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="671"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-7CJoboT_0Is/Vw5RgSgJ0qI/AAAAAAAAG04/xku6Ql1wO-o/s1600-h/12821473_580319355453565_3837909095735593078_n%25255B3%25255D.jpg"><img title="12821473_580319355453565_3837909095735593078_n" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="12821473_580319355453565_3837909095735593078_n" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Vn4a7w-5_3I/Vw5Rgy0kAiI/AAAAAAAAG08/3VGRFOpxHGw/12821473_580319355453565_3837909095735593078_n_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="337"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-B-VKmkNQH-I/Vw5RhIcK5jI/AAAAAAAAG1A/GHHOC0SS-aQ/s1600-h/12832473_580319678786866_3326260116586910034_n%25255B3%25255D.jpg"><img title="12832473_580319678786866_3326260116586910034_n" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="12832473_580319678786866_3326260116586910034_n" src="https://lh3.googleusercontent.com/-w5cNMfWkzKA/Vw5RhirWMbI/AAAAAAAAG1E/1-C4q2wwbYQ/12832473_580319678786866_3326260116586910034_n_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="424"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-TsnTNsQ8MZc/Vw5RhyjBgXI/AAAAAAAAG1I/FDX8r_WUJtA/s1600-h/12832560_580319308786903_376993318461690615_n%25255B3%25255D.jpg"><img title="12832560_580319308786903_376993318461690615_n" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="12832560_580319308786903_376993318461690615_n" src="https://lh3.googleusercontent.com/-4S3zT39tkww/Vw5RiT1n6XI/AAAAAAAAG1M/ZXfOHvJkmYw/12832560_580319308786903_376993318461690615_n_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="503"></a></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-80163270859753284872016-04-11T14:52:00.001-07:002016-04-11T14:52:18.685-07:00Tabela de Pré Dimensionamento de Arcos em Madeira<p align="justify">Caros amigos, disponibilizei em nosso site uma tabela de pré-dimensionamento de Arcos em Madeira pra auxiliá-los nos desenhos corretos das estruturas em madeira!</p> <p align="justify">Abaixo um vídeo explicativo :</p> <p align="justify"><iframe height="281" src="https://www.youtube.com/embed/gXay3xiJ1AU" frameborder="0" width="500" allowfullscreen></iframe></p> <p align="justify">No site : <strong><a href="http://www.carpinteria.com.br" target="_blank">CARPINTERIA ESTRUTURAS DE MADEIRA</a></strong></p> <p align="justify">Entre na seção <strong><font color="#9b00d3">MIDIA – DOWNLOADS</font></strong></p> <p align="justify">Divirtam-se!</p> <p align="justify"><em>Eng. Alan Dias</em></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-69686356302520027382016-04-04T00:09:00.001-07:002016-04-04T00:09:00.123-07:00A madeira é ideal para construções bioclimáticas<p>Naturalmente isolante e aberta à criatividade arquitetônica, a madeira constitui um recurso de grande valor agregado para as edificações. <p><strong>As vantagens da madeira na construção de habitações:</strong> <p>Há pouco mais de cinco anos, somente os apaixonados pela madeira optavam por esse material, ou aqueles que queriam diferenciar-se do habitual. Hoje, a madeira não é mais a escolha refinada de uma elite. <p>A população está motivada, porque a madeira torna-se uma verdadeira solução aos olhos de todos. O primeiro argumento é o ecológico: <ul> <li>Os canteiros das obras em madeira consomem pouca energia, e principalmente as fósseis. <li>Utilizam pouca água, apenas para as fundações. <li>Não geram perdas de materiais ou descartes poluidores.</li></ul> <p>Do lado estético, <strong>a madeira permite quase todas as formas desejadas</strong>. Além disso, ela pode ser fabricada industrialmente e os elementos construtivos montados diretamente no canteiro de obra. Permitindo <strong>trabalhos bem mais rápidos e menos onerosos</strong> do que as construções em alvenaria convencional. <p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-S6ViViBoXwQ/VwITCNMcGJI/AAAAAAAAGxI/V-wdYafdd5g/s1600-h/madeira-construcoes-bioclimaticas%25255B3%25255D.jpg"><img title="madeira-construcoes-bioclimaticas" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-construcoes-bioclimaticas" src="https://lh3.googleusercontent.com/-6KljNhBLBsI/VwITCsP6xPI/AAAAAAAAGxM/ANJFqv1bNio/madeira-construcoes-bioclimaticas_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="639"></a></p> <p><strong>A madeira na construção bioclimática.</strong></p> <p>É o material ideal para esse tipo de edificação. Primeiramente, porque possui propriedades isolantes naturais; perfeitas para compor <strong>o envelope da construção</strong>. Além do mais, as construções em madeira <strong>são isentas de pontes térmicas</strong>, porque <strong>não apresentam falhas de isolação</strong>. <p><strong>Características de uma residência bioclimática, em madeira.</strong> <p>Construir uma habitação bioclimática consiste, principalmente em: <ul> <li>Aproveitar ao máximo as energias naturais. <li>Otimizar a organização e a orientação dos diversos ambientes do edifício.</li></ul> <p>Proporcionar aos recintos, maior aproveitamento da luz e calor do Sol, evitando gastos desnecessários com outras fontes de energia. <p><strong>Um novo conceito de construção civil.</strong> <p>É oportuno repensar os materiais de arquitetura, criticamente; Arquitetos, engenheiros, construtores e usuários, devem trabalhar de mãos dadas, na busca das melhores performances possíveis. <p>Seria oportuno criar uma agenda setorial, estabelecendo normas e procedimentos mais adaptados ao meio ambiente, para conciliar as limitações energéticas e arquitetônicas às condições geográficas e climáticas de cada região. <p>Caso contrário, os grupos de pressão atuais continuarão influenciando as ações dos governos que se sucedem em projetos pseudo-sociais, que não avaliam corretamente o patrimônio biotecnológico nacional, ocultando os custos socioambientais envolvidos. <p><strong>O desenvolvimento sustentável da construção em madeira.</strong> <p>As florestas são naturalmente renováveis. Entretanto, para ser durável é necessário explorar esse recurso de forma racional, observando rigorosamente os limites de desmatamento. Hoje, existe conhecimento científico suficiente para orientar o processo de exploração madeireira, em qualquer região do planeta. <p>A França, por exemplo, explora apenas 25% de suas reservas florestais, ou seja, um valor bem abaixo da renovação biológica natural. Além do mais, replanta sistematicamente as espécies abatidas e amplia as áreas reflorestadas. <p>A sociedade, através de seus representantes legítimos, deve exigir controles eficazes sobre a preservação dos recursos florestais, e selecionar os produtos certificados existentes no mercado. <p><strong>Instituições certificadoras de madeiras e florestas.</strong> <p><strong><a href="https://web.archive.org/web/20140628162516/http://">CERFLOR</a></strong><a href="https://web.archive.org/web/20140628162516/http://"><br></a><a href="https://web.archive.org/web/20140628162516/http://www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp">www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp</a> <p><strong><a href="https://web.archive.org/web/20140628162516/http://www.fsc.org.br/">FSC<br>www.fsc.org.br</a></strong> <p><em><strong>Texto do Eng. Élcio Ielpo do blog (</strong><a href="http://www.madeirambiente.com.br/"><strong>www.madeirambiente.com.br</strong></a><strong>)</strong></em></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-87251944394660580212016-04-04T00:05:00.001-07:002016-04-04T00:05:14.223-07:00A madeira e a energia incorporada<p align="justify">A noção de Energia Incorporada remonta aos anos 70. Na Construção, ela permite claramente comparar o consumo de energia para a produção de diferentes materiais, desde a Matéria-Prima bruta, até a reciclagem final ou descarte. Com isso podemos optar pelo uso de materiais de menor impacto ambiental, como a Madeira. <p align="justify"><strong>Definição</strong> <p align="justify">Energia Incorporada (<strong>Énergie Grise</strong>) – De acordo com Erik Niemann (MGC/DRAST) “A soma de toda a Energia necessária para assegurar a elaboração de um material, desde a extração da matéria bruta, o tratamento, a transformação, a fabricação do produto final, bem como o transporte necessário em todo o processo, até sua colocação no canteiro de obra. Incluídos os gastos energéticos, de materiais e de manufatura que contribuem para sua conclusão”<br><em>Fonte: “L’energie grise dans la filière bâtiment et travaux publics de Erik Niemann”</em></p> <p align="justify">Energia incorporada (<strong>Emergia</strong>) – De acordo com Enrique Ortega (FEA/UNICAMP): “Emergia é o valor biosférico dos recursos da Terra”. Então o balanço de <strong>emergia </strong>étega: “A contabilidade ambiental, econômica e social dos sistemas, considerando a energia contida nas diferentes contribuições que o sistema recebe”. É uma ferramenta usada para calcular a eficiência do sistema através da Transformidade. Utilizando princípios da termodinâmica.<br><em>Fonte: www.unicamp.br/fea/ortega</em></p> <p align="justify"><strong>Como avaliar a Emergia de um material</strong> <p align="justify">O cálculo global leva em conta cada fase de produção e transformação do material, também chamada de <strong>Análise do Ciclo de Vida</strong>: <ul> <li> <div align="justify">A produção ou extração </div> <li> <div align="justify">A estocagem </div> <li> <div align="justify">O transporte </div> <li> <div align="justify">A embalagem </div> <li> <div align="justify">Os resíduos originados </div> <li> <div align="justify">A destinação dos materiais não recicláveis</div></li></ul> <p align="justify">Podemos assim avaliar o <strong>consumo de Energia em kWh/t</strong> (quilowatt-hora / tonelada) de um material, ao longo de todo seu ciclo de vida. Constatamos, por exemplo, na tabela abaixo, que a quantidade de energia incorporada (<strong>Emergia</strong>) do Alumínio é próximo de <strong>50 vezes superior</strong> à da Madeira. <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-bY0GFnQk0xU/VwISALEVXgI/AAAAAAAAGwE/MtVSJ5YMQwQ/s1600-h/madeira-energia-1%25255B3%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-1" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-1" src="https://lh3.googleusercontent.com/-6joZPoLYJaI/VwISAnQQgCI/AAAAAAAAGwI/mUkwRbeg69w/madeira-energia-1_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="148"></a></p> <p align="justify">Podemos, portanto, concluir que a energia consumida ao curso do ciclo de vida de um material <strong>depende da complexidade de elaboração do produto final</strong>. <p align="justify">Uma noção fundamental no segmento da Construção: A produção industrial de materiais gera emissões de CO2. Considera-se que essas emissões estão na ordem de <strong>350kg de CO2 por 1000 kWh</strong> de energia incorporada. <p align="justify">De acordo com esses dados e a Emergia dos materiais, indicadas na tabela anterior, podemos calcular a geração de CO2 ao longo dos ciclos de vida: <ul> <li> <div align="justify">De uma tonelada de <strong>Alumínio </strong>de primeira fusão: <strong>11,8 toneladas de dióxido de carbono</strong>. </div> <li> <div align="justify">De uma tonelada de <strong>Madeira </strong>serrada:<strong> 250 quilos de dióxido de carbono</strong>.</div></li></ul> <p align="justify"><em>« Uma reflexão sobre a escolha dos materiais utilizados nas construções revela-se, portanto, incontornável, afim de reduzir a quantidade de energia necessária para uma mesma finalidade »</em> <p align="justify"><strong>Vantagens da Madeira na preservação do Meio ambiente</strong> <p align="justify">A Madeira de exploração sustentável apresenta um <strong>balanço de carbono neutro</strong>, significa que o CO2 lançado na atmosfera, por sua transformação e reciclagem, é totalmente reabsorvido pela floresta. Podemos afirmar que trata-se de um material de baixa retenção energética na sua produção (Emergia), e que devemos, portanto, considerá-lo também como uma <strong>solução eficaz na luta contra o Efeito Estufa</strong>. <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-s3x9VpLupr8/VwISBG4yoBI/AAAAAAAAGwM/gpRoAgR6tss/s1600-h/madeira-energia-2%25255B3%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-2" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-2" src="https://lh3.googleusercontent.com/-o4W02GIWSZ4/VwISBk0oa7I/AAAAAAAAGwQ/oO_y_zuUeb8/madeira-energia-2_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="323"></a></p> <p align="justify"><strong>Retenção energética de diferentes materiais</strong> <p align="justify">Consumo de Energia em quilowatt (kW) para produzir um metro cúbico (m3) <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-BjnvGQ7D9mA/VwISCIconSI/AAAAAAAAGwU/iW0C5TRWd-o/s1600-h/madeira-energia-3%25255B3%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-3" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-3" src="https://lh3.googleusercontent.com/-QHOcFQ069D8/VwISDGgt_cI/AAAAAAAAGwY/Z9s1vyPYiIw/madeira-energia-3_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="194"></a></p> <p align="justify">Os números apresentados acima podem guardar variações entre as diversas fontes de observação dos dados, porque dependem de numerosos fatores. A influência dos <strong>grupos de pressão</strong> (empresas e associações de classe), assim como, <strong>as políticas governamentais</strong>, devem ser ponderados na análise crítica desses valores.</p> <p align="justify"> <a href="https://lh3.googleusercontent.com/-uTRXQN3EN1A/VwISDs8wQ_I/AAAAAAAAGwc/b_ch0lqOJWg/s1600-h/madeira-energia-4%25255B16%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-4" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-4" src="https://lh3.googleusercontent.com/-wHEsPPQRmpI/VwISEJryc8I/AAAAAAAAGwg/VOJTsZHmxCM/madeira-energia-4_thumb%25255B14%25255D.jpg?imgmax=800" width="239" height="189"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-5MGGRo0Lw70/VwISEu2AglI/AAAAAAAAGwk/Uq2N7a7ktG4/s1600-h/madeira-energia-5%25255B12%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-5" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-5" src="https://lh3.googleusercontent.com/-SVBX6Z8NTCE/VwISFTYrq1I/AAAAAAAAGwo/sQpctgV0kSc/madeira-energia-5_thumb%25255B10%25255D.jpg?imgmax=800" width="249" height="189"></a></p> <h5 align="justify">A retenção energética da Madeira serrada é mínima comparada aos outros materiais: 700 kWh por tonelada.</h5> <h5 align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-85yw4N5n324/VwISFsWKqpI/AAAAAAAAGws/-Jc6VhISQXo/s1600-h/madeira-energia-6%25255B2%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-6" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-6" src="https://lh3.googleusercontent.com/-8FWHm9Z8fE4/VwISGdAnGTI/AAAAAAAAGww/dy3WzfXyIes/madeira-energia-6_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="234"></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-B0lxT8d0QSQ/VwISG5qo6nI/AAAAAAAAGw0/SPC8B1DI5wU/s1600-h/madeira-energia-7%25255B2%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-7" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-7" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Z9O92UcJQHk/VwISJXP72PI/AAAAAAAAGw4/18EGoQH8K5c/madeira-energia-7_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="201"></a></h5> <h5 align="justify">A utilização do Alumínio em grande quantidade é nefasta para o Meio ambiente. Sua retenção energética é de 33.700 kWh por tonelada.</h5> <h5 align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-b5A1sUHNm6k/VwISJ1pCmbI/AAAAAAAAGw8/KFgE__Z6yjE/s1600-h/madeira-energia-9%25255B2%25255D.jpg"><img title="madeira-energia-9" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-energia-9" src="https://lh3.googleusercontent.com/-tDc4xljOnos/VwISKZ14JXI/AAAAAAAAGxA/ZvCPDGtU7w0/madeira-energia-9_thumb.jpg?imgmax=800" width="168" height="235"></a></h5> <h5 align="justify">O PVC também apresenta uma retenção energética muito alta, de 18.750 kWh por tonelada.</h5> <p align="justify"><em><strong>Texto do Eng. Élcio Ielpo do blog (</strong><a href="http://www.madeirambiente.com.br/"><strong>www.madeirambiente.com.br</strong></a><strong>)</strong></em></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-11387819505540016162016-04-03T23:54:00.001-07:002016-04-03T23:54:52.662-07:00A madeira, além da moda<p align="justify"><strong>A madeira tem virtudes únicas, ainda inexploradas</strong> <p align="justify">Para nós, a imagem da madeira é ainda aquela de ser uma tendência de escolha arquitetônica, aconchegante e benéfica para o Planeta. Todavia, devemos integrar suas outras qualidades aos métodos construtivos do futuro. <p align="justify"><strong>A percepção do grande público sobre a madeira</strong> <p align="justify">Em todo o mundo, a madeira é o <strong>material da moda</strong>. Pouco a pouco deixa de ser considerada em desuso, e assume a feição de <strong>material do futuro</strong> para o bem-estar da humanidade. Certamente, conta com defensores e opositores. Ostenta uma imagem altamente positiva em termos de <strong>estética</strong>, de <strong>meio ambiente</strong> e <strong>redução energética</strong>, entretanto, é considerada pouco resistente à água. Justamente por isso, é necessário reformular este conceito e esclarecer o consumidor sobre sua utilização nos ambientes externos, mas principalmente, <strong>sobre as espécies, e os tratamentos adequados para execução de paredes exteriores e fachadas.</strong> <p align="center"><em><strong>A fábula dos “Três Porquinhos” marcou nosso inconsciente.</strong></em> <p align="justify"><strong>Os obstáculos à utilização da madeira na construção civil</strong> <p align="justify">Primeiramente, trata-se de uma <strong>questão cultural</strong>. A fábula dos “Três Porquinhos”, recontada às crianças do mundo inteiro, e que marcou nosso inconsciente, é um bom exemplo. Além disso, existe o desconhecimento sobre a <strong>utilização das madeiras de nossas florestas</strong>, e dos <strong>métodos corretos de exploração</strong>. Também a antiga crença de “jamais derrubar uma árvore”, que nos acompanha de longo tempo. Tudo isso combinado às legítimas defesas contra o desmatamento, da Amazônia especialmente, constitui um forte preconceito. <p align="justify">Dois pontos cruciais devem ser esclarecidos à sociedade; O da <strong>capacidade instalada e tecnologia já disponível de nossa indústria madeireira</strong>, e o do <strong>aproveitamento sustentável das nossas florestas</strong>. <p align="justify"><strong>O argumento ecológico</strong> <p align="justify"><strong>Este argumento envolve 5 a 10 por cento da população</strong>. Mas é levado em conta numa avaliação global, especialmente no plano sócio-econômico. Em contrapartida, sabemos que<strong>as metas de redução energética pesam enormemente no balanço de toda atividade humana</strong> e que devem acentuar-se já no futuro próximo. Por outro lado, <strong>toda redução energética contribui fortemente para o equilíbrio do meio ambiente</strong> e, a partir daí, os argumentos ecológico-econômicos convergem positivamente. <p align="justify"><em>Após os acordos da ECO-92, onde mais de 160 governos assinaram a <strong>Convenção Marco sobre Mudança Climática</strong>, as Nações Unidas (UNCHS, 1993, p. 25) apontaram as estratégias sustentáveis para os novos componentes de construção e projeto de edifícios.</em> <p align="justify">Destacamos, a seguir, as principais medidas recomendadas nesse documento, e onde <strong>a madeira pode assumir papel preponderante na escolha dos métodos construtivos</strong>: <ul> <li> <div align="justify">O <strong>uso de menos materiais, especialmente aqueles de alta energia</strong>, nos edifícios, buscando maneiras de <strong>reduzir a espessura de paredes</strong>, acabamentos, e pé direito, onde estes fatores não comprometam outros aspectos do desempenho do edifício.</div></li></ul> <ul> <li> <div align="justify">Optar por <strong>materiais de baixa energia</strong> onde estes forem disponíveis, como por exemplo: <strong>uso de madeira, no lugar do aço ou concreto para vigas e treliças</strong>; argamassa de cal, em vez de argamassa de cimento; terra e tijolos de terra estabilizada, em substituição aos tijolos queimados; blocos de concreto celular, no lugar de blocos/painéis densos de concreto; optar por <strong>sistemas estruturais de baixa energia</strong>, como alvenaria auto-portante, em lugar de concreto armado ou estrutura metálica.</div></li></ul> <ul> <li> <div align="justify"><strong>O cuidado na preservação do local e seu entorno durante as obras civis e após.</strong></div></li></ul> <ul> <li> <div align="justify">A <strong>otimização e racionalização do processo de construção, de modo a reduzir o desperdício e descarte de materiais durante a construção.</strong></div></li></ul> <ul> <li> <div align="justify">Benefícios econômicos: <strong>redução do investimento de construção, e redução do custo de utilização dos edifícios</strong>, possibilidade de reuso ou readequação da edificação e componentes para novas finalidades.</div></li></ul> <ul> <li> <div align="justify">Benefícios ambientais: <strong>redução do impacto ambiental, preservação e conservação dos recursos naturais</strong>.</div></li></ul> <p align="justify"><strong>Madeira versus o modelo construtivo atual</strong> <p align="justify">Em face das soluções padronizadas atualmente, a madeira apresenta-se como intrusa. Entretanto, a oferta de habitações de madeira está se estruturando pouco a pouco, e podemos constatar sua participação crescente nos catálogos de grandes construtores, principalmente no exterior. <p align="justify">Não está longe, se levarmos em conta as necessidades humanas, doravante, a urgência em reduzirmos as demandas energéticas e emissão de poluentes, ao lado do enorme potencial biotecnológico florestal do Brasil, de nos tornar um grande produtor de edificações residenciais, comerciais, hospitalares, escolares, e de outras finalidades, principalmente, para o mercado interno. Podemos ainda, no médio prazo, destacar-nos no cenário internacional do setor. <p align="justify"><strong>Considerações</strong> <p align="justify">O Brasil não dispõe de diretrizes seguras, nem de sistemas de análise e certificação para a Arquitetura Sustentável. No entanto, podemos apoiar-nos em modelos e experiências já desenvolvidos em outros países, e que são plenamente adaptáveis a nossa realidade. <p align="justify">Mesmo porque, a sustentabilidade absoluta é ainda uma utopia, o equilíbrio ambiental perfeito não será atingido no médio prazo. Ainda assim, projetos e edificações devem buscar continuamente a sustentabilidade, criando níveis de exigência cada vez maiores. Aproximando-se cada vez mais do ideal desejado e contribuindo decisivamente para a preservação do eco-sistema e da sociedade. <p align="justify"><strong>Referências Bibliográficas:</strong><br>OLAGNE, Régis: Directeur Institut BVA – depoimento à bois.com<br>CORCUERA, Daniela: Edifícios de Escritórios – O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Vedação Externa. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FAU-USP/Fapesp, 1999.<br>Kyoto: Protocolo-Greenpeace</p> <p align="justify"><em><strong>Texto do Eng. Élcio Ielpo do blog (</strong><a href="http://www.madeirambiente.com.br/"><strong>www.madeirambiente.com.br</strong></a><strong>)</strong></em></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-76575169452374860392016-04-03T23:41:00.001-07:002016-04-03T23:49:52.595-07:00A madeira é excelente para as grandes estruturas<p align="justify">A madeira é um dos materiais estruturais mais antigos utilizados pelo homem em edificações. Acrescente-se ainda o fato da madeira possuir um vasto campo de aplicação em construções como, pontes, residências, igrejas, passarelas, cimbramentos, edificações sujeitas a agentes altamente corrosivos etc. <p align="justify">Apesar da madeira ter qualidades estruturais bastante apreciáveis, ainda há muito preconceito em relação a sua utilização como material estrutural. Em grande parte devido à falta de conhecimento adequado a respeito deste material, da falta de projetos específicos, bem como da cultura da construção civil brasileira. Como todos os materiais, a madeira apresenta vantagens e desvantagens em relação a sua utilização <p align="justify"><strong>Principais vantagens do uso da madeira:</strong> <ul> <li> <div align="justify"><strong>É renovável, abundante e altamente sustentável na natureza</strong>; </div> <li> <div align="justify">Possui elevada resistência em relação a sua baixa massa específica; </div> <li> <div align="justify">Excelente isolante térmico e acústico; </div> <li> <div align="justify">Facilidade de trabalho e união das peças; </div> <li> <div align="justify">Inerte, mesmo quando está exposta a ambientes químicos; </div> <li> <div align="justify"><strong>Baixa demanda de energia para produção</strong>; </div> <li> <div align="justify">Pode ser reutilizada, por várias vezes; </div> <li> <div align="justify">Tem custo relativamente baixo.</div></li></ul> <p align="justify"><strong>Possíveis desvantagens:</strong> <ul> <li> <div align="justify">Possui variações transversais e longitudinais devido à variação da umidade; </div> <li> <div align="justify">É combustível, particularmente na forma fragmentada, como gravetos e lascas. <strong>(1)</strong>; </div> <li> <div align="justify">É relativamente vulnerável ao ataque de insetos e fungos, se não for tratada adequadamente; </div> <li> <div align="justify">Possui composição heterogênea e anisotrópica;</div></li></ul> <p align="justify"><strong>(1) </strong> <strong>As estruturas de madeira resistem longo tempo às altas temperaturas, sem perder as características mecânicas. </strong>Sob as mesmas condições,<strong> já ocorre o colapso do concreto, do aço e do alumínio</strong>. <p align="justify">Além das características citadas acima, podemos citar ainda a beleza arquitetônica. Provavelmente por se tratar de um material natural, e gerar um visual atraente que agrada a maioria das pessoas. <p align="justify">Por outro lado, a madeira também possui algumas características indesejáveis em estruturas. A despeito das desvantagens, alguns dos seus efeitos podem ser contornados através da utilização de preservativos, indispensáveis para os projetos de estruturas de madeira expostas às circunstâncias propicias à proliferação dos efeitos indesejáveis em estruturas deste tipo. O tratamento da madeira é indispensável para peças em posições sujeitas a variações de umidade e de temperatura favoráveis ao desenvolvimento de agentes externos. <p align="justify"><strong>Madeiras estruturais</strong> <p align="justify">As espécies de madeiras mais utilizadas em estruturas no Brasil são: Peroba Rosa, Ipê, Eucalipto, Pinho, Jatobá, Maçaranduba, Garapa, Cumaru, Aroeira e Itaúba. <p align="justify">A madeira apresenta um comportamento estrutural bastante apreciável, pois possui resistência mecânica tanto a esforços de tração como a compressão, além de resistência a tração na flexão e tem resistência a choques e cargas dinâmicas absorvendo impactos que dificilmente seriam absorvidos com outros materiais; <p align="justify">Através do desenvolvimento de técnicas modernas com o intuito de melhorar as qualidades da madeira, esta passou a ser mais utilizada, uma vez que tais procedimentos melhoram as boas características deste material e eliminam ou minoram os inconvenientes citados na tabela 2. <p align="justify">A madeira é um material que não possui homogeneidade e tem muitas variações. Ademais, há diversas espécies com propriedades distintas. Desta forma, é necessário o conhecimento das características para o melhor aproveitamento possível do material. Os procedimentos necessários para caracterização das espécies de madeira e a definição de parâmetros a serem seguidos são dados pela Norma Brasileira para Projeto de Estruturas de Madeira, <strong>NBR 7190/97</strong>. <p align="justify"><strong>Tabela 4 – Dimensões mínimas exigidas pela norma para elementos de madeira.</strong> <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-wPnyaoKaYl8/VwIN73lqPuI/AAAAAAAAGvk/3MpR6W02eyg/s1600-h/madeira-grandes-estrturas-tabela1%25255B4%25255D.jpg"><img title="madeira-grandes-estrturas-tabela1" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-grandes-estrturas-tabela1" src="https://lh3.googleusercontent.com/-fvzkmH9Ywq0/VwIN8QCSJ8I/AAAAAAAAGvo/O7LKYe5p19o/madeira-grandes-estrturas-tabela1_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="102"></a></p> <p align="justify">As madeiras estruturais apresentam características que lhes são bem peculiares dentro do grupo dos materiais estruturais utilizados na construção civil. Essas características dizem respeito à anisotropia da madeira e ao fato desta sofrer variações nas suas dimensões, devido sua característica higroscópica. <p align="justify"><strong>Anisotropia da madeira</strong> <p align="justify">Diz-se que um material é anisotrópico quando as propriedades físicas ou químicas não apresentam as mesmas características nas diversas direções em que se pode analisar tal material. O processo de crescimento da árvore determina uma simetria axial e uma direção predominante das células que constituem o lenho. Este arranjo resulta na anisotropia da madeira. <p align="justify">Devido à constituição da árvore, as suas propriedades físicas, mecânicas e tecnológicas não são as mesmas nos três sentidos principais: axial, radial e tangencial. Portanto a madeira é um material anisotrópico. <p align="justify"><strong>Higroscopia da madeira</strong> <p align="justify">Por ser um material higroscópico, a madeira absorve umidade da atmosfera quando seca, e a libera quando úmida, procurando manter o equilíbrio nas condições de vapor de água da atmosfera circunvizinha. <p align="justify">Ao absorver água, as dimensões da peça de madeira aumentam (inchaço) e, ao liberar água, as dimensões diminuem (retração). Por ser um material anisotrópico, ela apresenta diferentes variações dimensionais, nas diferentes direções principais. <p align="justify">As diferentes retrações nas três direções; tangencial, radial e axial, explica a maior parte dos defeitos que ocorrem com a secagem da madeira: rachaduras e empenamentos. Dependendo da regularidade na direção das fibras, de certas espécies de madeira, os empenamentos serão mais, ou menos acentuados. <p align="justify"><strong>Propriedades físicas da madeira</strong> <p align="justify"><strong>Umidade</strong> <p align="justify">É dada pela quantidade de água infiltrada na madeira, e é medida através da porcentagem de água infiltrada, em relação a sua massa quando seca. <p align="justify"><strong>Massa Específica</strong> <p align="justify">De um modo geral, a madeira apresenta uma massa específica bastante reduzida, se comparada com outros tipos de materiais estruturais. Tal característica é bastante relevante na etapa de especificação dos materiais que constituirão a estrutura. <p align="justify">A massa específica pode ser básica ou aparente: a básica é calculada através do quociente entre a massa seca e o volume saturado da peça. Por outro lado, a massa específica aparente é calculada considerando-se o volume de uma peça de madeira com umidade de<strong>12%</strong>. <p align="justify"><strong>Retrabilidade</strong> <p align="justify">É a característica relativa à diminuição (retração) das dimensões da madeira devido à perda de água impregnada. A madeira possui maior retrabilidade na direção tangencial seguida pelas direções radial e axial. <p align="justify"><strong>Módulo de elasticidade</strong> <p align="justify">Para a madeira há diversos tipos de módulo de elasticidade, que dependem do tipo de esforço e da direção do mesmo em relação às fibras. O módulo de elasticidade básico é na direção longitudinal, na compressão ou tração, paralela às fibras. <p align="justify">Os módulos de elasticidade são definidos em função do tipo de esforço: paralelo ou normal às fibras, flexão e torção. O módulo de elasticidade é uma característica relativa a cada material. É a constante utilizada para determinar o estado das tensões, no regime elástico do material. <p align="justify">Duas estruturas notáveis em madeira <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-zz_qMhcsB14/VwIN81sBGuI/AAAAAAAAGvs/99SxDyl0hO0/s1600-h/madeira-grandes-estrturas-tabela2%25255B4%25255D.jpg"><img title="madeira-grandes-estrturas-tabela2" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-grandes-estrturas-tabela2" src="https://lh3.googleusercontent.com/-kvRLC9BYlcw/VwIN9VpzzZI/AAAAAAAAGvw/mDO4sNS8bwU/madeira-grandes-estrturas-tabela2_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="231"></a></p> <p align="justify">Atualmente é a maior estrutura de madeira do mundo. <a href="https://web.archive.org/web/20140527111412/http://madeirambiente.com.br/files/2012/02/metropol.jpg">O edifício</a> é conhecido popularmente como “Las Setas de la Encarnación”. É organizado em cinco pisos. O subterrâneo contém o Antiquarium; um sítio arqueológico em exposição. No térreo está o mercado central, no piso 1 há um palco de apresentações. No piso 2 há um restaurante com excelente vista sobre o centro de Sevilha, e no 3 uma passarela panorâmica <p align="justify"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-yYE0FPEicAE/VwIN-NLU1VI/AAAAAAAAGv0/k6fLTUC29gk/s1600-h/madeira-grandes-estrturas-tabela3%25255B4%25255D.jpg"><img title="madeira-grandes-estrturas-tabela3" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="madeira-grandes-estrturas-tabela3" src="https://lh3.googleusercontent.com/-yflE599-tWE/VwIN_JCsdVI/AAAAAAAAGv4/XZ2tpB8hhLQ/madeira-grandes-estrturas-tabela3_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="233"></a></p> <p align="justify">As treliças em madeira do solo até a cobertura, concluídas em julho de 2009, consistem numa montagem inédita de 16km de Viga Lamelar Colada de “Picea abies” (Conífera), que se entrecruzam para formar uma malha hexagonal. Ela é recoberta de uma membrana em Fibra de Vidro, revestida de PTFE, que protege o ambiente interno da radiação solar, é autolimpante, e permite transparecer a iluminação interna à noite. <p align="justify"><strong>Considerações:</strong> <p align="justify">Devemos observar que estes projetos, como tantos outros em diferentes países, são financiados pelo poder público dessas nações. Portanto,<strong> é o Estado que promove o uso de materiais renováveis e sustentáveis</strong> <strong>em obras de interesse público, e que se tornam exemplares para os cidadãos</strong>. <p align="justify">No Brasil há um grande preconceito em relação ao emprego da madeira. Isto se deve ao desconhecimento evidente do material, e à falta de projetos específicos. Por outro lado, <strong>os cartéis do setor da construção civil convencional aliciam a maioria dos membros do governo</strong>, em favor de seus próprios interesses. <p align="justify">As escolas brasileiras não conseguem suplantar essa blindagem corporativa e, dessa forma, não capacitam técnicos, engenheiros e arquitetos no segmento madeireiro. <strong>O despreparo desses profissionais dificulta a multiplicação dos projetos de construções em madeira </strong>de qualquer porte, e em todas as áreas. <p align="justify">Um fato quase desconhecido de todos, refere-se à resistência mecânica das madeiras, que podem ser mais resistentes que o concreto convencional. Ensaios específicos de laboratório comprovam esse dado. A altas temperaturas, <strong>no caso de incêndios, a madeira leva enorme vantagem sobre o concreto e o aço</strong>. <p align="justify">Outro aspecto, que confunde a sociedade menos esclarecida, é a questão ecológica. <strong>Para o leigo, o uso da madeira significa devastação de florestas</strong>. Entretanto, <strong>é na</strong><strong> reflorestação que a madeira irá retirar o CO<sub>2</sub></strong> <strong>da atmosfera </strong>e que formará, com a água, através da fotossíntese, o tecido principal de sua estrutura e crescimento. Com esse processo irá conservar a umidade do solo, e preservar os mananciais hídricos. <p align="justify"><strong>Referências Bibliográficas:</strong> <p align="justify"><a href="https://web.archive.org/web/20140527111412/http://www.shigerubanarchitects.com/">www.shigerubanarchitects.com</a><br><a href="https://web.archive.org/web/20140527111412/http://www.jdg-architectes.com/">www.jdg-architectes.com</a><br><a href="https://web.archive.org/web/20140527111412/http://www.jmayerh.de/">www.jmayerh.de</a></p> <p align="justify"><strong>Leitura Recomendada:</strong> <p align="justify"><strong>></strong> Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo – FEC – UNICAMP.<br><strong><em>“Sistemas estruturais de edificações e exemplos”</em></strong><br>Departamento de Estruturas – DES – Bolsistas:<br>Marta Francisca Suassuna Mendes de Souza-RA 063060<br>Rafael Bezerra Rodrigues-RA 063777<br>Orientador: Dr. Nilson Tadeu Mascia – Campinas (SP)-Julho de 2008</p> <p align="justify"><strong>></strong> Faculdade de Engenharia Civil – UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.<br><strong><em>“Estruturas De Madeira”</em></strong><strong><em> – Notas de Aula</em></strong><br>Professor: Francisco A. Romero Gesualdo – Maio de 2003</p> <p align="justify"><strong>Links Úteis:</strong> <p align="justify"><a href="https://web.archive.org/web/20140527111412/http://madeirambiente.com.br/madeira-grandes-estruturas/www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp">CERFLOR</a><br><a href="https://web.archive.org/web/20140527111412/http://www.fsc.org.br/">FSC-Brasil</a></p> <p><em><strong>Texto do Eng. Élcio Ielpo do blog (</strong><a href="http://www.madeirambiente.com.br/"><strong>www.madeirambiente.com.br</strong></a><strong>)</strong></em></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-24925289262166357732015-04-23T09:57:00.001-07:002015-04-23T10:12:29.095-07:00Estruturas de Madeira - O que pode dar errado?<p align="justify">Quando se trata de construir em madeira, muita gente acaba não consultando um profissional capacitado e especializado pra fazer o projeto estrutural e acaba realizando o trabalho, vamos assim dizer, pelas “próprias mãos” ou até mesmo contratando algum carpinteiro confiando na palavra do mesmo. Nada de errado em se fazer desta forma, uma vez que a madeira é um dos pouquíssimos materiais que tem o conceito do “faça você mesmo” implícito. Peças curtas, leves e com alta resistência mecânica dão à madeira a praticidade que se precisa quando a obra não requer muitos detalhes técnicos e muita responsabilidade estrutural. Porém, já que vamos fazer “nós mesmos” o que pode dar errado ao se construir com madeira?</p><p align="justify"><strong>1) <span style="text-decoration: underline;">Flambagem lateral</span></strong> : Em outras palavras, é quando a madeira “entorta” lateralmente ou “encanoa”. Isso ocorre por um único fator, a relação entre base e altura da peça é desproporcional. A peça é muito “fina” e muito alta, aí ela acaba “encanoando” pra face mais larga, porque a base não é grossa o suficiente pra conter a tortura da madeira. É claro que essa propriedade está também ligada ao comprimento da peça. Quanto mais comprida, mais ela tende a flambar lateralmente.</p><p align="justify">Solução :</p><p align="justify">- Aumentar a espessura da peça (ou diminuir a altura!);<br />- Travar a peça pela lateral a cada “x” centímetros;<br />- <span style="text-decoration: underline;">Na prática</span> se a altura (h) dividida bela base (b) for menor que 4, não precisa (em teoria) de travamento lateral, veja alguns exemplos:</p><p align="justify">Uma vigota de 6x12cm temos h/b = 12/6 = 2 (não precisa de travamento)<br />Uma tabeira de 3x20cm temos h/b = 20/3 = 6,66 (precisa de travamento)</p><p align="justify">Obs.: Em assoalhos e decks muito largos pode ocorrer o “encanoamento” das peças por má secagem da madeira. O lado que fica “pra cima” tomando mais sol, seca mais rápido que o lado de baixo, mais úmido. A parte superior “encolhe” por evaporação da água puxando as laterais, e aí caracterizando o encanoamento. Pra evitar esse tipo de situação recomendo usar no mínimo 2 pregos, ou parafusos nas réguas e espaçar os barrotes entre 40cm e 50cm, pelo menos (pra assoalhos com 2cm de espessura).</p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-oAtTTDpvnJc/VTklH2qwznI/AAAAAAAAGpo/RUWCEWRUkKc/%25255BUNSET%25255D.png" alt="" width="500" height="281" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-_OjogtNRovg/VTklRYsiLkI/AAAAAAAAGpw/__wr90E_w_U/%25255BUNSET%25255D.gif" alt="" width="500" height="406" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-U7S_mDN5aO4/VTkmU06D56I/AAAAAAAAGp8/xxVb5Kalguo/%25255BUNSET%25255D.gif" alt="" width="500" height="573" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-UPXnRkCwBT8/VTkmf0190KI/AAAAAAAAGqE/mOGzjbv8KwU/%25255BUNSET%25255D.gif" alt="" width="500" height="291" /></p><p align="justify"><strong>2) <span style="text-decoration: underline;">Falha na flexão (flecha)</span></strong> : Uma das primeiras coisas que percebo em estruturas de madeira mal dimensionadas é a falha por flexão, a chamada “flecha”. É quando a peça “embarriga” pra baixo. Normalmente isso acontece por excesso de carga na peça e pode ter três estágios: O primeiro é a flecha pura e simples, muito comum de acontecer. Nela a peça embarriga, porém permanece torta, sem dano estrutural algum, apenas estético (mas feio!). O segundo é a falha na face superior das vigas onde ocorre a compressão das fibras, essa falha é mais rara e geralmente não causa o colapso da peça. O terceiro, mais comum e mais grave, é a falha na parte inferior da peça causada pela tração das fibras inferiores. É grave porque ela acontece por causa da tração das fibras mas imediatamente a peça é “rasgada” (cisalhamento), causando uma fratura irreversível.</p><p align="justify">Solução :</p><p align="justify">- Aumentar espessura e/ou altura da peça;<br />- Na prática ver qual o vão que a peça vai vencer (em cm) e dividir por 17 pra saber a altura aproximada da peça que vence este vão sem fletir, por exemplo:</p><p align="justify">Vão livre de 4,00m temos 400/17 = 23cm (aproximadamente, depende da carga solicitante e da espécie)</p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-_t9ANbMtwLE/VTkmrm-BqHI/AAAAAAAAGqM/6AVP9BdeO0I/%25255BUNSET%25255D.png" alt="" width="500" height="297" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-AfrOTWGqnWY/VTkmwuRVU1I/AAAAAAAAGqU/GvD0y4fhyVw/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="375" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-Nr8yvqqQ_ns/VTkm3XCBqFI/AAAAAAAAGqc/26pQsZSJh-E/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="375" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-BTdHegz7bDE/VTkm8Wo2xGI/AAAAAAAAGqk/etg-EEP-LX0/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="483" /></p><p align="justify"><strong>3) <span style="text-decoration: underline;">Cisalhamento horizontal</span></strong> : Uma das causas mais comuns de perda de resistência das peças de madeira é quando aparecem “fissuras” horizontais nas vigas. É como se a parte superior da peça “descolasse” da parte inferior, fazendo com que elas deslizem e assim aumentando a deformação. A fissura normalmente ocorre próxima dos apoios, na zona de maior carga cortante. É exatamente por isso que não dá pra simplesmente colocar uma viga em cima da outra pra vencer um vão maior. Elas vão “escorregar” entre si e deformar igualmente.</p><p align="justify">Solução :</p><p align="justify">- Correto dimensionamento das vigas;<br />- Em vigas duplas usar parafusos, anéis metálicos ou adesivo estrutural para fazer a união entre a peça superior e a inferior, de modo à zerar o escorregamento entre as peças;</p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-2qO9d0Dcv0k/VTknDzgT3gI/AAAAAAAAGqs/-xQWRkgwZxU/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="374" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-DhqNjfcebRY/VTknI3WOw0I/AAAAAAAAGq0/DS9BlKIB-kI/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="84" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-vqxrzlt2jBw/VTknNGg9UPI/AAAAAAAAGq8/RcKpAJp4SI0/%25255BUNSET%25255D.gif" alt="" width="500" height="568" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-lQW-_CJ-_UI/VTknR2C6wDI/AAAAAAAAGrE/xFs_GFcz2HY/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="364" /></p><p align="justify"><strong>4) <span style="text-decoration: underline;">Exposição à umidade</span></strong> : A causa mais grave do colapso nas estruturas de madeira, sem dúvida é a deterioração das peças por exposição à umidade. Peças úmidas atraem fungos apodrecedores, insetos xilófagos, causam amolecimento das fibras e reduzem a resistência da madeira.</p><p align="justify">Soluções :</p><p align="justify">- Usar madeira seca sempre que possível;<br />- Aplicar produtos hidrorrepelentes (stains, vernizes) na superfície das peças;<br />- Usar a espécie correta para cada tipo de aplicação;<br />- Evitar contato direto com a terra nas fundações;<br />- Proteger a face das peças expostas à umidade com um rufo;</p><p align="justify">Lembre-se sempre : Madeira pode molhar sim, só não pode acumular umidade!</p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-37x_xtrf1ig/VTknd6KyrSI/AAAAAAAAGrM/-jV8PuQgoxU/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="375" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-6FUovXB4t1g/VTknhXDA_dI/AAAAAAAAGrU/XADwS3Lw_zQ/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="361" /></p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-scq3HAgmXeU/VTknz4bEjaI/AAAAAAAAGrc/86sIK016GvM/%25255BUNSET%25255D.gif" alt="" width="500" height="393" /></p><p align="justify"><strong>5) <span style="text-decoration: underline;">Conexões mal feitas</span></strong> : Tenha sempre em mente que a madeira tem baixa resistência à esforços perperdiculares às fibras, tem pouca resistência ao cisalhamento (corte) e tem resistência bem favorável à compressão. Por isso, evitem conexões complexas, especialmente aquelas que solicitam as tensões perpendiculares e cisalhamento (corte) das fibras. Sempre que possível, projete conexões que solicitem a madeira à compressão. Quando usar ligações com pregos ou parafusos, na prática, dê um espaçamento de 6 ou 7 vezes o diâmetro entre um elemento e outro, para evitar “trincas” entre eles.</p><p align="justify"><img src="http://lh3.googleusercontent.com/-A85V-y3g9dU/VTkn3x3kjKI/AAAAAAAAGrk/cBZl2DTURNo/%25255BUNSET%25255D.jpg" alt="" width="500" height="435" /></p><p align="justify">Claro que existem muitos outros fatores a serem considerados quando se constrói com madeira, porém espero que estas dicas os ajudem a construir melhor com este material tão fascinante!</p><p> </p><p><strong><em>Texto : Eng. Alan Dias</em></strong></p>Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-23660584709243184682015-02-23T06:20:00.001-08:002015-02-23T06:20:52.666-08:00Por que construção em madeira é sustentável?<p align="justify">Cada vez mais encontramos esse termo “Construção Sustentável” como uma espécie de rótulo para produtos dos mais diversos tipos. Esse excesso no uso desse termo gera muita confusão e não contribui para que os clientes finais tomem decisões que realmente os conduzam à uma construção sustentável. Para tentar organizar esses conceitos, a Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo lançou no início de 2012 o volume 9 do caderno de educação ambiental, que trata exatamente de Construção Sustentável (clique abaixo no ícone para baixá-lo). Esse caderno é muito interessante por trazer em linguagem simples os conceitos gerais sobre sustentabilidade, deixando claro que o conceito base da sustentabilidade: “desenvolvimento que permite o atendimento das necessidades das presentes gerações sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações”. Esse conceito foi definido pela Comissão Brundtland em 1987, como relatório dos 15 anos da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em 1972. <p align="justify">Por ser uma publicação oficial, considero uma referência válida para analisarmos a carga de informações desencontradas que são apresentados sobre materiais e sistemas construtivos ditos sustentáveis. O próprio caderno cita o termo “Green Washing” ou Verniz Verde, onde o fornecedor se prende a um único detalhe para vender seu produto como sustentável. É comum encontrarmos um material de construção que se diz ecológico porque é possível ser reciclado, ou porque parte dele é proveniente de material reciclado. Mas essas informações geralmente são parciais e não informam outros aspectos que vão contra os princípios de sustentabilidade, como utilizar matéria prima não renovável, emitir gases estufa na fabricação, gerar poluentes tóxicos, etc. <p align="justify">Utilizando os conceitos apresentados no Caderno de Educação Ambiental, verificamos que a madeira tem grande aptidão para a sustentabilidade, partindo sempre do pressuposto que trata-se de madeira de floresta plantada ou de manejo sustentável aprovado pelo IBAMA. <p align="justify"><strong>Material de fonte renovável:</strong> A madeira é o único material utilizado em estruturas que pode ser plantado, a matéria prima que a natureza utiliza é CO2, água e energia solar. <p align="justify"><strong>Baixa produção de energia para produção:</strong> A madeira é produzida basicamente consumindo energia solar. A energia utilizada no processamento e no transporte é ínfima se comparada com a energia necessária para produção de cimento, aço e alumínio. <p align="justify"><strong>Sequestro de carbono:</strong> enquanto os outros materiais estruturais emitem carbono para sua produção (na pagina 60 menciona-se que o cimento é responsável por 6% das emissões de CO2 mundial), a madeira sequestra o CO2 da atmosfera e o transforma em madeira. Utilizar a madeira como material estrutural faz com que esse carbono que estaria na atmosfera fique sequestrado na forma de madeira por toda a vida útil da estrutura. <p align="justify"><strong>Emissão de poluentes:</strong> A Madeira, como já dito, tem sua produção na fotossíntese, que consome CO2, água e energia solar e produz celulose e Oxigênio puro. O processamento da madeira gera como resíduo pó de serra e cavaco, que geralmente é aproveitado como produto secundário ou como fonte de energia para as próprias serrarias. <p align="justify"><strong>Transporte:</strong> O Brasil tem possibilidade de cultivar madeira em praticamente todo seu território. É possível encontrar serrarias de desdobre em quase todas as cidades brasileiras. Na região sul e sudeste, essas serrarias estão habituadas a serrar principalmente madeira de reflorestamento. Sendo um material local, valorizamos a sociedade no entorno da obra e reduzimos os custos de transporte e suas consequentes emissões de poluentes. Mesmo desconsiderando a possibilidade de consumir a madeira da própria região, a madeira tem os custos de transporte reduzidos por ser um material de ótima relação Resistência/Peso, levando à uma grande eficiência de material transportado e resultado estrutural. <p align="justify">(Texto do prof. Guilherme Stamato da <a href="http://www.stamade.com.br" target="_blank">STAMADE MADEIRAS</a>)</p> Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5214700022829015233.post-70122122880587993462014-04-15T11:35:00.001-07:002014-04-15T11:36:55.804-07:00Cálculo de calhas para telhados<p align="justify"><em>(Ler a norma brasileira NBR-10.844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais)</em> <p align="justify">Para o cálculo das Calhas devemos calcular, antes, a quantidade de chuva que vai cair no telhado. <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-HeE59hO-CiQ/U017pIOyciI/AAAAAAAAGW4/4OiM_o-dMMI/s1600-h/clip_image001%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image001" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image001" src="http://lh6.ggpht.com/-DODiAe3Lidg/U017qu2qQxI/AAAAAAAAGXA/gdOZNPpFqvg/clip_image001_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="364"></a></p> <p align="justify">A quantidade de água que uma chuva joga sobre um telhado varia em função de diversos fatores como o clima (tropical, equatorial, etc.), a estação do ano (primavera, verão, etc.) e a localização geográfica (norte, nordeste, sul, etc.). As Cartas Pluviométricas indicam a quantidade de água que cai e que é indicada em "milímetros". São geralmente a quantidade total de água que cai durante o ano. Dizem 80 milímetros por ano, por exemplo. <p align="justify">Para o cálculo da quantidade de água, não se leva em consideração tais fatores mas apenas a maior intensidade da chuva. Mesmo em regiões de poucas chuvas como no nordeste brasileiro, quando chove a chuva pode ter uma intensiade pluviométrica tão grande como uma chuva em São Paulo. Não é a quantidade total de água que cai mas sim a quantidade em um determinado tempo. Por isso, você deve ter muito cuidado ao consultar as Cartas Pluviométricas. O que importa para dimensionamento das calhas e condutores é a intensidade pluviométrica, isto é, os litros por segundo. <p align="justify">Um bom número para quantidade de chuva é o seguinte:<br><br><strong></strong></p> <h1 align="center"><font size="5">0,067 litros por segundo por metro quadrado</font></h1> <p align="justify"></p> <p align="justify">Este número corresponde a uma chuva com período de recorrência de 100 anos e com intensidade pluviométrica de 240 milímetros por hora aplicável na maior parte do território brasileiro. Entretanto deve-se tomar o cuidado em determinadas regiões que podem apresentar valores bem acima. Veja na norma NBR-10.844 uma tabela com as intensidades pluviométricas em diversas regiões do Brasil. Para um valor mais preciso consulte o serviço de meteorologia mais próximo e procure ter um mãos pelo menos 50 anos de medição. <p align="justify"><strong><u>EXEMPLO PRÁTICO:</u></strong> <p align="justify">Vejamos como calcular a quantidade de água nas calhas de um exemplo como o da figura abaixo. <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-jHmPGajLh2U/U017rpnksiI/AAAAAAAAGXI/ROtvjVvqhj0/s1600-h/clip_image002%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image002" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh6.ggpht.com/-hTuw4RBfYHM/U017sjwixZI/AAAAAAAAGXQ/QkUIrjPDn14/clip_image002_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="254"></a></p> <p align="justify">Essa casa tem apenas uma água (para facilitar a compreensão). O telhado mede 8 X 11,70 metros. <p align="justify">Primeiro você deve determinar os pontos de descida de água. Os pontos de descida devem ser livres de interferências como janelas, portas, antenas, etc. Vamos colocar 3 condutores de descida nas posições indicadas na figura acima. Observe que o telhado ficou dividido em 2 áreas. A Área 1 de 7,20 X 8,00 e a Área 2 de 4,50 X 8,00 m. <p align="justify">A água da chuva que cair na Área 1 será recolhida pela Calha 1. A Calha 1 tem duas caídas, metade da água corre para o Condutor 1 e a outra metade para o Condutor 2. Vamos chamar de V1 a vazão que corre para cada lado na Calha 1. Lembre-se que o ponto que divide a Calha 1 não precisa, necessariamente, estar no meio da calha, podendo estar mais próximo do Condutor 2 para que se tenha menos água correndo para o Condutor 2. Observe que o Condutor 2 vai desaguar bem perto da porta da Cozinha. <p align="justify"><strong><u>DETERMINAÇÃO DAS CALHAS:</u></strong> <p align="justify"><em>V1 = 0,067 X 8,00 X 7,20/2 = 1,93 litros por segundo</em> <p align="justify">Com o mesmo raciocínio, temos a vazão V2 que corre para cada lado da Calha 2. <p align="justify"><em>V2 = 0,067 X 8,00 X 4,50/2 = 1,21 litros por segundo</em></p> <p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/-OazG3iHDzUE/U017teFWQqI/AAAAAAAAGXY/UqNkzVD8T20/s1600-h/image%25255B3%25255D.png"><img title="image" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="image" src="http://lh4.ggpht.com/-rp_l55oMM1U/U017uvqc8vI/AAAAAAAAGXc/qjE2KRPOKRg/image_thumb%25255B1%25255D.png?imgmax=800" width="504" height="212"></a></p> <p align="justify">Consultando a tabela acima, vemos que a Calha 1 pode ter o diâmetro de 100 mm podendo conduzir até 7,1 litros por segundo. Da mesma forma, vemos que a Calha 2 pode ter tembém um diâmetro de 100 mm. Estamos com bastante folga e podemos até pensar em algum obstáculo para o escoamento dentro da calha. Por exemplo, caso haja um entupimento dos condutores 1 e 3, toda a água deverá ser conduzida pelo condutor 2. Neste caso, a vazão total será de 2(1,93+1,21) = 6,28 litros por segundo, ainda dentro da capacidade da calha. <p align="justify"><strong><u>DETERMINAÇÃO DOS CONDUTORES VERTICAIS:</u></strong> <p align="justify">Pela figura, observa-se que o condutor mais solicitado é o Condutor 2 pois deve conduzir a vazão V1 e também a vazão V2. <p align="justify"><em>VC2 = V1 + V2 = 1,93 + 1,21 = 3,14 litros por segundo.</em></p> <p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/-XeqBQFpiTGM/U017vkU542I/AAAAAAAAGXo/tgbzLkE4HdI/s1600-h/image%25255B7%25255D.png"><img title="image" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="image" src="http://lh5.ggpht.com/-P2S3LIWCe0c/U017w06Y5cI/AAAAAAAAGXs/wT9l1FCJK_E/image_thumb%25255B3%25255D.png?imgmax=800" width="504" height="262"></a></p> <p align="justify">Para atender à vazão de 3,14 litros por segundo, teremos que instalar um tubo de 100 mm com capacidade de 3,83 litros por segundo. <p align="justify">Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto. <p align="justify">A montagem das calhas começa pela peça chamada bocal de descida que deve ser firmemente fixada: <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-YUtf2cPL76g/U017xfu1lRI/AAAAAAAAGX4/xzQbZshp08U/s1600-h/clip_image003%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image003" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image003" src="http://lh4.ggpht.com/-mAVqXFFEvYA/U017zsgs9YI/AAAAAAAAGYA/brPKPCMMadc/clip_image003_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="225"></a></p> <p align="justify">Depois que terminar a fixação de todos os bocais de saída, começa a instalar as calhas.<br>Tomar sempre o cuidado de deixar um caimento de pelo menos 2% para garantir que a poeira, terra e areia que forem depositadas serão lavadas na primeira chuva.</p> <p align="justify"><strong><u>DETERMINAÇÃO DOS CONDUTORES HORIZONTAIS:</u></strong> <p align="justify">Chamamos de horizontais mas na verdade precisam ter um certa declividade. Com um caimento de apenas 1% já se consegue um bom escoamento de água. Entretanto, devemos sempre considerar que havrá partículas sólidas como terra e areia na água da chuva. Então o mínimo necessário será de 2%. Com esse caimento, consegue-se uma boa velocidade da água e essa velocidade é suficiente para carregar a areia junto.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-VDgBn-G7TEg/U017069Z8jI/AAAAAAAAGYI/dpkRuRkz210/s1600-h/image%25255B11%25255D.png"><img title="image" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="image" src="http://lh5.ggpht.com/-ztPCaa7HcgY/U0171mX5LUI/AAAAAAAAGYQ/lpoBJhZG0B0/image_thumb%25255B5%25255D.png?imgmax=800" width="504" height="323"></a></p> <p align="justify">A tabela acima leva em consideração a declividade mínima de 2%, tubo de PVC (rugosidade = Lisa). Para outros tipos de materiais não vale. Para tubo de cerâmica, barro, ferro fundido e canaletas feitas com concreto, consultar outras tabelas. <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-hfe5hHqaovI/U0172UUXQpI/AAAAAAAAGYY/Tg_pKIzcHCI/s1600-h/clip_image004%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image004" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image004" src="http://lh3.ggpht.com/-_DzPLdK4IW0/U0173C9tyRI/AAAAAAAAGYg/Ij-kfxKsgmE/clip_image004_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="254" height="241"></a></p> <p align="justify">Caimento de 2% significa que em um trecho de 1 metro ou 100 centímetros, o desnível deverá ser de 2 centímetros. <p align="justify">As calhas de PVC possuem um encaixe tipo macho/fêmea com anel de borracha que garante a estanqueidade. <p align="justify">As calhas de chapa de ferro galvanizados deverão ser rebitadas para garantia da resistência mecânica e estanhadas para garantir a estanqueidade. <p align="justify">NOTA: As tabelas de calhas e condutores acima já levam em consideração o envelhecimento das peças.</p> <p align="justify"><strong><u>CALHA TIPO MOLDURA :<br></u></strong><br>A Calha tipo Moldura é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte:</p> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-EPE6VMiRZCo/U0173hTcrJI/AAAAAAAAGYo/ITZ3UzZju8A/s1600-h/clip_image005%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image005" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image005" src="http://lh6.ggpht.com/-fbBXosaBNIo/U0174hxai3I/AAAAAAAAGYw/81mztepqvMw/clip_image005_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="204" height="169"></a></p> <p align="justify">Sua instalação se faz com o auxílio de Suportes de Ferro conforme o desenho seguinte: <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-5C2xBRPGzw8/U0175Om0mOI/AAAAAAAAGY4/5VDG7tPTZWA/s1600-h/clip_image006%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image006" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image006" src="http://lh5.ggpht.com/-WaW1S00sOW4/U01758BEJCI/AAAAAAAAGZA/DSA0t6tJJpQ/clip_image006_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="342"></a></p> <p align="justify">Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores.<br>O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, começa a acumular terra e areia.</p> <p align="justify"><strong><u>CALHA TIPO MEIA-CANA :</u></strong></p> <p align="justify">A Calha tipo meia-cana é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte:</p> <p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/-PzBf0BHI5TM/U0176bXuiCI/AAAAAAAAGZI/9SiOJaC1b0g/s1600-h/clip_image007%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image007" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image007" src="http://lh6.ggpht.com/-UrAKmCKqvAs/U0177EsIogI/AAAAAAAAGZQ/IRqdZF3agjc/clip_image007_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="254" height="156"></a></p> <p align="justify">Sua instalação se faz apoiando as abas sofre sarrafos conforme o desenho seguinte: <p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/-EjawuZ-GlJc/U01778hkIJI/AAAAAAAAGZY/EkMFj-auceU/s1600-h/clip_image008%25255B4%25255D.jpg"><img title="clip_image008" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="clip_image008" src="http://lh6.ggpht.com/-SbQSDBQG3xE/U0178ocqelI/AAAAAAAAGZg/onEzYpzQLWU/clip_image008_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="504" height="619"></a></p> <p align="justify">Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores.<br>O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, começa a acumular terra e areia.</p> Eng. Alan Diashttp://www.blogger.com/profile/10729299366235549584noreply@blogger.com0